A Kia ainda estuda importar o Rio, hatchback e sedã compactos que foram lançados este ano lá fora. A marca coreana até anda consultando internautas em sua página do Facebook para saber da receptividade do modelo. Se vier – e nós apostamos que sim – o Rio pode matar o Cerato hatch.
Por que? Porque o Rio é um hatch bem maior do que o se imagina. Segundo Rodrigo Mora, repórter do iG que o conheceu no Salão de Genebra, o Rio é quase do tamanho de um médio além de ser muito atraente ao vivo. O modelo usa motores 1.2 e 1.4, este de 108 cv, e pode ser equipado até com rodas aro 17 – imaginem isso.
No interior, a Kia oferece até alguns mimos que nem os modelos atuais mais caros têm como regulagem de profundidade no volante e computador de bordo acionado na direção. O ar-condicionado é digital e o espaço interno é muito bom.
Teoricamente, o Rio hatch se situa entre o Picanto e o Cerato, mas esse espaço no Brasil é “estreito”. O novo Picanto deve beirar os R$ 40.000 e um Cerato hatch não poderia custar mais que R$ 50.000 na versão básica. Como o Rio é muito mais chamativo que o Cerato além de fazer quase o mesmo que ele acreditamos que a Kia opte por separar as coisas: o Rio vira hatch médio na faixa dos R$ 45.000 e o Cerato permanece sedã. Com isso, não existiria aquele problema que alguns modelos têm quando usam o mesmo nome para versões hatch e sedã – caso do Focus, por exemplo.
Como dissemos, é uma teoria nossa. A Kia, animada que está, pode achar que vale a pena ter um produto em cima do outro, mas como ela tem dificuldade em trazer lotes maiores dos carros a ideia não é absurda – o próprio Gandini, presidente da Kia, nos disse anteriormente que só não trouxe o Cerato hatch ainda porque os coreanos queriam manter a mesma cota de importação do Cerato sedã.