Deve ter sido uma sensação indigesta para o presidente da Kia, José Luiz Gandini: ver sua marca bater o recorde de vendas no Brasil e saber que esse crescimento será interrompido por conta do aumento do IPI para importados.
A montadora coreana emplacou nada menos que 9.050 carros em setembro, o que a fez terminar o mês em 7º lugar, à frente de nomes como Peugeot, Citroën e Toyota. Aliás, quase o mesmo volume da irmã Hyundai.
Mas, ao contrário da própria Hyundai, que perdeu espaço no mês passado, a Kia viu sim seus carros terem uma demanda maior, mas o maior responsável pelo crescimento foi o novo Picanto (foto) que estreou em grande estilo, com mais de 1.400 emplacamentos. Além disso, Sportage e Sorento tiveram ótimos resultados assim como o Soul – apenas o Cerato decepcionou, o que o fez perder a vice-liderança entre os sedãs médios para o Civic.
Pena que daqui para frente, com preço mais alto, os carros da Kia já não exibirão o mesmo custo-benefício. E pior: a marca é a única entre as 15 mais vendidas a não ter planta no país ou mesmo planos para construir uma fábrica no Brasil. Gandini e seus parceiros coreanos vão precisar pensar seriamente nesta questão.
O carro importado vai subir o preço e o nacional vai subir mais ainda o preço
o Gandini deve se sentir agora mais ou menos como os demais empresários brasileiros que não possuem lobby em Brasília….
Os carros da Kia são modernos confiáveis e bonitos mas o governo prefere nos ver andando nos carros dos flintstones.
cada povo tem o carro que merece ( gol,mille,classic,agile,golf 4,5 ka, symbol, sandero, logan, etc, ) e no paraguai, chile, argentina,egito, mexico eua portugal tem todos os carros disponiveis que se fabricam no mundo, e aqui, até p/ comprar um simples kia picanto, o preço parece uma tortura!
A Kia não deve estar sozinha, pois a Hyundai, até onde sei, monta o Tucson velho de guerra em ckd, teoricamente não tem como um veículo ckd ter 65% de nacionalização. Ou tem? Tem os milhões que a Caoa gasta com aqueles comercias mentirosos – pois segundo o decreto do acréscimo de IPI, gasto com publicidade também entra no índice de nacionalização…
Ainda tem que lembrar sobre uma promessa não cumprida de uma fábrica no Brasil a uns 14 anos atrás, no qual o MPF cai em cima da KIA.
ZATO, isso não era com aquela montadora chamada Asia, que foi incorporada ao grupo Hyundai-Kia? Alías, uma grande dúvida que fiquei: se a Hyundai (a coreana, não a CAOA) montar a fábrica no Brasil (sem CKD), a Kia poderia utilziar o benefício do abatimento do IPI? E a AUDI? Sendo do grupo VW, tb não poderia usar tal arttifício e comercializar seus carros como "marca VW, modelo Audi A4", por exemplo???
Ora é só a Kia fazer como a Nissan que , mesmo já produzindo no Paraná , anunciou nova fábrica ( em Resende – RJ )para mais 200.000 veículos /ano .
Ou seja chegou a hora da verdade para quem realmente quer participar da sétima economia e do quinto maior mercado do mundo.
Guilherme, ter trocentos concessionários cheios de funcionários não é participar? Não se iluda achando que uma fábrica de carros traz tantos empregos assim. O setor de serviços hoje é o que mais emprega. ´Muitos países tem economias muito desenvolvidas sem montadoras de carros, ser fabricado in loco não é pressuposto por ser digno do mercado. Sem falar na renúncia fiscal que o governo do RJ está dando para a Nissan. Era mais barato dar 100 ou 200 mil reais (essa é mais ou menos a conta do que o Estado dá de presente para que a fábrica seja instalado na sua área) para cada potencial trabalhador dessa eventual fábrica e mandar cada um deles abrir um comércio. Isso alavancaria ainda mais o nível de emprego desse investimento.
Kia melhorou mto seu carros atualmente! Mas agora vem a Dilma e seus ministros e joga balde agua fria com aumento IPI. Uma pena para nos consumidores brasileiros q se quisermos carros melhores teremos q pagar mais ainda por eles!
Gente, não vamos nos iludir. Essa medida foi tão somente porque existe lobby das grandes pseudonacionais com o governo. Achar que protecionismo vai proporcionar desenvolvimento é balela. A livre concorrência é que faz tudo evoluir. VW, Fiat, Ford e GM estavam sim sofrendo com a concorrência dos coreanos, chineses, etc. Só KIA em setembro emplacou mais de 9 mil carros. Se ela não estivesse com produtos tão competitivos, não venderia isso e estas vendas seriam das pseudonacionais. Eh simples, teve gente do alto-escalão da VW e demais que pressionou o governo. Quem ganha e quem perde com isso? Acho que a resposta é fácil. Quem ganha: as grandes que nem são tão nacionais (porque remetem muito dividendo pro exteior e passa a não ter muita concorrência, não precisando investir em segurança e tecnologia). Quem perde: o consumidor porque vai conviver com um mercado fechado (vide lei da informática que deixou o país num abismo tecnológico por décadas).
@Marcio Farias, corretíssimo.
Tai um bom custo beneficio, mais agora com o aumento do IPI já não sabemos como ficara suas vendas.
nem precisa dizer que esse picanto é carro de mulher a foto ja diz tudo
vai aproveitando Kia a partir do dia 16 de dezembro o sistem vai começar a ficar bruto pra o seu lado
pelo menos a vantagem e de ver menos Kia Souls pelas ruas ja que o ipi30 vai aumentar mais de 20 mil nele até que emfim uma vantagem no ipi30 by mantega