Alguém se lembra da indiana Mahindra, que constrói, atualmente, três opções de modelos na fábrica da Bramont, no Pólo Industrial de Manaus (Amazonas)? A companhia vende por aqui o veículo Scorpio em versões utilitário esportivo, picape cabine simples e dupla. Pois bem, a companhia anunciou que passará a produzir, até o fim de 2009, mais um modelo no Brasil. Será uma espécie de minivan, que terá capacidade para oito pessoas e será equipada com um motor a diesel com tração 4×4.
Lá na Índia, a marca é conhecida por ter uma qualidade boa. Por aqui, é aceitável e tem lá sua legião de fãs. Mas qual será o grau de crescimento esperado por uma companhia do tipo em um mercado diferenciado?
Difícil responder? Nem tanto. Pawan Goenka, presidente da montadora, já deu a dica do motivo da aposta da Mahindra no Brasil. “Em médio prazo, pretendemos tornar a operação brasileira uma plataforma de exportação para toda a América Latina.”
O empresário Ratan Tata, dono de uma das empresas automobilísticas que mais tem crescido ultimamente, também vem da Índia. Ele já anunciou suas intenções de incluir seus produtos no mercado brasileiro, mas vem enfrentando alguns problemas. Recentemente, a chinesa Effa Motors também chegou por aqui, trazendo o carro mais barato do país, o M100.
Será que a vinda das companhias do outro lado do mundo vai ser uma tendência por aqui nos próximos anos ou é apenas o bom momento do mercado mundial de automóveis que está deixando as marcas empolgadas para atingir novos rumos?