A Kia confirmou que o novo Picanto chegará ao Brasil com motor flex 1.0. A novidade é que o propulsor tem três cilindros e potência de 86 cv, mas o preço deve subir cerca de R$ 1 mil.
A montadora coreana apresenta nesta terça o Soul flex e o Sportage, modelos que devem responder por um terço das vendas em 2011. O Soul, aliás, já sentiu o impacto da mudança, passando a vender acima de mil carros por mês. Já o Sportage será meio que relançado em abril, quando a marca promete entregar ao menos mil unidades/mês, com picos de 1.800 carros.
A Kia desistiu de trazer o Cerato hatch, ao menos agora. Os três modelos que chegarão em 2011 são o Picanto, o Koup (nova data é maio) e o Optima, em outubro.
Se tudo der certo, a Kia terminará o ano com 104 mil emplacamentos, um volume que a faz brigar hoje com Peugeot, Citroën, Toyota e, talvez, a própria Hyundai.
Só falta saber o preço. Capricha Kia e vocês vão dominar o mercado. Mas cuidado com o ágio…
A KIS ta de brincadeira. O que houve com o Cerato hatch??? Traz o carro pro salão do automóvel, anuncia lançamento e agora nada!!!
Falta a Kia trazer o Pro c'eed que é comercializado na Europa e segundo a Kia, é caro para o mercado brasileiro, além do Cerato hatch. Os dois são próximos em disputa de mercado, mas enquanto um está para Polo, ou outro está para Golf na concorrência de mercado.
Falta o Kia Rio.
Falta a Sportage Turbo que é ofertada nos Eua.
… ou seja, a quantidade de novidades da Kia, tem baixa representatividade no Brasil.
A Hyundai também fica devendo o i20, i10, Avante, ao invés de só colocar o 1.8 no Avante deveria colocar também o 2.0 do i30, falta o Sonata 2.0…
Se os belos produtos dessas duas montadoras que são uma única empresa na Coréia S. tivem todos em peso no Brasil, já haviam arrebentado com a concorrência, principalmente o Rio, o Avante, o i20 e Pro C'eed.
Ai eu queria ver se não chegava Fiesta Hatch, 207 de verdade enquanto não lançam o 208 na Europa, C3 e Polo novos, 308 e novos Golf e C4…
O mercado automotivo no Brasil é mal gerenciado pelas montadoras e governo.
engraçado, pq as vendas aumentaram por causa do flex se o alcool definitivamente não vale a pena?
Ou alguém aqui acha que os usineiros vão baixar o preço do etanol depois da entresafra para os níveis do ano retrasado???
Bom dia amigos,
Desculpem a mensagem "out of topic", mas tenho uma dúvida. Trabalhamos com estética automotiva e temos problemas em classificar corretamente os veículos por tamanho, e isso influencia nos valores cobrados dos clientes. Existe uma regra para tal classificação? Onde posso encontrar mais detalhes? Se alguem puder ajudar, ficamos agradecidos.
Grande abraço a todos.
PRA mim carro flex tinha que ser DIESEL/ALCOOL E GASOLINA/GNV, pois o alcool definitivamente não vale a pena.
E não é carro flex e sim carro bi-combustível. Já que flex aceitaria qualquer coisa…
@Leandro Pi
Os preços não serão os dos valores de anos anteriores, pois preciso Leandro estar atento para o fato de que saímos de uma crise internacional, que afugentou os investimentos no setor.
Os empréstimos para novas usinas, ampliações das mesmas, investimentos em estoques, manutenção, controle de capital e etc além de serem indexados ao dólar, fazendo com que as dívidas que era X, do dia para noite passou a ser 2X, dobrando seus débitos logo após os anos de 2007, 2008 e parte de 2009 que tiveram custo de produção do etanol maior do que o valor que era comercializado nas Usinas nesses anos citados que variaram na maior parte do ano entre R$0,50 e 0,70 por litro livre de frete e impostos, ou seja, trabalharam por 2 anos no vermelho e logo a seguir pegaram a pior crise desde o Crash de 1929.
Hoje o litro do etanol está em R$1,63 sem impostos nas Usinas e apesar do preço estar proporcionando aos Usineiros se capitalizarem para cobrir prejuízos e dívidas anteriores datadas do período entre crises, não deixou o setor em festa, pois eles PEDIRAM FORMALMENTE, ao governo federal para que importasse etanol para segurar os preços e aumentar a oferta. Isto é uma demonstração de responsabilidade e compromisso do setor.
É importante ficar claro, seja no comércio, indústria ou qualquer empresa de qualquer ramo, que trabalhar no vermelho é motivo para quebrar e fechar as portas.
Também é importante lembrar, que os investimentos internacionais diminuíram significativamente para implantação de novas usinas, para reforma de canaviais, já que se não tem preço (como não tinha), não dá para reformar maquinário e plantar e adubar a cana-de-açucar, provocando obviamente a diminuição da produção de etanol.
Outros dois fatores importantes desse tema, são as questões do aumento da frota flex no Brasil, enquanto a produção de etanol não acompanhou a produção de autos, já que tivemos redução de IPI e o Brasil bateu recordes de vendas de auto, bem como, toda a enxugada pelo Banco Central de dinheiro disponível para empréstimo em investimento do setor.
Mas uma consideração ao tema, não pode ser esquecida é a falta de responsabilidade do governo em organizar estoques de etanol para o período de entressafra.
Enfim, o Brasil vem aumentando sua inflação, seus juros nominais e toda a indústria e comércio em geral tem repassados parte desses aumentos para a população. O Governo ao invés de aumentar os incentivos para aumento da oferta dos produtos, favorecendo a produção de eletrônicos, roupas e etc, prefere aumentar o IOF de 2,38% para 6,38% de maneira a coibir a importação de pessoas físicas e jurídicas que compram com cartão. Isso ao invés de baixar os preços, fará o inverso, subindo mais os preços e a inflação, tudo para diminuir o déficit da balança comercial, quando na verdade o governo deveria é enxugar os gastos públicos para baixar os juros e aumentar o crédito para produção.
Mas quanto ao etanol, não podemos esquecer que temos a opção de abastecer com gasolina.
Particularmente, mesmo que o preço do etanol dobre frente a gasolina, eu continuo a abastecer com etanol devido ao melhor desempenho em retomadas, acelerações nas esquinas e contribuo para o meio ambiente.
Falando em meio ambiente, existe uma visão equivocada dos carros elétricos, dizendo que são ambientalmente corretos que não poluem e etc. Mas devemos lembrar que o Brasil e boa parte do planeta tem dificuldades para suprir hoje a demanda de energia que o mundo necessita para o presente. Agora imagina, com a frota do planeta usando carros energéticos, o quanto de hidrelétricas que inundam e matam animais e árvores teriam que aumentar, o quanto de termoelétricas que são uma das mais poluidoras produtoras de energia, e sem falar na energia atômica que fica o exemplo do Japão e da Rússia.
Portanto carro elétrico que não é barato e nada ecológico estou fora. Prefiro um etanol que se explodir um reservatório de combustível, pega fogo e o próprio fogo o consome, do que uma USINA ATôMICA QUE SE EXPLODIR, faz todo o ecossistema ser comprometido, além da saúde dos seres humanos POR SÉCULOS DE EXISTÊNCIA.
A colheita da Cana a partir de 2014 por antecipação do próprio setor canavieiro, já que a lei permite até próximo a 2020, será por iniciativa deste setor colhida com máquinas sem qualquer uso de fogo, e hoje a colheita já é em mais de 50% de sua área colhida sem fogo no Estado de São Paulo, com algumas usinas colhendo 100% a cana crua "sem fogo".
Nós brasileiros, precisamos entender a ver as coisas sobre vários ângulos e analisar mais friamente, ao invés de apedrejar para depois perguntar se existe culpa o apedrejado.
Precisamos valorizar nossa fonte de energia que é modelo para o mundo!
Sei que ninguém é obrigado a concordar com os preços altos, mas para isso existe a contra partida que a excelente idéia do flex permite, que é ser ambiental com o álcool e ser financeiro com a livre escolha na entressafra com abastecimento da gasolina.
No Brasil existem vários setores profissionais, e o canavieiro é um deles.
Precisamos valorizar o que é nosso. Os Eua, fazem guerras com o Oriente para não ter seus suprimentos de gasolina interrompidos, nós não precisamos disso e o etanol é um desses motivos.
Abs.
@Comanche
Meu amigo o pro c´eed só não vem pq ele é produzido na europa assim como o kia venga, e por razão dos custos de produção o preço no Brasil seria muito caro, e parece que o Rio tbm será feito, por enquanto na europa, por isso ele ainda está em estudos, mas por conta da demanda ser muito alta, nós sofreremos um pouco p/ receber os modelos em detrimento de mercados como a europa e eua! uma pena, já que hj compraria qq Kia sem olhar p/ concorrencia, que é fraca!
Eu gostaria de saber, quem vai querer pagar 1000 reais a mais para ter um carro Flex, sendo que o alcool consome mais e está quase o mesmo preço da gasolina.
@Comanche
Face ao exposto, gostaria de reiterar meu posicionamento quanto à tecnologia flex especificamente para o Picanto: se o carro atualmente chega a fazer (comprovadamente) media de mais de 18km/l de gasolina, é um fator puramente psicológico torná-lo flex.
Porque um carro flex não aproveita 100% da eficiência energética de nenhum dos 2 combustíveis, logo acaba consumindo mais do que seu equivalente monofuel. Logo, se o à gasolina faz 18km/l, sendo flex vai consumir (na melhor das hipóteses) 15km/l na gasolina e 11 km/l no álcool.
Se tomarmos como exemplo os preços médios praticados para gasolina e álcool em São Paulo/SP (R$2,59 – gasolina; R$2,09 – álcool), resulta o custo por km rodado de R$0,16 para a gasolina e R$0,21 para o álcool no modelo flex, enquanto o modelo monofuel (só a gasolina) custaria R$0,14 por km rodado.
Isso no final de um ano, admitindo que um motorista usaria-o por 20 mil km, daria uma diferença entre R$400 e R$1400 por ano, bastante significativa pra quem compra um carro tendo a economia com combustível como principal fator para compra.
@Rodrigo
Rodrigo,
Se me permite, eu vou discordar da totalidade de seu texto.
Não concordo com vossa colocação a respeito do hipotético consumo de 15 e 11 km/l. Tal valor é aleatório e foge da análise concreta, ainda mais utilizando-os para parâmetro de custos por km ou período de tempo. Tal parâmetro não deverá jamais partir de suposição de consumo, mas sim de fato comprovado, sendo necessário os testes para melhor conclusão.
Também não concordo com o "fator puramente psicológico torná-lo flex", pois como menciono no texto, não utilizo por questões econômicas, tanto que menciono usar etanol, mesmo se o valor for maior do que o litro da gasolina, pois utilizo-o por motivos ecológicos e principalmente pelo melhor desempenho.
Devemos também entender que o etanol brasileiro é o produzido no planeta com o melhor grau de pureza, sendo este a ser utilizado na gasolina. Já o etanol fornecido ao consumidor para abastecer os autos em postos de combustível, possui água por determinação governamental, o que ao invés da aparência, não baixa o custo, mas sim aumenta o custo, tendo em vista que são necessários reservatórios distintos para separar o etanol anidro do hidratado, bem como também a produção industrial sofre interferência maior e soma de equipamentos para inserir água no etanol, afinal não é abrindo-se a torneira e simplesmente misturando a água ao mesmo. Se o governo adotasse normas que permita a comercialização ao consumidor final do etanol sem água, seria benefício para as Usinas, para a melhora do consumo, o rendimento e etc. Porém para tanto, é necessário o auto, principalmente os movidos somente a etanol sofrerem modificações que lhes permitam serem abastecidos com etanol puro. As Usinas agradeceriam, principalmente pelo fato de facilitar a exportação, já que fora do Brasil o comércio é de etanol puro "sem adição industrial de água".
Devemos considerar ainda, que seu cálculo utilizou para consumo anual o preço de pico de safra, o que também é um grave erro, prejudicando toda sua matemática, pois o etanol é uma commodities, e sabemos que commodities não fixa preço como é fixado o salário. Sofre ela a interferência da bolsa de valores, mercados internos e externos, aumento da produção de e falta do produto no mercado e outros fatores relevantes ligados a fórmula de cálculo do produto. Isso é para demonstrar que ao contrário do folclore popular "os usineiros sobem o preço do etanol", são os especuladores que aumentam suas compras de papéis de etanol para lucrar, fazendo subir seu preço de mercado.
O correto seria se você tivesse balizando seu cálculo pela média de preços do etanol (safra e entressafra) em regiões produtoras e não produtoras, pois uma verdade matemática sobre o etanol, vale para um Estado e não vale para outro Estado.
Quanto a questão levantada por você e muito comentado em outros blogs sobre a … "carro flex não aproveita 100% da eficiência energética de nenhum dos 2 combustíveis, logo acaba consumindo mais do que seu equivalente monofuel", gostaria de deixar o registro de uma matéria postada em outro site, considerando análises de profissionais capacitados, estudiosos, diplomados e pesquisadores (com conhecimento de causa e práticos nas pesquisas), em Universidades distintas, contestando a questão errônea levantada por muitos, sobre o maior consumo do auto flex quando comparados ao monofuel.
Segue abaixo:
Há muito se discute sobre o comportamento dos combustíveis e o quanto é ou não vantajoso abastecer com álcool ou gasolina. Atualmente, em todos os estados brasileiros, com exceção de Mato Grosso, a gasolina tem se mostrado mais favorável para o bolso dos motoristas. Mas o quanto vale a pena abastecer um veículo flex com álcool quando ele custa até 70% do valor do derivado de petróleo?
De acordo com alguns técnicos a migração não é prejudicial para o rendimento do automóvel porque o consumo médio da gasolina em um modelo flex é bastante semelhante ao de um que só roda com esse tipo de combustível.
“É até melhor no caso do flex, que tem uma taxa de compressão maior, o que melhora o rendimento do motor”, afirma Renato Romio, diretor da Divisão de Motores e Veículos do Instituto Mauá de Tecnologia.
Já para o professor do Departamento de Engenharia Mecânica da FEI, Roberto Bortolussi, a economia depende da maneira como o automóvel é utilizado. Nos dez minutos iniciais o motor flex trabalha frio e o sistema de injeção coloca muito mais combustível, afirma o especialista.
Por: Michelle Sá / Fonte: Protefer
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Portanto, eu também reitero minha posição à tecnologia flex, mas no meu caso sou favorável ao flex e totalmente ao etanol como fonte energética para automóveis, e as Usinas como fonte energética para produção de açúcar (alimento-energia), etanol (combustível, bebidas, farmacêuticos, higiene e limpeza…), bagaço da cana-de-açúcar (na produção de energia elétrica, alimento animal, adubação orgânica…).
Repito, essa tecnologia merece maior conhecimento, maior respeito, melhor orgulho pelo desenvolvimento e estágio avançado proporcionado pelas pesquisas avançadas diretamente ligadas a qualidade da matéria prima e industrial, escala de produção com custos mercadológicos propícios e etc.
Não adianta, ficarmos discutindo suposições, quando a valorização deste produto e livrar-se do preconceito, é a melhor escolha. Não quero com isso defender, o consumo do etanol com preço maior do que a gasolina, pois essa é uma escolha pessoal ou necessária de cada um, haja vista a EXCELENTE oportunidade proporcionada pelos flex, que nas entressafras da cana faz-se da gasolina a melhor fonte em termos financeiros.
Mas um fato ponderador, é que quando o etanol está a R$0,99 o Litro, ninguém reclama dos baixos preços praticados pelo mercado e que muitas vezes não cobrem o custo de produção das Usinas.
Se o flex, se o etanol, fosse um erro, não teríamos os Eua, Europa e Ásia envolvidas nesse mercado. O Audi A4 que é vendido na Espanha podendo ser abastecido com etanol, bem como, o Bentley que também usa etanol, não são erros estratégicos das montadoras para Europa, mas sim, soluções claras de progresso tecnológico.
Precisamos considerar ainda, que os motores comercializados no Brasil, são em sua maioria obsoletos se comparados aos novos motores vendidos na Europa, Japão, China e Eua. Se tais motores avançados receberem a a tecnologia flex, seus consumos serão significativamente melhores. E se os motores vendidos aqui, ainda são intermediários, o mesmo pode ser dito para o método de produção do etanol, pois a nova revolução tecnológica para produção de etanol, deverá ser disponibilizado no mercado no prazo de 2 anos com o etanol da 2ª geração utilizando a hidrólise para produção industrial e algumas outras alternativas.
O estágio avançado de produção da matéria prima utilizada pelas Usinas estão tão na vanguarda, que hoje as Usinas conseguem produzir o diesel vegetal e a gasolina vegetal com números absolutos de poluição menores do que os combustíveis fósseis, faltando apenas incentivo governamental.
Não é somente o Brasil que precisa mudar, é também nossa maneira de visualizar alternativas que trazem prosperidade para nosso país nos mais diversos setores que rodeiam a sociedade brasileira.
Eu tenho orgulho do avanço do Brasil nessa questão energética, isso não resta dúvida pode acreditar. Prefiro valorizar e acreditar no real e palpável progresso desse setor, do que criticar sem conhecimento de causa, e valorizar produtos externos, enquanto o mundo valoriza o que é propriamente deles, e muitos de nós faz o contrário desvalorizando nosso patrimônio histórico, cultural, tecnológico e valorizando o exterior.
Desculpem o texto enorme.
discordo dos analistas das citaçoes do comanche. o que conta é que na minha casa um carro monofuel é mais economico q o flex. sempre foi. tanto é q agora meu pai saiu d um g5 1.0 flex para um i30 a gasolina 2.0 e o consumo é o mesmo no transito, 8,9km/l com ar ligado. mas essa é uma comparaçao minha. outros carros da familia com mesma motorizaçao mas alguns flex e outros nao com valores bem difentes, os monofuel melhores q os flex. Pena o phkanto novo vir flex!
@kdu ce
Então Kdu ce, eu até entendo sua colocação, existem muitos comentários que seguem na mesma conclusão que a sua. Mas como fica o trabalho científico dos acadêmicos das universidades citadas no texto acima que afirmam com convicção que a questão do consumo flex e monofuel é totalmente diversa desta que você defende.
Obrigado por ler meus dois longos textos.
Cara eu acho que os academicos podem estar certos ou nao. Não ponho fé que todos os carros saiam das montadoras iguais. Afinal aqui é Brasil.
Mas eu falei uma realidade em minha vida infelizmente. Se la em casa demos azar ou não e se eles tiveram sorte ou nao, bem ai é outa história.
Não querendo duvidar deles, mas eu já li trabalhos cientificos e de conclusões de cursos que pessoas avaliavam os produtos de forma errada e obtinham resultados esquisitos. Eu tbm leio revistas e sigo muitas opiniões, mas sempre gosto de tirar a prova dos 9.
AGORA SOBRE O PICANTO…. rapaz esse pikanto ai que faz "comprovadamente" 18km/l é um achado viu… porque ao menos aqui na cidade são poucos que fazem mais q 12km/l com ar ligado. eu estou curioso para saber sobre o consumo do novo Pikanto, pois gostei do designer mais esportivo do carro e que terá um motor 1.0 com 86cv (beuirando um carro 1.4 nacional). Dai estou curioso para saber qual será seu consumo. Se ficr 9km/l brigando com os unos e gols da vida.. para mim estará ótimo.
PS: espero q o etanol baixe!
@Kadu ce
Também torço para que o preço caia, aliás já está caindo, veja a matéria da Folha.
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31/3/2011
Álcool da nova safra faz o preço cair 9% em usinas do centro-sul
Folha de S. Paulo – SP
O preço do álcool mudou de tendência. Após ter registrado preços elevados nas usinas, volta a cair na região centro-sul. A alta nas usinas levou o consumidor paulistano a pagar até R$ 2,80 por litro nos postos, onde a queda não deve ser imediata.
Ontem, o preço de referência do álcool hidratado foi de R$ 1,537 por litro em Paulínia (interior de SP), com recuo de 9,3% em relação ao pico de R$ 1,694 da quarta-feira da semana passada.
ALTAS E BAIXAS
Cientes desse cenário, os participantes do mercado futuro de etanol hidratado da BM&FBovespa apostam em maior estabilidade dos preços neste ano, ou seja, os preços médios praticados nas usinas devem superar os da safra que se encerra.
Cotado atualmente por R$ 1,54 nas usinas, conforme pesquisa do Cepea, o preço do hidratado deve cair para R$ 1,13 em abril e ficar próximo de R$ 1 de maio a outubro. Volta a subir em dezembro (para R$ 1,16) e atinge o pico em fevereiro de 2012: R$ 1,20 por litro, bem abaixo do atual R$ 1,54 por litro.
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Também acho que será surpreendente o Picanto fazer 18km/l, mas vamos esperar os testes das revistas para termos uma noção real, já que os valores das montadoras sempre dão a mais, pois as condições de testes de fábrica, sempre são propícias para o baixo consumo. Mas o carro ficou show de bola.
@kdu ce
e
@Comanche
Minha irmã tem um Picanto manual 2009 que já está com 60 mil km. Pegou desde zero. Faz média de 18 km/l porque pegamos muita estrada (Rodoanel).Como o Picanto não tem CP de bordo tem que ser pelo velho método do tanque cheio, então fica difícil mensurar o consumo só em cidade… Antes dele ela teve um Celta 1.0 flex que não passava dos 11 km/l na gasolina (no álcool até que era econômico, fazia uns 9 km/l)
Mas se serve de parâmetro, meu Suzuki SX4, que é 2.0 também, faz média de 12 km/l no mesmo contexto (uns 60% de Estrada e uns 40% de trânsito). Na cidade com ar ligado, o consumo mais baixo que consegui com o SX4 foi de 8 km/l. Todos esses dados auferidos no computador de bordo e comprovados no teste do tanque cheio.
@Rodrigo
Se familiares do Rodrigo tem um Picanto e ele afirma fazer 18km/l, é conveniente respeitar esse valor como critério de análise!
Quanto a comparação com o Celta 1.0 flex não serve de base, pois a comparação parte do mesmo motor flex para o mono e não de flex para mono de outra montadora.
Da maneira como o Rodrigo está informando, fica evidente que o motor do Picanto é superior ao motor do Celta, porém essa superioridade é tecnologia embarcada, e não um fator flex que resume a um conjunto "extra motor" como bicos injetores, central do módulo de combustível, algum dimensionamento novo das camisas, pistões…
Tanto é que se pegarmos o motor do Celta anterior movido somente a gasolina, nunca que ele fará os mesmos 18km/l que o Picanto do Rodrigo faz.
A comparação precisa ser Celta mono x Celta flex e Picanto mono e Picanto Flex, e ainda observados se nas mesmas potências, torque e etc, pois se tenho um mesmo motor sendo AMBOS a GASOLINA (esqueçamos o flex, neste caso) e a montadora altere os números de potência…torque (sem falar no câmbio e troca de relações de marchas), já é suficiente para alterar o consumo, o que não significa que a culpa está no combustível, já que os dois são a gasolina. É fato que se ganho potência sem qualquer alteração para nova tecnologia que permite economizar combustível, ou seja, se pura e simplesmente aumento a potência do motor, POR SI SOMENTE ELE JÁ AUMENTA O CONSUMO.
Se tenho um carro com maior desempenho, potência, torque, sem apelar para embarcar nova tecnologia nesse motor, o consumo claramente aumenta, afinal motor mais potente dentro do mesmo contexto tecnológico, consome mais, mesmo utilizando o mesmo combustível, é isso que os Acadêmicos citados acima afirmam.
Para aqueles que gostam de investir no mercado de ações e necessitam tomar conhecimento da produção das empresas, das commodities e etc, é preciso estar atento a total informação de onde se investe.
Assim, segue duas informações que em parte explicam a situação atual do mercado, bem como a condição futura para este mercado.
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Algumas pinçadas dos jornais nas datas de ontem e hoje.
O governo admite que as margens dos usineiros são apertadas – o momento atual é tratado como "exceção". O núcleo decisório avalia, internamente, que essas margens são "deprimidas" por dois motivos: os custos de produção têm crescido e o governo segura de "forma artificial" os preços da gasolina. Isso impede uma livre flutuação nos preços do etanol, quase sempre balizado pelo derivado de petróleo.
As distribuidoras já foram avisadas sobre a urgência de reduzir suas margens para compensar a nova política. Há "forte incompatibilidade". O governo também sabe da opção dos usineiros pela produção de açúcar em detrimento do etanol. Hoje, a remuneração da commodity supera o etanol em uma média de 75%. Mas debita parte do problema à grave crise vivida pelo setor a partir de 2008.
Os especialistas entendem que o atual desequilíbrio tem raízes na crise de 2008. Antes disso, os usineiros usavam capital de giro para investir em novas plantas. A crise financeira global derrubou o setor. As empresas ficaram sem dinheiro para pagar dívidas de curto prazo e foram vendidas. O setor passou por "desnacionalização" – estima-se que 35% das usinas estejam com estrangeiros. E o movimento teve outro efeito colateral: as múltis compraram as usinas, mas pouco investiram em novos projetos, o que ajudou a frear a oferta de etanol. "Só trocou de mãos. Não teve investimento", diz uma fonte do governo. Saíram de cena gigantes como Santelisa, NovAmérica, Vale do Rosário e Vale do Ivaí. Entraram os estrangeiros ADM, Louis Dreyfus, Bunge, Tereos, Abengoa, Shree Renuka. "E o governo não fez nada para impedir ou suavizar isso", avalia a fonte graduada.
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Portanto para uma breve análise, pode-se ousar em dizer que em grande parte não existe mais o tradicional "Usineiro" neste setor, e quando ainda existe o "Usineiro", ele não tem o domínio do mercado, já que as MULTINACIONAIS correspondem por 35% de todas as Usinas, mas a correspondência na produção é muito maior do que 35%, já que são das multinacionais as maiores e melhores Usinas do Brasil, sem contar que as multinacionais tem controle do mercado, pois possuem rios de dinheiro de suas matrizes e de seus grupos de investidores, permitindo na maior parte das vezes o controle sobre o mercado.
Assim devemos ficar atentos, para não dizermos ou pensarmos algo totalmente sem sentido com a realidade do setor e os preços praticados, precisamos nos inteirarmos sobre o assunto, para não passarmos como desinformados que diz algo que desconhece.
Uma outra análise diz respeito a remuneração que o açucar promeve se comparado com o etanol, ou seja, a remuneração do açucar é 75% maior do que a do etanol.
Eu pergunto. Algum comerciante que vende shorts e camisetas em sã consciência, lucrando 75% mais com camisetas, irá destinar a maior produção para shorts ou camisetas? Se o sorveteiro ganha mais com sorvete de baunilha e chocolate do que com sorvete de morango, será que na sua sorveteria terão dois potes de morando e um só de baunilha?
São regras básicas da vida, aplicadas ao comércio e indústria, que qualquer empresário prudente com suas finanças e responsabilidade com o emprego de seus funcionários fariam, ainda mais se em 2008 esse "comerciante" quase foi a bancarrota pela crise internacional.
É POR ISSO QUE AFIRMO, O CARRO FLEX É UMA EXCEPCIONAL IDÉIA, UMA GRANDE OPÇÃO AO CONSUMIDOR DE ESCOLHER O COMBUSTÍVEL MAIS BARATO NA HORA DE ABASTECER. Mesmo porquê, o preço do etanol não foi o ano inteiro desvantajoso se comparado com o preço da gasolina. Teve épocas bastante recentes que o preço do etanol era 100% ou mais até, mais barato do que a Gasolina, e a economia financeira para aqueles que rodam grandes quilometragens de enorme serventia.
Se somar a tudo isso, o mérito da tecnologia do etanol em autos ser desenvolvimento brasileiro, somados ao melhor desempenho do carro e a melhor contribuição para o meio ambiente, não tenho dúvida em escolher o etanol.
O duro é termos opiniões sem informação concreta, fazer uma opinião popular tornar-se verdade absoluta e os governantes entenderem que a população repudia o etanol e virar as costas para o mesmo e quebrar as Usinas de Açucar e etanol, para não mais produzirem energia elétrica e combustível e a produção de energia para carros elétricos e casas virem das USINAS ATÔMICAS, fazendo em acidentes CRIAREM CIDADES FANTASMAS POR SÉCULOS.
PENSEM NISSO, SEJAMOS ATENTOS, CRITERIOSOS E INFORMADOS, POIS NOSSAS ATITUDES PRESENTES, FARÃO NOSSO FUTURO DE AMANHÃ E DE NOSSOS FILHOS.
Admiro os estudos e o desenvolvimento da tecnologia Flex Fuel, e ainda, a questão referente ao meio ambiente proporcionada pelo uso do Etanol. Porém, tenho que concordar com os comentário sobre a perda de consumo dos motores Flex com relação aos Monofuels. Para os casos que vivi e que tive exemplo de amigos isso foi uma decepcionante realidade, e não acredito que tenham sido meras coincidências. Dois exemplos: Ford Ka 1.0 07 gasolina, fazendo 16Km/L com AR vs Ford Ka 1.0 09 Flex fazendo 9Km/L no E e 12Km/L na G / Citroen C4 VTR 2.0 08 gasolina fazendo 12Km/L vs C4 hatch 2.0 10 Flex fazendo 8Km/L no E e 10Km/L na G. Além disso, a questão do Etanol nos deixa "nas mãos" no Usineiros, onde quando foi necessário (períodos de baixa demanda de Etanol), o Governo "abre as pernas" e autoriza um maior % na gasolina, já quando há alta na demanda do produto ou está em entre safra, os preços vão nas alturas, com aumentos % desproporcionais aos ajustes salariais. Na minha visão não há energia limpa que sobreviva em meio a um cenário tão instável onde o consumidor é sempre feito de palhaço. Por isso vou de gasolina (até porque essa já vem recheada de etanol).