Já havíamos adiantado esse assunto em setembro de 2009. Na época a Daimler negou que o CLC sairia de linha em 2010, considerando “a notícia sem fundamento”. Mas era verdade, como se soube agora que o modelo está prestes a parar de ser produzido em Juiz de Fora – 21 de dezembro é o último dia na linha de montagem.
A curta carreira do CLC foi uma tentativa da Daimler de dar algum sentido para a unidade de Juiz de Fora. Com o lançamento da nova geração do Classe C, a W204, a montadora preferiu dar um tapa no Classe C Sport Coupé acrescentando o visual do W204 a um painel remodelado. Com isso, a fábrica brasileira ganho um motivo para existir, mas mesmo assim o mercado local esperou meses até que a Daimler decidisse vendê-lo no país.
Teria sido melhor não fazê-lo, afinal quem comprou o cupê ficou com um mico nas mãos. Em seu lugar, os alemães produzirão o Classe C Coupé sobre a base da atual geração do modelo, como visto na foto de flagra do Autoblog.
Já Juiz de Fora passará a ser uma fábrica de caminhões, uma função que certamente a marca não imaginava desde a sua concepção.
O problema principal é que o consumidor europeu não engole porcaria como essa mercedes que foi rejeitada lá por ser de uma plataforma emendada com outra, que não trouxe o padrão de qualidade que estão acostumados num mercedes, daí o motivo de ele ter saído de linha aqui.
Essa estória da fábrica de caminhões é antiga, de 2008, e saiu noticiada em alguns veículos voltados ao público profissional de transportes – a MB estava desconversando o que todo mundo já sabia.
Mas não acho que o CLC tenha virado um mico – é um veículo bem interessante, esportivo, e terá mercado com certeza – MB é moeda corrente sempre.
Voltando ao Cupé C-Klasse – se for isso aí em cima, que desastre. Essa traseira horrorosa, toda recaída… sinceramente, se a MB lançar isso aí terei de rever meus conceitos.
Vai ser difícil a Mercedes lançar um coupe mais bonito do que o CL de 2000 e o atual E Coupe.
conhecendo a MB, é bem capaz que esse C Coupé seja chamado de CLC, apenas para não micar o nacional nos mercados onde foi vendido.
Tive 2 Classe-A e digo com propriedade que a liquidez deles era fantástica, e quando saiu de linha o nacional a MB confirmou que só trouxe poucas unidades do importado para não micar a versão antiga. E deu certo.
@Leandro Pi
Tenho um Classe A em casa e é o maior mico que já tive… já pensei inclusive em vender para ferro velho… as ofertas normalmente são em torno de 50% do valor de tabela do veículo…