Já em fase final de homologação, o novo Tucson, mais conhecido como ix35, começará a ser vendido no Brasil no mês que vem. A CAOA deve receber nas próximas semanas o primeiro lote de importação da Coreia do Sul, mas todo o trâmite para nacionalização, envio para Anápolis e posterior distribuição para os concessionários deve levar em torno de um mês.
Um pouco antes disso, o atual Tucson passará a ser nacional. O modelo já está saindo da linha de montagem em Anápolis, mas a CAOA aguarda um volume mínimo para começar a distribui-lo. O preço, por enquanto, será o mesmo da versão coreana, mas há possibilidade de ser reduzido mais para frente, dependendo do posicionamento do ix35.
Segundo apuramos, a Hyundai deverá vender inicialmente o ix35 com motor 2.0 Theta II apenas. Além do benefício do imposto menor por não romper a barreira dos 2 litros, o Theta II é potente: gera 166 cv a 6 200 rpm e 20,1 kgfm de torque 4 600 rpm.
O ix35 2.0 possui versões com tração 4×2 e 4×4 que usam transmissões manual ou automática de seis marchas – esta última com opção sequencial. O desempenho é respeitável: velocidade máxima de 184 km/h e 0 a 100 km/h em 10,4 segundos, ambos na versão manual 4×2.
São essas quatro versões que deverão ser importadas com preço variando entre R$ 80 mil e R$ 100 mi – a ideia, como se sabe, é posicionar o ix35 entre o Tucson nacional e o Santa Fe, na mesma faixa do Captiva e do CR-V.
Pode parecer exagero, mas não é. O ix35 tem tamanho compatível com o Honda e até com o Chevrolet. Em relação ao CR-V, o Hyundai oferece mais entreeixos e possui a mesma largura. Já com o Captiva, sua vantagem é a bitola mais larga.
Além disso, o modelo trará alguns mimos que não existem em seus rivais, como ar-condicionado dual-zone, teto solar panorâmico, partida por botão e controle de subida na versão com tração integral.
A Hyundai certamente não terá problemas em convencer o público que tem um bom produto nas mãos, o duro será vender o Tucson atual ao lado do ix35.