Se ontem o “front” eram os Estados Unidos – onde mostrou a nova geração do ícone Camaro – a General Motors começou hoje a guerra européia para tentar reverter os maus resultados do passado. E seu cavalo de batalha chama-se Insignia.
O modelo é o sucessor do Vectra na Europa, não o nosso modelo e sim um carro que já era maior e mais sofisticado, mas que não havia agradado no velho continente. Tanto assim que a Opel e a Vauxhall, marcas da GM na região, decidiram mudar o nome do carro para Insignia, em busca de mais status para o automóvel.
A tarefa não é fácil: sem condições de enfrentar o trio de ferro Mercedes-Benz, BMW e Audi, resta a Opel disputar espaço com Volvo, Renault, Peugeot e Citroën e para isso a marca lança esta semana no Salão de Londres duas versões do Insignia, o sedã tradicional, e o hatchback, ou melhor, notchback, um meio-termo entre as duas carrocerias, comumente usado pelas montadoras francesas.
O Insignia traz como atrativos mais espaço para as pernas dos ocupantes – são 3 cm a mais no banco traseiro –, eficiência aerodinâmica, que proporciona economia de combustível e mais silêncio na cabine, e sete opções de motores, quatro a gasolina (de 115 a 260 cv) e três a diesel (110 a 160 cv).
Uma novidade na marca é a opção pela tração integral com sistema de controle de estabilidade Adaptive, que monitora o torque e a tração. Há também recurso FlexRide, que regula o chassi para diferentes modos de condução.
A versão hatch foi feita, segundo a marca, justamente para agradar o público francês e inglês, e para isso oferece a tampa do porta-malas integrada ao vidro e possibilidade de rebatimento do banco, para oferecer mais espaço e versatilidade.
O Insignia custará a partir de 22 700 euros na versão mais simples, algo como R$ 57 000. São cerca de 3 000 euros mais barato que o Vectra, um sinal que a GM está disposta a crescer a todo custo.