Daqui a um mês exatamente acabará a isenção do IPI para os carros no país. A partir de 1º de outubro, o imposto voltará a ser cobrado numa escala progressiva até que em 1º de janeiro de 2010 o governo do presidente Lula consiga restaurar o mesmo patamar (elevado) de carga tributária sobre os automóveis.
Portanto, agora já não é mais uma possibilidade e sim uma certeza: quem estiver com dinheiro vivo nas mãos e deseja comprar um carro novo, tem este mês para pagar menos. Ao menos, o governo foi sensato em aumentar o imposto gradualmente caso contrário teríamos um choque nas vendas e na produção.
Como se vê no gráfico acima, os populares passarão a pagar 1,5% de IPI, depois 3%, 5% e 7% em janeiro. Os veículos de 1 000 a 2 000 cm3 dobrarão a carga tributária nos próximos quatro meses – os acima de 2 litros não terão alteração porque não se beneficiaram da isenção.
Absurdo. Tudo engolimos, no país dos decretos secretos. Vergonha total.
1000, 2000 cilindradas?! isso não existe! um veículo tem apenas uma cilindrada total. o correto é 1000, 2000 cm³ de cilindrada total ou 1L, 2L de cilindrada total. não quero ser chato (sei que estou sendo), mas ouvir isso de um blog especializado me dói…
Não está errado o negócio da cilindradas. Cilindrada é a capacidade volumétrica expressada em cm3, onde se mede [ou calcula] o compartimento entre o pistão e o cabeçote. Isso quer dizer que se você abrir o motor e preencher com um liquido os compartimentos de explosão dará exatamente o valor das cilindradas da moto. E assim nos carros quanto maior as cilindradas, mais potente será.
E voltando ao assunto do IPI, se as montadoras estão ganhando muito dinheiro agora, sem o IPI, por que não deixar sem o imposto? A ganância revolta! Olhem as manchetes, só aparece recorde de venda, recorde de venda! a para com isso pow, pra que? Governo em! Falta um dedo pra dize não!
@Dilnei Guarezi
Devo concordar com o Alex, quando se fala ou se escreve carro ou moto de x cilindradas, realmente está errado. Isso tornou-se um vício de linguagem e passou a ser comum em qualquer lugar.
Cilindrada é uma medida. Como é medida de volume representada por centímetros cúbicos, litros ou polegadas cúbicas.
Se alguém falar ou escrever carro ou moto de x cilindradas estará tão certo quanto dizer que uma lata de refrigerante tem 350 milicilindradas, ou ampliando a explicação para outras medidas, que o espaço entre Salvador e Feira de Santana é de 100 distâncias (ao invés de 100 km), ou que uma Ferrari F430 alcança em 4 seg 100 velocidades (ao invés de 100 km/h).
"Cilindradas" não existe – não em um mesmo motor, a não ser que este tenha a habilidade de mudar o tamanho de suas câmaras de combustão. Pelo visto Sr. Dilnei não entende nem de Mecânica nem de Português…
O blog está corretíssimo – quem escreveu (e escreve, sempre…) a asneira foi a Folha – até aqui nenhuma novidade no país dos decretos secretos (e dos analfabetos com diploma superior).
Outra coisinha, o governo fez a parte dele no momento da crise e reduziu o IPI, os fabricantes só repassaram o desconto do governo, não melhoraram sua produtividade, não deram outros descontos nem melhoraram as suas políticas de preço para impulsionar ainda mais as vendas.
Agora que o governo quer voltar a cobrar, vai sair como o vilão ?
As montadoras vão bater recorde novamente !
Prezado Ricardo, concordo com seu ponto de vista. Mas os nossos impostos são altos além da conta e da falta de vergonha do governo ladrão. Precisamos mesmo é de uma política industrial séria para o país, que tenha metas de industrialização e melhoria efetiva das condições de nossa população, e não apenas no volume de "impostos" (não seria melhor chamar de "roubados"? Não é a mesma coisa? Ainda vivemos na idade média…) as custas de uma população sofrida, que não tem os recursos mínimos necessários para produzir riqueza – alguém tem que quebrar esse ciclo de miséria moral de nossos governos!
Nossos governantes administram mal os recursos que possuem, então aumentam os impostos para suprir sua imcopetência, que se diga, isto está mais que provado. Deveriam manter as alíquotas que aí estão.
Concordo com o Ricardo Junior. Estive na Fiat para verificar e eles haviam aumentado o preço durante a isenção de IPI. Falei com o vendedor que era um absurdo, mas de nada adianta. Venho acompanhando os preços de carro a vários meses e eles só aumentam, em seis anos aumentaram 50 %. Quando o dólar subiu, aumentaram para compensar os custos, quando o dólar caiu, aumentaram para aproveitar a demanda crescente, agora aumentam para aproveitar a isenção de IPI. Financiamento com taxa zero só com 70% entrada. Quem tem 70 % espera mais um pouco e compra a vista. Vontade de estar nos EUA onde o preço, taxas e opções são melhores. Lá quem aumenta preço com produto inferior é engolido pelo concorrente.
SE NÓS BRASILEIROS, TIVESSEMOS RACA E DETERMINAÇÃO….(O QUE NAO TEMOS …) FARIAMOS UM BOICOTE À COMPRA DE VEICULOS 0KM E AI SIM,
CONSEGUIREMOS NOS IMPOR…MAS INDO TODOS A COMPRA, ELAS(MONTADORAS…) ESTÃO COMEMORANDO…POIS QUANDO ACORDO DE REDUÇÃO, FICOU ESTABELECIDO QUE NAO DEVERIAM TER AUMENTOS NO PERIODO, NO ENTANTO FOI BALELA….TIVERAM 3,4 AUMENTOS…..E NOS ACEITAMOS…..VAMOS É BOICOTAR A COMPRA DE 0KM, DEIXARE LOTAR OS PATIOS …QUE VAO SENTIR …
Vergonha…o quanto se paga de imposto num carro zero no Brasil é vergonha! Deveriam manter o IPI em 0,5% (para dizer que cobram alguma coisa) e ainda baixar o ICMS. Um carro zero deveria custar no máximo 15 mil reais. O IPVA é outro roubo, deveriam cobrar IPVA de carros bem usados (quanto mais velho, mais poluente, mais quebra, mais atrapalha o trânsito e mais inseguro é o carro, mais imposto, assim é nos países desenvolvidos), e não enfiar a faca no proprietário de carro zero. Mas o imposto é pensado e feito para pegar quem ainda tem poder aquisitivo (vamos extorquir quem ainda tem um pouco, é como pensa o governo), e dá-lhe roubar quem conseguiu, a muito custo, comprar um carro zero. Mesma coisa a inspeção veicular aprovada pela prefeitura de São Paulo: é feita nos carros novos (sabidamente menos poluentes), e as carroças velhas que usam carburador e não tem catalisador ficaram de fora da inspeção… ridículo! O governo deveria é incentivar a substitui~]ao gradativa da frota de carros, ônibus e caminhões dando incentivos fiscais e bônus, e não enfiando imposto na rosca do povo!