Até observá-la por alguns minutos parada perto de outros carros não havia percebido que os conjuntos de faróis e grades de dimensões incomuns acabam por dar uma impressão errada de tamanho ao modelo. A nova Montana é grande, maior em volume que qualquer outra picape dita compacta.
Sim, a caçamba não é a mais longa, mas com exceção disso o resto sobra. A largura do cockpit, por exemplo, é 5 cm maior que a da Saveiro. Espaço para cabeça e pernas também é superior ao da picape da VW e ao da Strada, da Fiat. A Hoggar, apesar de não ter sido medida, não parece capaz de rivalizar no aspecto cabine.
A medida que mais impressiona mesmo é o ponto H, a altura em que o motorista fica em relação ao solo. Nossa medição não é absolutamente exata, reconhecemos, mas gira em torno de 54 cm na Montana – isso na posição mais baixa. É cerca de 4 a 5 cm mais alta que a Strada e quase 10 cm em relação à Saveiro.
A sensação é de estar num utilitário, aliás, a boa visibilidade merece outro post. Agora, a Montana merece, sim, uma versão cabine estendida, embora o espaço atrás dos bancos seja bom. É uma vantagem da concorrência que faz diferença.