Nissan Kicks chega no Brasil no segundo semestre

Nissan Kicks Concept

A Nissan confirmou o que era mais do que esperado: o CEO global da marca, o brasileiro Carlos Ghosn, chamou a imprensa no primeiro dia útil de 2016 para anunciar que o jipinho Kicks será produzido no Brasil. O modelo também será vendido e fabricado em outros mercados, mas seremos os primeiros a vê-lo nas ruas.

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Para produzi-lo a Nissan está investindo 750 milhões de reais e contratando 600 pessoas para a fábrica de Resende, no Rio, onde hoje já são feitos os parentes do Kicks, o hatch March e o sedã Versa. Falo no presente porque, a despeito do discurso futurista da fabricante, o Kicks já estava aprovado há muito tempo atrás – projetos de montadora necessitam de uma gestão de cerca de três anos até início de produção, ou seja, não é agora que a Nissan resolveu ‘aprovar’ seu novo produto.

Ghosn não quis dizer quando o Nissan Kicks chega (sim, ele vai usar o nome do conceito mostrado no Salão de São Paulo), mas no próprio comunicado a marca revela que o carro será vendido este ano não só no Brasil como na América Latina. Uma fonte na marca confirmou que o modelo será lançado durante os Jogos Olímpicos do Rio, que ocorrem em agosto: “não há vitrine melhor para isso”, disse.

É provável que o Kicks entre em produção na sequência e chegue às lojas no último trimestre, época em que poderá ser visto pelo público no Salão do Automóvel.

Nissan Kicks: vendas começam em 2016

Leaf à venda no Brasil

Mais detalhes do Kicks serão divulgados nas próximas semanas, garantiu a Nissan, mas é certo que o modelo terá muito em comum com a dupla March e Versa para facilitar sua produção. Já o motor deve ser diferente já que o 1.6 usado nos compactos pode soar fraco perante a concorrência.

Para a Nissan, o Kicks é salvação da lavoura na fábrica de Resende, que está ociosa, ao contrário das outras unidades da fabricante na América. O objetivo é exportar os três modelos para justificar um segundo turno na linha de montagem.

Ghosn também confirmou que o elétrico Leaf será vendido no Brasil, mas quanto à produção local, o executivo considera difícil. Para François Dossa, presidente da marca no país, “sem redução de outros impostos como o IPI, produzir um elétrico é inviável”.

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Apesar do resultado modesto, Carlos Ghosn diz estar confiante que a Nissan esteja em breve no ‘top 3’ entre as marcas mais vendidas na América Latina. Por enquanto, no Brasil ela é apenas a 10ª colocada.

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