Quatro anos depois de ser lançada, a família Logan chegou à marca de 1 milhão de unidades vendidas no mundo. Talvez a própria Renault não esperasse tanto, mas o fato é que o modelo chegou ao mercado na hora certa, em que muitos países em desenvolvimento precisaram substituir seus carros antigos por um veículo novo e barato.
Não é à toa que a base de produção do Logan seja a Romênia, ex-satélite da União Soviética, onde fica a subsidiária Dacia. Hoje, a família (que inclui o sedã, perua, picape, van e o hatch Sandero) é fabricada em seis países diferentes, incluindo o Irã.
Gostemos ou não dele, é um fenômeno. E vem mais por aí, como você já viu aqui no blog. O programa total prevê nove modelos até 2012. Dois já são conhecidos: um SUV light e um sedã, ambos baseados no desenho do Sandero e com interior mais sofisticado.
O Brasil é hoje o 6º maior mercado do modelo, com 37 220 unidades vendidas e um dos mercados onde a Renault vê mais possibilidades. Segundo ela, a relação automóvel/habitante aqui é de apenas 107 veículos para cada 1000 brasileiros. Na Índia, esse índice é muito pior: 9 para 1000.