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Na garagem do Blogauto: Chevrolet Agile LTZ Sport

Chevrolet Agile LTZ Sport

Enfim, pudemos conhecer o Agile, o hatch que tem feito a Chevrolet feliz como há muito não ocorria. Vendas na casa das seis mil unidades, prêmios de carro do ano e por aí vai. Mas será que o carrinho é tudo isso mesmo? Aqui no Blogauto ele é polêmico: há leitores que detestaram, outros que não gostaram do visual e gente que curtiu, em menor número, é verdade. Veja o que achamos neste primeiro post sobre ele.

A versão que estamos avaliando esta semana e cujo teste será publicado no Fast Driver em breve é a LTZ, a top de linha, com o kit Sport, recentemente lançado. Basicamente, a diferença são as rodas aro 16 com perfil mais baixo e alguns badulaques esportivos como saias, spoilers e aerofólio.

O aerofólio e as rodas aro 16 do kit Sport

Com o tamanho da caixa de roda projetada pela GM, sem dúvida, o Agile merece rodas aro 16 para que o visual não fique tão estranho. Mas vamos às nossas primeiras impressões.

Ao sair da GM, notei duas coisas que me lembraram o Celta: a parte de cima do volante passa muito perto do painel da cobertura do painel de instrumentos e, sim, o mesmo volante é torto para esquerda, assim como os pedais. Não é para menos: a plataforma do Agile é a mesma da família que gerou o Classic e o Celta. Uma posição de dirigir pouco confortável, infelizmente.

Controle de ajuste dos retrovisores externos

Durante o trajeto, reconheço várias peças da casa: acionadores dos vidros elétricos, botões de ajuste dos retrovisores externos, luzes de cortesia, alavanca do freio de mão, hastes de seta e dos limpadores, tudo trazido de outros modelos da marca para conter custo.

Haste de seta e do piloto automático

Condenável? Não, exatamente. A Peugeot e a Citroën fazem isso assim como a Volkswagen, para citar dois exemplos. O importante seria compartilhar itens de qualidade e de funcionalidade, mas não é o caso dos levantadores dos vidros, pequenos e que não são do tipo “gancho”, mais seguros.

Acionadores dos vidros elétricos

Mas há novidades como o botão dos faróis e os comandos do ar- condicionado, ambos inspirados no Captiva e com elementos cromados. É plástico, claro, mas são práticos de usar e agradáveis ao toque.

Console central do Agile

Duas críticas que ouvi e li durante o lançamento, para mim, foram exageradas. Houve quem condenasse o visor do ar-condicionado, que não é digital, embora pareça. Tudo bem, não há ajuste automático, mas a peça é um capricho no acabamento que quase nenhum carro da categoria tem.

Painel de instrumentos do Agile

A outra crítica foi quanto ao funcionamento do conta-giros, cujo ponteiro “desce” quanto mais sobe a rotação. Pelo lay-out do painel, não havia outra solução a meu ver e não existe nenhum problema de leitura nele.

Amanhã falaremos sobre a concepção da carroceria, suas proporções e um pouco sobre ergonomia e praticidade do Agile.

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