Se você é um fã da Kia, uma boa e uma má notícia. A boa é que daqui a três anos os carros da marca sul-coreana poderão ficar mais baratos e competitivos. A ruim é que para isso eles não se tornarão brasileiros. A Kia anunciou na semana passada o investimento de US$ 1 bilhão numa nova fábrica no México.
A nova unidade será construída na cidade de Monterrey e terá capacidade para 300 mil unidades por ano, ou o dobro da fábrica da Hyundai em Piracicaba. Além de ajudar a abastecer o mercado norte-americano – que conta um com uma fábrica local -, a ‘planta’ ajudará a a Kia a dar conta da demanda global, certamente incluindo aí o Brasil que deve ver cair hoje o limite de importação em 2017.
O investimento no México tira a urgência de ter algo semelhante no Brasil, ao menos por ora. Sem a mesma competitividade e posição privilegiada, nosso país ficou para trás. Para piorar, o mercado em declínio tem feito muitas marcas adiarem planos.
O anúncio é certamente um banho de água fria para o representante da marca no Brasil, o grupo Gandini, que acalenta a ideia de ter produção nacional há muitos anos. Para complicar a situação, a pendenga judicial da antiga Asia Motors, empresa que fechou acordo com o governo federal há muitos anos para ter benefícios fiscais por construir uma fábrica no país, continua não resolvido. O receio da Kia é ter de assumir essa fatura caso abra uma unidade oficial no Brasil.
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Com isso, a Kia segue como apenas uma sombra do que chegou a ser no Brasil antes do aumento dos impostos para importados e preços fora da realidade como os do novo Soul. A esperança é que a unidade mexicana faça apenas modelos de porte médio (compactos em outros países). Com isso, ainda resta a esperança de ver uma repetição do projeto da Hyundai com o HB20. Resta orar.
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Só se eles fossem muito imbecis de investir num país que amanhã ou depois vai passar a ser comunista e terão todas as empresas tomadas pelo governo , isso sem contar o fato de que eles terem que vender o carro por aqui com 700% de lucro para poder ter como bancar os encargos que o cúverno federal rouba das grandes empresas, quem é o imbecil dono de uma grande empresa que vai querer vir para um país onde para cada salário mínimo que ele paga por empregado ele tem que pagar 2 salários ao cúverno isso sem contar os milhares e milhares de processos burocráticos que são criados apenas para o cara desistir e tentar subornar alguém de dentro do governo para que sua documentação fique pronta no tempo certo ao em vez dos rotineiros 10 a 15 que para o nosso governo aprovar alguma merda ….