Eis aí o Opel Astra 2010 ou, pela “tradição”, o Chevrolet Omega 2012!!! Pois é, se a GM no Brasil resolveu batizar a geração anterior de Vectra, o novo Astra só poderia virar Omega se viesse para cá. Brincadeiras à parte, o novo hatchback ficou bem legal, fazendo a geração anterior parecer rústica demais.
Eis aí a palavra que encontramos para defini-lo: um carro “refinado”. Também, está mais comprido, mais espaçoso e de linhas fluidas. Repare na janela-espia típica de modelos como o Civic ou o 307. Sinal que o coeficiente aerodinâmico deve ser bom.
A motorização é. O Astra terá motores de baixa cilindrada, mas potentes. São quatro tipos, de 1.4 a 1.6 litro, com potência variando entre 100 cv e 180 cv, com turboalimentação, menos emissão de poluentes e mais economia de combustível. Além desses, há outros quatro a diesel.
O mais bacana no carro, no entanto, é o pacote de equipamentos que inclui o chassi eletromecânico com sistema FlexRide, que oferece três tipos de ajuste de direção – standard, Sport e Tour. O Astra também vem com o ALF, que é um recurso que controla a iluminação dos faróis bi-xenon, e o Opel Eye, uma câmera frontal que detecta se o motorista sair da faixa de rodagem. Mas isso só funciona lá, onde as pistas têm sinalização. Imagine aqui, que não há demarcação nas ruas.
Como já dissemos aqui, esse Astra está muito distante do Brasil, ainda mais se a Opel for mesmo vendida. É muito sofisticado para o nosso bolso. Eu sei, muitos leitores já cansaram de ouvir isso, mas enquanto carro nacional custar o dobro que lá fora, não vai ter jeito.
O consolo é que o Cruze, atualmente sedã mas que terá um hatch também, compartilha a mesma plataforma Delta do Astra, porém, sem toda a tecnologia embarcada do Opel.