Vou confessar uma coisa para vocês: detesto andar em carro pequeno e não é por arrogância ou preconceito meu. A razão é a falta de respeito de outros motoristas em relação aos compactos. Muitas vezes partindo de outros donos de populares mesmo. Sempre que estou a bordo de um deles nem adianta querer dirigir dentro do limite numa avenida qualquer, alguém cola na traseira e faz pouco da sua capacidade de dirigir. É uma espécie de “bullying” automobilístico, para apelar para um termo popular hoje em dia.
Já, quando dirijo carros maiores, mesmo devagar, pouca gente ousa buzinar ou te cortar a frente, entre outras manobras pouco amistosas. Acho uma pena porque em cidades grandes como São Paulo ou Rio ter um carro pequeno é uma vantagem imensa seja na hora de estacionar, manobrar ou trafegar por faixas ridiculamente estreitas – quem mora na capital paulista já deve ter elogiado nossa prefeitura pela adição de mais uma faixa na avenida Washington Luiz, perto do Aeroporto de Congonhas. A solução mágica de multiplicar as faixas refletiu em mais trânsito e ônibus e caminhões que ocupam duas faixas por absoluta falta de espaço.
Além disso, um carro urbano consome menos, leva uma ou duas pessoas com tranquilidade (80% da ocupação normal no meu chutômetro) e certamente não tem velocidade para causar tantas situações perigosas como as que vemos ultimamente. Claro que isso nas mãos de gente responsável.
Enfim, me alonguei acima para dizer que adoraria ver o Ray ser vendido no Brasil. O carrinho urbano da Kia apareceu finalmente, depois de ser flagrado diversas vezes e ganhar o nome provisório de TAM. Com visual bacana, dimensões modestas no exterior e soluções legais como portas traseiras deslizantes, o “kei car” coreano cairia como uma luva por aqui, mas nasceu para o público local da Kia. Pelo menos é o que se comenta lá fora.
Uma pena. Carros assim, com proposta econômica e não poluente, e sem arroubos de desempenho é que deveriam pagar menos impostos e não os nossos gastões “populares” que a cada ano ficam mais pesados, grandes e equipados. Com o Ray, eu continuaria recebendo buzinadas, mas pelo menos teria mais bom humor.
seu relato eh a mais pura verdade!! Jah vivi esta situacao qdo tinha um gol 1.0, e buzina, chingamentos etc era o q mais acontecia por parte de outros donos de carros maiores.
Pra nao falar em estradas qdo no sofrimento de 1.0 pra ultrapassar outro carro e na sua traseira vem outro piscando farois, buzinando e qse passando por cima! Carro 1.0 nunca mais!!!
Bacana o carrinho, mas será que venderia aqui?
O consumidor brasileiro compra fantasias, não consegue enxergar a realidade dos automóveis, e provavelmente um veículo assim ficaria as moscas nas concessionárias, a menos que viesse bem equipado e com preço de Picanto.
eu acredito que venderia sim o brasileiro compra tudo por isso que ta esse bando de carroças ha decadas ai, nao me refiro ao carro da materia!
@Brasileiro com vergonha na cara
Ocho que o "GEY CAR" rsrs não faz o tipo dos Brasileiro.
Tá aí…gostei! Fez meu cabeção! E como disse o Meyer:
"Carros assim, com proposta econômica e não poluente, e sem arroubos de desempenho é que deveriam pagar menos impostos e não os nossos gastões “populares” que a cada ano ficam mais pesados, grandes e equipados."
Que um dia as nossas aliquotas mudem de potencia para nível de poluição…älô Brasilia!!!
Muito simpático o carro. Acho até que venderia bem aqui, salvo o valor com o novo IPI.
pra mim tudo depende do piloto ao volante. Viajei essa semana para Vitória e na estrada topei com uma fila de caminhões (5) e um Fusion e um Astra colado nos mesmos e que ficaram alguns minutos sem decidir uma ultrapassagem. Passei primeiro o Fusion, depois o Astra e fui negociando as ultrapassagens com os caminhões um a um – sem forçar ou cometer imprudencias. No fim, Fusion e Astra estavam me 'seguindo'. Detalhe, estava com um Gol G5 1.0…
Apenas nunca vi e também não entendi, foi a questão das aberturas das portas, que são diferentes.
visual mto estranho para os padroes brasileiros, mas na duvida quwm sabe se venderia bem!! acho dificil!
o problema do baixo poder aquisitivo é que o coitado do golzinho 1.0 tem que fazer o papel de todos os usos de todo mundo da família: tem que ser barato pra parcela ficar em R$ 399 em 36 meses, tem que ter espaço no porta-malas pra ir pra Praia Grande, tem que ser pequeno pra ser prático na cidade, tem que ser grande o suficiente pra pegar estrada, tem que ter 4 portas pra receber a criançada, tem que ter motor pequeno para pagar menos imposto (mas tem que ter "toque em baixa), tem que ser flex pro cara se iludir que encher o tanque a 60 reais é "barato" e ainda ter um design que agrade a todos e ser vendido basicamente na cor prata. Por isso o golzinho é um carro popular: ele é mais ou menos em tudo! (OBS: usei o Gol de exemplo, mas pode ser Celta, Uno, Ka…. afinal, convenhamos, o Gol é o melhor dos lowcost)
é um gay car mesmo haha
carro alto sem nenhuma estabilidade um carro desses fazendo uma curva a 20km/h tomba o design parece um inseto