Você tomaria um Guaraná Antarctica com rótulo da Pepsi? Comeria um hamburguer do McDonald´s com embalagem do Burger King? Ou, então, compraria uma camisa do Flamengo com as cores do tricolor fluminense? Pois é, para a Fiat a resposta é sim, como vemos nas primeiras fotos oficiais da “nova linha” da Lancia.
Antes que alguém lembre, sim, outras marcas fazem isso e eu lamento por cada uma delas. Comprar um Peugeot 4007 ou um Citroën C-Crosser sabendo que é um Mitsubishi Outlander não faz sentido algum. Se nos identificamos com os valores de uma marca, seja lá de qual produto, buscamos isso na hora da compra.
Ou seja, se eu quero um 300C vou a um concessionário da Chrysler. Se os europeus não fazem isso porque não gostam dos carros da marca americana o fato de transformá-los em Lancia não deveria resolver o problema.
Até mesmo as experiências de troca de DNA que algumas fizeram nem sempre deram certo. Basta lembrar do Jaguar X-Type, um Mondeo inglês. Ou do Ford Ka europeu, um Fiat 500 com ares modernos.
Mas, então, por que algumas montadoras insistem nisso? Talvez uma das razões seja o fato de poder renovar ou completar sua linha em tempo recorde. No caso da Chrysler e da Lancia era uma questão de sobrevivência.
Curioso que a Chrysler esteve à beira da falência justamente porque a união com a Daimler tenha dado errado e seus veículos tenham perdido a identidade. Que ironia.
Impressionante como a Chrysler não sobrevive sozinha
E quem não se lembra da associação FORD & VW que gerou a Autolatina? Para alguns, a "AUTOLATRINA", que quase desmontou a Ford no Brasil. "Versailles" com cara de Santana (ou era o contrário)??? Apolo com cara de Verona ou vice-versa… Carro Ford, que era acabamento excelente, de repente vinha com plásticos ordinários e mal acabados (made im VW)… Pointer (se não me engano, era plataforma de Escort com "casca VW"…perda total de identidade que só prejudicou a FORD.
ei!
O Delta não é projeto Chrysler! Este, junto do Ypsilon, são os únicos genuinamente Lancia. Quer dizer, quase, pois o Y é um Fiat 500 aumentado e o Delta, um Bravo ou um Giulieta vestido a caracter!
Lancia Grand Voyager – a piada do século… viajaram forte na maionese!
Queria que a Fiat colocasse estes carros no mercado brasileiro com o logo da FIAT. Melhor clone Chrysler com logo Fiat do que um UNO 100% genuino caro horrores. Não vejo problemas. Queria eu ter a sorte que a linha FIAT fosse renovada como esta.
Eu nao concordo com Hugo e como a nota em geral . Na argentina Versailles chamado aqui Galaxi sim ser um suceso de vendas tuvo um bom resultado e muita gente sim imformacao que nunca compraria um VW acabo comprando ese mesmo carro porque era "da Ford", por isso penso que a algumas pessoas estos clones podem ter algum suceso. Tambem nao concordo que Autolatina perjudicou a FORD, porque os Escort tiveran os motores Ap que eram melhores a os que montavan antes, e muita gente estando informada compro esos carros por la mecanica e hoje se procuran esos carros por su mecanica VW.
Pelo menos n sei vocês mas eu gostei mais do 300 à la Lancia, se fosse pra escolher entre o 300 e o Thema, pela frente eu ficaria com o Thema. Bela grade.
É incrível a má vontade da mídia com a Fiat , de uma maneira geral .
A empresa é a que mais investe no Brasil ( disparado ) , a que mais vende ( há longos nove anos ) mas tem sempre uma " notinha " contrária na imprensa.
Agora criticam a Lancia ( Italiana , só vende na Europa ) por vender com o seu logo carros da Chrysler ( norte-americana ). Ué , acabou a charada já que uma vende em Roma e a outra em Chicago . Simples , não ? Não para os brasileiros , não é ?
Ah , já tem foto do Uno 2P na internet ( blog autossegredos ).
@Leandro Pi
Mas ao contrario do Bravo, o Delta e Giulietta tem suspensão traseira independentes.
Os Lancia mereciam uma carroçeria exclusiva assim como os hatches citados acima, para manter a identidade da marca, desse jeito a Fiat mata a Lancia.
E mais uma coisa, Ricardo, não seria mudar o nome da Lancia Grand Voyager para Lancia Phedra ?
Engraçado… Criticar, muitas vezes, é arma da ignorância. O acordo que a FIAT fez com Governo Americano, foi de justamente expandir a venda dos veículos do grupo Chrysler no exterior, posto que 80% de suas vendas sao no mercado domestico. Portanto, nada maais logico do que essa atitude. Futuramente creio qua as duas marcas vao continuar compartilhando modelos, mas com projetos que correspondam a expectativA de clientes de ambas as marcas.
Sempre gostei da Dodge Journey, mas o preço é alto, poucas concessionárias no país, muitas delas Mercedes. Com este tipo de política consegui comprar a Freemont que é o mesmo Dodge (com menor motorização e cambio, mas ambos Dodge também) com as facilidades de uma rede de mais de 500 css Fiat no país. Então, às vezes é bom para o consumidor. Eu sei que tenho um autêntico carro americano na garagem, mesmo que esteja com o emblema italiano, não estou nem ligando para isto…o que importa é o produto.