Mercedes-Benz CLC

Mercedes-Benz CLC

Depois de adiar o quanto pôde, a Mercedes-Benz decidiu lançar o “nacional” CLC no Brasil. Para os que “pegaram o bonde andando”, explicamos: a marca alemã, sem solução do que fazer com a fábrica de Juiz de Fora, após o fim da produção do Classe A, resolveu transferir para o Brasil a produção do Classe C hatch.

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O modelo recebeu uma inusitada atualização, com visual inspirado na geração mais recente do Classe C sedã, mas mantendo o “corpo” do antigo carro. Como as suas vendas são pequenas comparadas às outras versões, a Mercedes não se animou a desenvolvê-lo novamente.

Moral da história: o ferramental foi mandado para o Brasil para dar lugar ao novo e Juiz de Fora passou a produzi-lo para 30 países. Mas, mesmo assim, nós ficamos de fora já que o preço da versão exportada é caro. Agora, a marca criou uma versão básica, que passou a vender no país desde o começo do mês.

O motor é um 1.8 Kompressor de 184 cv e 25,5 kgfm de torque, com câmbio semi-automático de 5 marchas. Há alguns equipamentos interessantes, como o Direct Control, uma suspensão com ajuste de rígidez, mas os bancos não trazem ajustes elétricos, por exemplo.

A Mercedes-Benz definiu o preço do CLC em R$ 124 900, ou seja, na faixa dos hatches Audi A3 Sportback automático (R$ 124 063), BMW 120i (R$ 134 850) e Volvo C30  T5(R$ 133 500), mas estes são menores e derivados de outras plataformas que não brigam diretamente com o CLC.

A pergunta é se o CLC venderá tão bem quanto o mais moderno sedã Classe C, líder de sua categoria.