Também conhecido agora como Verna, a versão hatch do modelo compacto da Hyundai apareceu em duas ocasiões no exterior. A primeira, no final do post, apenas com sua carroceria na linha de produção. Agora, o Autoblog publicou fotos de uma unidade disfarçada estacionada em algum canto da Coreia do Sul.
O Verna hatchback será vendido em países emergentes como Rússia, Índia e China, assim como seu irmão sedã. E, segundo a Quatro Rodas, servirá de base para o HB, o compacto mais barato e simples que a Hyundai fabricará em Piracicaba. Coisa que é contestada pela rival Auto Esporte, que aposta no conceito ix-Metro.
O que ainda não sabemos é qual será o futuro do i20, o hatch compacto que a Hyundai fabrica na Europa. Será que o Verna tomará seu lugar também ou a marca coreana fará como a irmã Kia e manterá dois modelos diferentes para o mesmo segmento (Cee´d e Cerato hatch)?
não acho impossível ter os dois modelos no mesmo segmento. Isso pq aparentemente a orientação de ambos será distina.
O i20 tem aquele jeito de monovolume, como o Fox, e é um projeto refinado ao gosto do mercado europeu. O Accent, pelo o que foi visto até agora, é mais convencional, como o Gol ou Polo, e é destinado a mercados menos exigentes com compactos, como os EUA e emergentes.
É exatamente o que ocorre com o Cee´d e Cerato.
Se confirmado essa notícia que o Blogauto nos trás … " Verna hatchback será vendido em países emergentes como Rússia, Índia e China, assim como seu irmão sedã. E, segundo a Quatro Rodas, servirá de base para o HB, o compacto mais barato e simples que a Hyundai fabricará em Piracicaba." chegaremos ao fundo do posso em matéria de preferência de mercado. Não estou questionando a qualidade dos produtos, somente estou seguindo a risca a análise.
Ou seja, se o Verna é para o terceiro mundo Rússia, índia e China e mesmo assim não é adequado para o Brasil, onde receberemos um hatch mais simples e "barato" (ler caro prá xuxu), significa que o Brasil está relegado para o quarto mundo, mesmo sendo o quinto maior produtor de carros do planeta.
As autoridades governamentais, precisam observar essa crise de oferta de produtos no Brasil, que com certeza é um dos graves fatores para a queda acentuada nas exportações que o Brasil tem sofrido. A algo errado, não sei se é a politização dos sindicatos, se a burocratização para produção, exportação, se a carga tributária, ou o que for, pois no governo e na Anfavea há especialistas que se quiserem podem ir a fundo nessa análise, mas o fato é que definitivamente a algo de errado com a tendência de oferta de produtos automotores no Brasil e seus preços que não param de subir em plena baixa inflacionária.
Basta observar que o México, Índia, Rússia e a Argentina, que tem um parque industrial automotor bastante inferior ao do Brasil e tem recebidos a maior parte dos lançamentos em vanguarda no terceiro mundo.
A Índia por exemplo que não tem uma Vw grande como a brasileira, já recebeu o novo Polo, agora está recebendo o novo Polo Sedan e a Audi já anunciou que fabricará o seu Esporte Utilitário Médio Q5 na Índia.
Não preciso dizer que a Audi e Mercedes, entraram embaladas na produção de carros no Brasil e a primeira já foi embora desistindo e a segunda está encerrando a produção de seu hatch montado em Juiz de Fora.
Existe uma crise, que não será consertada com as injeções de incentivo do governo com a baixa temporária do IPI. O buraco é mais embaixo e algo de grave para a produção de empregos, geração de renda, aplicação de tecnologia no país está sofrendo.
Acorda setores – sindicatos, governo, associações e imprensa.
Ah, enquanto a Audi foi embora correndo do Brasil onde produzia seu produto mais barato entre todos os A…, com seu A3 que somente agora em 2010 possui um mais barato com o A1, na Índia ela está totalmente satisfeita com os resultados e não pára de investir juntamente com a Vw.
Na Índia, ela já produzia o A4 e o A6 produtos mais caros que o A3, e agora iniciará a produção de um terceiro produto o Q5.
Enquanto ela foge da produção no Brasil, como o Diabo foge da cruz, na Índia ela parece estar em pleno Nirvana com tanta disposição em novos investimentos.
Se isso não for um grave problema a ser detectado pelas autoridades brasileiras e suas políticas governamentais, não sei o que é problema ou crise. Ainda mais com a queda acentuada de exportação que o Brasil vem sofrendo.
Acordam Setores do Brasil.
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Leandro Pi :não acho impossível ter os dois modelos no mesmo segmento. Isso pq aparentemente a orientação de ambos será distina.
O i20 tem aquele jeito de monovolume, como o Fox, e é um projeto refinado ao gosto do mercado europeu. O Accent, pelo o que foi visto até agora, é mais convencional, como o Gol ou Polo, e é destinado a mercados menos exigentes com compactos, como os EUA e emergentes.
É exatamente o que ocorre com o Cee´d e Cerato.
Para a Hyundai deve ser estranho ter 2 carros diferentes no mesmo seguimento, mas aqui no Pais das Bananas é normal , a VW tem 4 (Jurassic Gol 4, Gol, Fox e Polo atrasado) a Fiat tem 5 (Mille indestrutivel, novo Uno, Palio on Fire, Palio e Punto)e a GM tem 4 (Celta Wind, Classic Wind, FRAgile Wind e, o mais moderno deles, Corsa 2002).
Mas carro novo dessas montadors ta difícil, vamos roubar o povão com 1.0 superfaturados
vc tocou num assunto que venho escrevendo a algum tempo.Não é possivel que p/ o brasil nós teremos subprodutos da china, india e russia?!!!!!!! nós temos um sindicato corrupto e desinteressado com tecnologias de ponta, uma busca desenfreada por lucros estratosfericos aqui e logo a nossa base de automoveis será a do Vietnã!!!!!!! alguma coisa precisa ser feita, pois com excessao da china, a india a russia e demais mercados emergentes, não representam o ganho que elas tem aqui, resumindo: é a corrida do ouro no segmento!! basta!!
@todos
Muito simples: enquanto houver sucateamento do parque industrial automotivo brasileiro, não comprem carros 0 km. Ou se a compra for mesmo indispensável e não puder esperar, dêem preferência por marcas que realmente inovam com produtos atualizados, mesmo que importadas.
Quero só ver se esse desdém das montadoras, sindicatos, governo, ou seja lá quem for, vai durar mais do que 3 meses se todo mundo fizer isso…
E aí, vamos começar a corrente do boicote às carroças 0 km?
@Rodrigo
A verdade é que quem gosta mesmo de carro não compra carro zero a menos que seja um importado. Pq o único moderno compacto nacional é o Punto, mas o nosso já está defasado e é Fiat (e nenhum Fiat, por mais negócio que seja, é um exemplo de engenharia).
Mesmo pq os únicos nacionais modernos são japoneses Civis e Corolla.
O Corolla pode ser considerado como um belo meio de transporte, mas chamá-lo de carrão não dá.
O Civic ainda pode ser chamado de BMW-japonesa, mas o preço e a escassez de equipamentos tornam sua compra ainda mais cara que a do Corolla…
Eu, na minha condição, só compro bons carros usados (importados ou nacionais de quando carro nacional era moderno para a época).
@Comanche
Uma vez um diretor da VW alemã, que é amigo do meu pai, contou o seguinte fato:
O custo de um funcionário da VW alemã é X euros por hora. No Brasil, esse custo cai para 0,5 X. Bom, né? NÂO! Pq na China ou Índia, o custo é de 0,1 ou 0,05X. Isso quer dizer que o Brasil é visto mais como Alemanha do que como Índia ou China.
E se o mercado se contenta com Gol G4 e ainda se discute que ele é melhor que o G5 por causa da robustez, pra que fabricar carros modernos por aqui?
Conclusão óbvia de qualquer empresa: refugo pro Brasil e seu enorme mercado e manda a produção pra Índia e China!
@Leandro Pi
Compreendi perfeitamente Leandro e concordo contigo, mas mesmo assim ainda existem outras variantes atrapalhando a produção de modelos melhores no país, pois o A3 recebia parcela de isenção tributária, assim como a Mercedes e também a Dakota o que faria em tese um contra-peso com o custo da mão de obra. O A3, o A4, A6 são carros que sairiam mais baratos se fabricados aqui do que importados, mas ao contrário se aqui estavam no caso do A3, preferiram fechar as portas e passar a linha de produção para a Vw.
É muito estranho uma empresa ter um determinado plano, após enorme pesquisa de mercado, de custos, logística e etc, fazer um grande investimento e do nada dizer adeus, ficam-se as esperanças, os investimentos, as oportunidades e perspectivas, os empregos gerados ou a gerar, além da fatia de mercado presenteada ao concorrente, pois estamos indo embora de um mercado cujo tempo de investimento não foi maior do que meia década.
Não sei também o custo da mão de obra na Rússia, no México, na Argentina e etc, mas sei que todos esses mercados estão recebendo investimentos em detrimento do Brasil.
Sei também que além do incentivo fiscal, quanto maior é a produção de uma caneta, um lápis ou um automóvel (mesmo que a mão de obra seja mais especializada ainda neste último exemplo), sabemos que ocorre a diluição do custo de produção, onde nesse custo está contido a chamada mão de obra. Assim, mesmo que o Brasil tenha mão de obra mais cara, acredito que ela no final da matemática financeira, se iguala com outros mercados com produção bem menores se comparadas ao Brasil, ex. Argentina, México, Rússia e Índia, excluindo a China por mão de obra muito barata e enorme linha de produção.
Não sou nenhum "expert" e nem tenho a pretensão de dizer exatamente aquilo que não conheço, mas uma coisa está clara. Existe um sério problema no setor dentro do Brasil, que está refletindo nas exportações que não páram de cair, nos lançamentos que estão cada vez mais distantes, além de uma série de outras circunstâncias que tem demonstrado o setor musculoso em seus bíceps, tríceps, mas com enorme falta de imunidade permitindo pegar as doenças mais comuns do mercado financeiro, fazendo uma analogia aos sarampos, cataporas, gripes e etc.
Uma comparação bem extremada, seria "um Rambo por fora, e um portador do Hiv por dentro".
É bom lembrar ainda que o Brasil tem uma burocracia que emperra a abertura de firmas por mais de 120 dias, enquanto em alguns outros países, em 4 dias se abre a mesma. A importação e exportação do Brasil é extremamente burocrática e isso tudo gera custos onerosos.
Portanto no meu entender vc. está certo, mas existem outros fatores também graves que travam o desenvolvimento automotivo no país, mesmo não me esquecendo que o custo da mão de obra, é diluído com a escala maior de produção.
Comanche, o nome do jogo chama-se SINDICATO!!!!!!!!!, pois os mesmos que brigam para reduzir a jornada de trabalho, é o mesmo que nem se importa com as montadoras sejam obrigadas por lei para produzirem tecnologia de ponta para atrair investimentos e simultaneamente exportação, pois o que eles recebem de divisas é de arrepiar o cabelo, haja vista que com o faturamento recorde de imposto sindical, não interessa a ninguem brigar por evolução na industria. Quando vimos que montadoras como a GM vibra por divulgar 5 bilhoes de investimentos, é só para projetar carros arcaicos como agile, classic e cia. , que para exportar, só se for p/ o rio, minas bahia e o resto do país!!, é deprimente ver que mercados como a china russia e principalmente a india, já está em adiantado parque industrial e comercial de automoveis, só nos resta REZAR, para que algum senador ou deputado veja o crime que todas as montadoras cometem com os consumidores locais, é uma pena que anos atras tinhamos modelos em dia com a europa, e o que se ve hoje, nada mais é do que a ganacia de trazer divisas p/ o país de origem deles lançando carniças de 4º mundo que nem o vietnã quer mais!!!!! LAMENTAVEL BRASIL!!
Fernando, também concordo com vc., acho que as palavras suas e do Leandro estão com a verdade. Muitos dos nossos colegas, observam esses fatos e sabem pelo menos em parte, existe algo errado e precisando ser mudado.
As políticas para o setor deveriam ser melhor estudada, os incentivos com o México e Argentina revistos, os impostos de importações diminuidos, os incentivos fiscais serem postos em prática para carros com motores menos poluentes mesmo que a gasolina, porém com projetos modernos, menor imposto para dispositivos de segurança que traz economia para a saúde pública do Brasil, assim como a menor emissão de poluentes diminuem a poluição nas cidades e menores custos também em saúde.
Deveriam também organizar a carga tributária evitando o efeito cascata, igualando o ipi entre as diversa cilindradas, enfim uma série de medidas políticas, administrativas, fiscais, alfandegárias… que podem ser aplicadas por representantes competentes de cada um desses setores para melhorar o déficit monetário da balança comercial de importação e exportação, a saúde dos moradores das metrópoles, a segurança de todos, o aumento do emprego… por um país melhor e para a felicidade dos apaixonados por carros como nós.
Matéria Pinçada na Internet.
Informações da Anfavea.
Exportações sobem (PORÉM)
Apesar da recuperação paulatina, as exportações seguem em crescimento, por causa da retomada de mercados externos tradicionalmente compradores de veículos brasileiros, como México, Argentina e Grupo Andino. Segundo a Anfavea, as vendas externas em valores subiram 62,3% no semestre, de US$ 3,53 bilhões de janeiro a junho de 2009 para US$ 5,73 bilhões neste ano.
Em unidades exportadas, o acumulado em seis meses é de 357.513, alta de 78,1% ao comparar com os 200.755 veículos vendidos entre janeiro e junho do ano passado.
Embora o crescimento seja alto, os números deste ano são vistos pela indústria com certa cautela. Isso porque o primeiro semestre de 2009 foi afetado pela crise, o que torna o patamar de comparação muito baixo. A preocupação da Anfavea é que o patamar de 2008, com US$ 6,895 bilhões na venda de 381,2 mil unidades, não foi atingido.
Para o presidente da entidade, o Brasil ainda precisa investir muito na competitividade no setor para aumentar os níveis de exportação. Segundo Belini, o nível que o país importa chegará a 18% das vendas, "o que representa que países como Argentina e México ainda vendem mais para o Brasil do que o Brasil para os mercados externos".