A Hyundai publicou nos principais jornais do país nesta terça um anúncio em que revela a versão flex do ix35. Ainda não há informações mais claras, mas acredita-se que o modelo passe a ser vendido com a opção no final de março.
A montadora foi sensata: como já tem esse motor 2.0 flex pronto, foi mais simples lançá-lo primeiro – o Sportage, da Kia, estreou a motorização em fevereiro. Com isso, parece pouco provável que o Tucson vire flex também já que seu motor é mais antigo e o investimento talvez não valha a pena.
Vamos ver se a Hyundai não inventará um motor flex mais forte que da Kia, para poder fazer suas tradicionais campanhas exageradas.
"a tecnologia flex mais avançada no MUNDO"…
kkkkkkkkk Não é possível que eles coloquem isso em tudo! Eu acho que eles devem ter assumido essa história de tudo ser o melhor do MUNDO sendo algo cômico… não é possível.. se for sério mesmo já ta ficando ridiculo demais..
Caro Ricardo, pode ser ridículo, mas a maioria acredita e paga mais caro por isto! A Hyundai virou marca premium no Brasil!
Mais uma porcaria de motor flex que beberá em excesso com qualquer um dos dois combustíveis. E isso com o preço do alcool nas alturas, sem vantagem alguma em boa parte do país.
Até quando essa mentira do flex será promovida no Bananal como a última bolacha do pacote em termos de tecnologia automotiva. Enquanto isso, híbridos, elétricos, injeção direta, turboalimentação continua sendo para poucos.
Patético essa historia de melhor do mundo… Cansei, chega a ser tosco mas não acho que a maioria acredite como o Alexandre disse, acredito que a Hyundai venda mais pelo design e antes mais pelo CxB.
Vixe, esse "novo" motor passará dos 200cv para a CAOLHA.
Produzir Etanol no Brasil é puro risco e enquanto no restante do mundo os combustíveis ecológicos são menos tributados do que os combustíveis fósseis, no Brasil a carga tributária no Brasil é o inverso pois os tributos incidentes sobre a Gasolina são menores do que sobre o Etanol.
É importante lembrar que o Etanol brasileiro foi certificado após pesquisas científicas na Califórnia como combustível superior ao Etanol no resto do planeta. Essa tecnologia brasileira é valorizada lá fora, mas não aqui dentro.
———
Se produzir Etanol fosse uma festa de lucros não teríamos os casos abaixo:
"28/02/2012
Descontentes, espanhóis vendem usinas em SP
Quatro anos após comprar as usinas de açúcar e álcool da Dedini Agro por mais de US$ 600 milhões, o grupo espanhol Abengoa Bioenergia, subsidiária da empreiteira espanhola Abengoa, decidiu colocar os ativos à venda. Trata-se da primeira notícia concreta de intenção de desinvestimento em etanol envolvendo uma empresa estrangeira no país. A decisão, em estudo há alguns meses, deveu-se, segundo fontes do segmento, a resultados abaixo das expectativas.
O Valor apurou que a Abengoa contratou o Credit Suisse para assessorá-la na operação, que neste momento está em fase de assinaturas de memorandos de entendimentos com alguns potenciais grupos compradores – entre eles, as multinacionais e outras grandes empresas presentes no setor. Procurada, a Abengoa não retornou os pedidos de entrevista. O Credit Suisse não comentou o assunto.
Pelas duas usinas – a São Luiz, localizada em Pirassununga, e a São João, de São João da Boa Vista -, o grupo espanhol pagou US$ 297 milhões, além da assunção de dívidas de US$ 387 milhões. Na época, em 2007, foi anunciado que, juntos, os ativos tinham capacidade para moer 6,1 milhões de toneladas de cana por safra. Mas, segundo fontes ouvidas pelo Valor, a condição real se limita a, no máximo, 5 milhões de toneladas.
Boa parte desse "gap" se deu após a efetivação das aquisições, quando a Abengoa teve que abandonar áreas cultivadas com cana-de-açúcar, compradas no pacote junto com os ativos industriais, pois estavam em Área de Preservação Permanente (APP). De acordo com fontes, a falta de expertise da equipe da Abengoa em operar canaviais também ajudou a aprofundar a distância entre o "esperado" e o "realizado" pelo grupo espanhol.
Mesmo diante desse cenário, a empresa sustentou a aposta e seguiu realizando outros aportes na ampliação das duas usinas. Em seu site, a espanhola previa atingir em 2012 moagem de 7,3 milhões de toneladas de cana no Brasil, mas segundo apurou o Valor, nesta safra 2011/12, em finalização, a Abengoa processou apenas 4,3 milhões de toneladas de cana nas duas usinas próprias e numa terceira arrendada em Santo Antônio da Posse (SP), que moeu cerca de 100 mil toneladas.
No último balanço divulgado pela companhia, referente ao ano fiscal de 2010, o resultado consolidado da Abengoa Bioenergia foi um prejuízo de R$ 50,4 milhões. A receita líquida foi de R$ 493,3 milhões e a dívida com empréstimos, R$ 450 milhões, sendo metade no curto prazo.
Quando entrou no Brasil, a empresa tinha expectativa de que o Brasil fosse uma importante plataforma de crescimento mundial em biocombustíveis, dados os baixos custos de produção da época. Em 2007, produzir um litro de etanol hidratado custava R$ 0,95 no país segundo a FG Agro. Em 2011/12, foram R$ 1,24.
A empreiteira espanhola, que atua em infraestrutura e energia, faturou com todos os seus negócios € 5,5 bilhões em 2010. Em biocombustíveis, é a principal produtora da Europa e a sexta dos Estados Unidos, segundo informações divulgadas pela empresa.
Além de um certo descontentamento por parte de algumas estrangeiras que apostaram em etanol no país, há pouco apetite no momento por aquisições. O grupo paulista Clealco, por exemplo, desde junho de 2011 tenta vender 100% de suas duas usinas de cana, mas até agora não conseguiu fechar o negócio. Segundo apurou o Valor, a empresa renovou por mais seis meses o mandato com o Itaú BBA e segue à espera de uma posição da petroleira francesa Total, com quem negocia praticamente desde junho do ano passado."
Fonte: Valor Econômico
Tecnologia Flex mais avançada do mundo?
Talvez ele extrai os H dos hidrocarbonetos dos combustíveis e os transforma em íons H+, liberando energia que movimenta o veículo.
Célula de combustível pra quê, se tem a tecnologia hyundai, né gente?!
NÃO DEVEMOS CONFUNDIR UM MOTOR EVENTUALMENTE ULTRAPASSADO FLEX COM UM COMBUSTÍVEL AVANÇADO. Motor é uma coisa, combustível é outra coisa.
A Embrapa Agrobiologia, concluiu que o etanol de cana-de-açúcar é capaz de reduzir em 73% as emissões de CO2 na atmosfera se usado em substituição à gasolina. Para chegar a tal resultado, os pesquisadores da Embrapa utilizaram dados do painel de mudanças climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) e medições feitas diretamente em campo.
A pesquisa levou em conta quanto de gases de efeito estufa é produzido em cada etapa – desde a preparação do solo para o plantio até o transporte para o posto. A medição da emissão de gases na fabricação e aplicação de fertilizantes no campo, na construção da usina de álcool e na fabricação das máquinas e tratores também foram inclusos. O mesmo foi feito com a gasolina. Foi considerada a emissão dos gases desde a extração do petróleo até a combustão do produto nos motores dos veículos.
Em seguida, os pesquisadores avaliaram um carro movido a gasolina num percurso de 100 quilômetros e as emissões do gás durante o trajeto. Em seguida, observaram o mesmo carro, a álcool. O resultado foi uma redução de 73% das emissões de CO2 na atmosfera pelo movido a álcool comparado com o uso de gasolina pura. Já com relação ao diesel, a redução foi de 68%. Caso a prática da queima da cana seja completamente eliminada e toda a colheita seja feita mecanicamente, os valores da redução das emissões alcançarão 82% em relação à gasolina e 78% ao diesel.
——–
Um estudo realizado pela Embrapa Agrobiologia demonstra que, em comparação com a gasolina, o etanol produzido a partir da cana é capaz de reduzir em até 73% as emissões de dióxido de carbono (CO2), o principal gás causador do efeito estufa. O grande diferencial da pesquisa é que ela calcula toda a emissão de gases que ocorre durante todo o processo: desde a preparação do solo para o plantio da canade- açúcar até o transporte do etanol produzido para o posto. Dados do Painel de Mudanças Climáticas da Organização das Nações Unidas (ONU) e medições feitas diretamente no campo ajudaram a chegar aos números finais, que podem ser ainda mais favoráveis. De acordo com a pesquisa, se a colheita for totalmente mecanizada, sem o uso da queimada, a vantagem do álcool em relação à gasolina sobe para 82%.
Esses resultados coincidem com os de outra investigação realizada nos Estados Unidos, pelo Conselho de Qualidade do Ar da Califórnia, que indicam uma redução de 72% na emissão de gases-estufa associados ao consumo de gasolina. O estudo americano é ainda mais favorável ao produto brasileiro, já que faz uma comparação entre o etanol de cana, feito no Brasil, e o etanol americano, feito a partir do milho. Os cálculos da Califórnia sugerem que a substituição da gasolina por etanol de milho aumentaria em 4% as emissões de carbono, depois de computados os efeitos indiretos. Todos esses dados devem servir de argumento para a aprovação da resolução em debate na Agência de Proteção Ambiental dos EUA, que estabelece a meta de redução de 10% na intensidade de carbono dos combustíveis usados por carros e outros veículos no país. A expectativa do governo brasileiro é que com isso os Estados Unidos abram o seu mercado ao etanol do Brasil.
Fonte: Istoé
Comanche:
Tudo isso seria lindo e maravilhoso se, ao invés de brasileiros no comando da máfia, ops digo, usinas, tivéssemos noruegueses ou suíços. Porque os caras pegam dinheiro emprestado lá fora (a juros muito menores), vendem a produção em mercados futuros e com projeção de juros mais altos, exportam boa parte da produção (de açúcar, principal produto procurado pelos "investidores" estrangeiros) e o que sobra – se sobra – distribuem no mercado brasileiro. Como se não bastasse o lucro auferido na transação, ainda investem parte do capital adiantado para a produção na Bolsa e garantem, assim, um lucro ainda maior.
Se o governo ameaça intervir na produção para garantir o abastecimento do mercado interno e evitar alta dos preços, fazem protestos dizendo que são prejudicados pela quebra na safra, pelo El Niño ou outra desculpa esfarrapada qualquer, fazem lobby (afinal usineiros, "coronés" e políticos estão dentro do mesmo balaio e têm os rabos mais presos que qualquer outra coisa), reclamam que o setor está esquecido e não goza de investimentos e modernização e fica tudo como dantes no quartel de abrantes.
O etanol é lindo, é maravilhoso, é fenomenal… Pena que são brasileiros inescrupulosos que administram o programa.
@Rodrigo,
Com todo o respeito, vou discordar da sua "máfia". O etanol e seus derivados (bagaço como energia elétrica, hidrólise, plástico ecológico biodegradável…) nos estágios ao qual se encontram, são produtos desenvolvidos por pesquisas dentro e fora das usinas mantidas em grande parte pelo setor sucroalcooleiro (já viu os governantes investirem em pesquisas?), sendo uma conquista não somente para o setor bem como para o país, de maneira a permitir estratégias energéticas (combust, eletricidade…) geração de empregos (em janeiro no Estado de SP, o setor sucroalc. foi o setor que mais gerou empregos, e observe que é período de entressafra), a arrecadação de tributos, o marketing do Brasil ecológico no exterior (hoje o Brasil é ecológico em energia por causa do Etanol, não em E.Eólica que possui um parque mísero se comparado com a Alemanha e outros países), sendo os diversos tipos de energia produzido pela cana-de-açucar a segunda maior fonte de energia do país, somente atrás da hidrelétrica, a melhor distribuição de renda nos municípios onde existem usinas e destilarias. Os diversos tipos de açucar, inclusive o açucar líquido da coca-cola.
No Brasil existem mais de 500 usinas e destilarias e para cada funcionário empregado na indústria sucroalc. mais de 10 são empregados no plantio/cultivo/colheita da cana-de-açucar. O Icms recolhido para os municípios, as parcerias e arrendamentos de terras, tudo isso faz os municípios melhorarem suas renda per capita, ao contrário das montadoras que não empregam o mesmo contingente de trabalhadores, remetem grandes somas para o exterior, não possuem o mesmo número de unidades industriais. Enfim, este brevíssimo relato é apenas uma "agulha no palheiro" dos benefícios que o setor sucroalcooleiro proporciona ao país.
Se antes, no setor somente haviam famílias de usineiros produtores (avós, pais, filhos), hoje o mercado está se consolidando por empresas nacionais e multinacionais geridas por grupos sem qualquer parentesco entre si, grupos profissionais com recursos financeiros sólidos que não precisam vender Etanol nas 5ªFeiras para pagar os diaristas, são empresas que conseguem segurar o produto na busca do melhor preço. Essa ilusão de Usineiro Coronel é pensamento ultrapassado e desinformação de quem não conhece a realidade atual do setor.
Nesta semana, o etanol hidratado está cotado nas usinas sem frete e imposto cfe. Esalq em R$1,1661 (veja quanto está no posto de combust., observe que o Estado de SPaulo tributa em 12% o Icms sobre o Etanol enquanto muitos Estados cobram 25% —isso mesmo, 25% ou seja, UM QUARTO em ICMS, com alguns poucos Estados cobrando até mais de 25%) e para produzir a cana, os insumos, fertilizantes… tem seus preços atrelados ao dólar. A crise de 2008 quase quebrou o setor pois grande parte dos empréstimos são em dólar, o que fez as dívidas a vencer e vencidas subirem vertiginosamente, bem como, outras multinacionais do setor ficarem sem caixas para melhorar a produção no país, sem contar que os salários sobem anualmente, ao contrário do valor da matéria prima e produto industrializado do setor.
A sua inocência quando menciona as desculpas do El Ninõ…, demonstra realmente não ter qualquer conhecimento sobre os efeitos climáticos severos ocorridos em 2009 e 2010 que resultaram em quebras de safra e produção de Etanol e açucar nos anos seguintes. Talvez você não saiba, mas a cana-de-açucar possui teor de sacarose que varia de acordo com as condições climáticas e influi na sua produção.
A regra da indústria é fácil, produz para obter lucros, mas se desde 2008 (3 anos), a produção só tem caído, fica claro que não está havendo a "farra de lucros", pois se há lucro "VAMOS PRODUZIR MAIS, PARA SE GANHAR MAIS".
Quanto ao comentário inocente e desinformado sobre se "tivéssemos noruegueses ou suíço", posso lhe afirmar que existem investimentos diretos de muitos grupos estrangeiros, inclusive dos seus citados NORUEGUESES que possuem grandes somas investidas e com gerência direta sobre Usinas como a "Biofuel Energye" empresa norueguesa que possui duas usinas de etanol, instaladas nos municípios de Sandovalina e Naramdiba-SP previsão geradora de 1.000Mwh (energia elétrica) e quase 1 bilhão de litros (CUJO MONTANTE DE LITROS, REPRESENTA SOZINHA QUASE A TOTALIDADE DO ETANOL EXPORTADO EM 2011 POR TODO O SETOR SUCROALC.). A suiça Glencore (com mais de 50mil empregados em 40 países) é "DONA" da Usina de Etanol Rio Vermelho em Junqueirópolis-SP.
As vendas para o mercado externo do Etanol, não passa de 10% (menos de 1 mês de produção), veja matéria no post a seguir:
Portanto, sabendo que os políticos que nos representam não são trazidos de Marte para nos administrar, mas sim, vem da nossa sociedade brasileira, fica claro através de seu pensamento o quanto a sociedade brasileira tem uma visão equivocada, uma inocência irresponsável dos mais diversos setores da economia deste país.
Desculpem pelo longo texto.
@Rodrigo,
Segue os números de outubro de 2011, antes do fechamento da safra.
SÃO PAULO – A produção de etanol na safra 2011/2012, até 15 de outubro, atingiu 18,19 bilhões de litros nas unidades sucroalcooleiras do Centro-Sul do Brasil, o que representa recuo de 15,73% ante os 21,58 bilhões de litros do mesmo período do ciclo anterior. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) pela Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
Já a produção do combustível na primeira quinzena do mês totalizou 1,1 bilhão de litros, baixa de 12,87% ante igual quinzena da safra passada, quando a produção ficou em 1,27 bilhão de litros.
No acumulado da safra, a produção de anidro chegou a 7,09 bilhões de litros, aumento de 18,15% ante os 6 bilhões de litros produzidos até 15 de outubro no ciclo 2010/2011. Por sua vez, a produção de hidratado cedeu 28,77% na mesma base de comparação, indo de 15,6 bilhões de litros para 11,1 bilhões de litros.
Vendas de etanol
As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região somaram 11,91 bilhões de litros no acumulado da safra 2011/2012, baixa de 17,92% ante o volume de igual período de 2010.
Deste total, 10,71 bilhões de litros foram para o mercado doméstico e apenas 1,2 bilhão à exportação. Do etanol direcionado ao abastecimento interno, 4,10 bilhões de litros são de anidro e 6,61 bilhões de litros de hidratado.
Nos primeiros 15 dias de outubro, as vendas de etanol atingiram 825,58 milhões de litros, queda expressiva de 30,10% na comparação com o valor observado em 2010, de 1,18 bilhão de litros.
Açúcar
Já a produção de açúcar no Centro-Sul do país caiu 3,08% no acumulado da atual safra contra o ciclo 2010/2011, de 28,6 milhões de toneladas para 27,7 milhões de toneladas. Na primeira quinzena de outubro a produção foi de 1,755 milhão de toneladas, 16,94% maior do que em igual quinzena do ano passado.
Pessoal, quem sabe a Hyundai traga um motor flex com injeção direta, melhorando o problema que hoje se apresenta nos motores flex convencionais: baixa performance, com consumo alto de alcool e baixa potencia com ambos. O ideal, ainda acredito, seriam motors alcool de alta compressão, quem sabe isso serviria inclusive para equilibrar o mercado e os preços.