Quase um ano depois de lançar o novo Santa Fe no Brasil, a Hyundai apresentou na semana passada o Gran Santa Fe, uma versão alongada do SUV que nasceu para o lugar do finado Veracruz. Para diferenciar o Santa Fe do Gran Santa Fe basta olhar para a terceira janela lateral – na versão menor ela ter formato triangular enquanto no maior ela é trapezoidal.
O modelo chega com preço bem alto, de R$ 187 mil que o coloca em teoria no mesmo patamar de um Mitsubishi Pajero Full a gasolina ou um Volvo XC60 T5 ou, ainda, um Jeep Grand Cherokee Laredo.
A curiosidade é que o Santa Fe normal também oferece opção de sete lugares, mas no Gran isso se traduz em mais conforto já que o modelo é 22 cm mais longo e tem 10 cm a mais de entreeixos. Mas o motor é o mesmo 3.3 litros V6 da versão menor, com 270 cv, que tem que levar cerca de 200 kg a mais. Ou seja, o desempenho tem de ser inferior ao ‘Santafezinho’.
A lista de equipamentos é – e tem de ser – generosa: rodas aro 18”, teto solar panorâmico, ar condicionado com duas zonas de climatização, 7 airbags, controle eletrônico de estabilidade e central multimídia com sistema de som, navegador GPS e câmera de marcha ré.
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Mercado não é mais aquele
A dupla Hyundai Santa Fe/Gran Santa Fe, por melhor que seja, não vai repetir o sucesso da segunda geração (lembrem-se que existiu um primeiro, de desenho horripilante). O mercado mudou, tem mais modelos e os preços, com a alíquota extra, ficaram nas alturas. Mas o Hyundai deve preservar uma parcela da sua clientela fiel, além de agora mirar nos órfãos do Veracruz.
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