Chevrolet Classic 2011

“Fechamos o compromisso de investir R$ 5 bilhões, de 2008 a 2012, para fazer a renovação completa de nosso portfólio de produtos”. Quem disse a frase acima foi Jaime Ardila, presidente da General Motors do Brasil em entrevista ao portal G1. Não foi uma declaração isolada. Várias vezes, o CEO da GM usou as palavras “renovação”, “total”, “completa”, basta pesquisar no Google. Muita gente, como nós, pensou: “agora, sim, vamos ver a aposentadoria de modelos que já deram o que tinha que dar, certo?”. Errado. Durante a apresentação do Classic 2011 à imprensa hoje perguntei a um executivo se o sedã fazia parte do “plano de renovação total até 2012”. “Sim”, respondeu.

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Mas logo ele e o assessor de imprensa se apressaram em explicar que o presidente Ardila nunca disse que a GM substituiria toda a linha até 2012 por produtos novos. Não é o que a frase dita ao G1 dá a entender. E se um mero facelift que mal tem relação com a atual identidade da marca – foi introduzido no Sail chinês em 2005 – significa uma “renovação completa” do modelo o que podemos esperar do restante da linha?

Mesmo após a grave crise por qual passou em 2009, a GM continua a ter uma postura pouco transparente em relação ao público, embora Ardila sempre diga que é importante ter humildade e que o consumidor é que manda na empresa. Nós, do Blogauto, queremos dar boas notícias da GM, da Fiat, VW ou qualquer marca desde que enxerguemos uma genuína intenção de satisfazer o público. Mas não é criando uma falsa expectativa que isso acontecerá.