Posso estar enganado, mas sempre vi o X3 como um SUV feminino, uma versão menor e menos bruta do X5. Digo isso porque a primeira coisa que me veio à cabeça ao ver a nova geração do modelo ontem foi “caramba, agora o X3 virou SUV de verdade”.
Realmente, existiam alguns traços muito delicados na primeira geração, como a grade e os faróis estreitos e a traseira com lanternas pequenas. A nova geração, como a BMW já sinalizava, ficou maior e mais forte. E, melhor, mais atraente, apesar das linhas simples e prevísiveis.
Foram quase 8 cm no comprimento, 4 cm na largura e 1,4 cm na altura além do entre eixos generoso de 2,81 m – o porta-malas agora comporta 550 litros em posição normal.
Mas o que encantou mesmo foram as novas linhas do SUV: o desenho dos faróis e das lanternas e o friso na lateral parecido com o do X1 deram um caráter mais forte e ao mesmo tempo sofisticado ao novo X3. O interior segue à risca as soluções da marca alemã, mas é bem mais envolvente que o do anterior.
Os americanos, onde o modelo será produzido, terão duas versões, xDrive28i, com motor 6 cilindros em linha de 240 cv, e xDrive35i, também um seis cilindros mas turboalimentado e com 300 cv. Já os europeus verão o xDrive35i também, mas com 306 cv, e uma versão a diesel, xDrive20d, com 184 cv – todos eles, como denuncia o “x”, vêm com tração integral.
O xDrive35i acelera de 0 a 100 km/h em 5,7 segundos e atinge 245 km/h com um consumo médio de 11,36 km/l. É essa certamente a versão que veremos no Brasil no final do ano, após o Salão do Automóvel.