Por meros 62 carros, o Cerato não termina setembro como o vice-líder do segmento de sedãs médios, atrás apenas do Corolla. O sedã da Kia emplacou nada menos que 2.373 unidades no mês passado contra 2.435 do Honda e 4.669 do Toyota.
Como se vê, a Kia tem um produto desejado nas mãos, mas não consegue dar conta da demanda porque a matriz coreana não produz mais carros. Até abril, o sedã já havia atingido um volume mensal acima de mil unidades, mas depois a falta de carros travou o crescimento. Apenas em agosto uma nova remessa chegou e a Kia pôde vender de acordo.
Para completar, a chegada do New Fiesta motivou a coreana a baixar o preço do Cerato enquanto a rival Honda fazia de conta que o City estava mais barato. O crescimento do sedã é impressionante: em 2008, a geração antiga, feia que dói, vendeu pouco mais de 1.200 carros, metade do volume de setembro apenas. O sucesso do carro fez a Kia atingir seu maior patamar de vendas no Brasil desde os tempos da Besta. Foram 6.540 carros, alta de 20% em relação a agosto.
Será que o Cerato hatch fará o mesmo entre os médios?