Como já era de se esperar, o fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido para automóveis e comerciais leves vendidos no Brasil foi adiado mais uma vez. O governo anunciou no meio da semana a prorrogação do fim do imposto reduzido, também válido para móveis e eletrodomésticos, para junho do ano que vem. As fabricantes que atuam no Brasil “estavam ameaçando demitir e dar férias coletivas. Não demitiram, acabou o estoque e agora estão admitindo”, disse o Ministro da Fazenda, Guido Mantega.
No entanto, há algumas diferenças com relação do IPI cobrado atualmente. Há dois aumentos de percentual no imposto nos meses de janeiro e abril, quando os automóveis equipados com motores de até 1.0 litro terão sua alíquota aumentada de 0% para 2% e 3,5%, respectivamente. Já os carros equipados com propulsores de 1.0 e 2.0 litros, flex, terão seus preços elevados de 5,5% para 7% e depois 9%, enquanto os monocombustíveis subirão de 6,5% para 8% e 10%.
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Com essa nova medida, é esperado que o governo deixe de arrecadar R$ 2,63 milhões no ano que vem.
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