Batemos um papo com Alfredo Guedes, engenheiro da Honda que apresentou o City para a imprensa nesta quinta-feira. A conversa foi interessante para explicar como a marca vê o novo sedã no mercado. Veja a seguir alguns pontos da entrevista:
Preço alto
“Uma coisa é preço, outra é valor”, nos disse Guedes. Para a Honda, o fato de seus carros custarem mais significa que o cliente está levando mais “produto” que os concorrentes. Segundo ela, Fit e City não tem concorrentes diretos.
Categoria do City
“A Honda aproveitou para preencher um nicho que estava descoberto: até agora, quem buscava um sedã ou partia para os médios básicos ou comprava um sedã compacto equipado”, disse Alfredo. “O City veio com essa missão”.
Ausência de itens como retrovisor eletrocrômico e Bluetooth
“A marca prefere investir em equipamentos ligados ao desempenho e economia como o sistema i-VTEC e o câmbio automático de 5 marchas”, explicou o engenheiro da Honda, que qualificou certos itens como “mimos”. O sensor de estacionamento, por exemplo, virou acessório disponível nas concessionárias.
Versão 1.4
“Pode surgir, mas hoje é cedo para decidir. Preferimos esperar que o City se estabeleça no mercado para sabermos qual poderá ser a necessidade de futuras versões”.
Expectativa de vendas
Durante a apresentação, a Honda informou que produzirá 4 100 unidades do City por mês sendo 10% disso para exportação. Ou seja, o mercado brasileiro deve absorver 3 700 carros. Perguntamos se isso não afetará a venda de outros modelos como o Fit e o Civic. Alfredo Guedes reconheceu que sim, inclusive, o foco agora será produzir o pequeno sedã.
City argentino vs. brasileiro
Eis aqui uma revelação. De acordo com a Honda, o City sempre esteve planejado para ser produzido em Sumaré. A ampliação da fábrica e da linha de montagem de motores já previa o City nacional. Portanto, o sedã nunca foi exclusividade da nova fábrica argentina. Guedes, aliás, nos disse que mesmo quando estiver pronta, a unidade do país vizinho montará o City sob CKD com peças vindas do Brasil. Faz sentido já que a capacidade da unidade argentina será pequena – apenas 30 000 unidades/ano enquanto Sumaré pode produzir mais de 140 000 carros/ano.
Consumo
Embora faça parte do Conpet, a medição oficial de consumo do Inmetro, a Honda não liberou os dados do City. Os dados já foram levantados, porém, a informação deve ser liberada apenas em outubro quando órgão divulgar a tabela de rendimento de 2009.
Esses caras da Honda estão malucos……3700/mês?????
Reparem bem nisso também:
“A Honda aproveitou para preencher um nicho que estava descoberto: até agora, quem buscava um sedã ou partia para os médios básicos ou comprava um sedã compacto equipado”, disse Alfredo. “O City veio com essa missão”.
Que nicho seria esse?
Alguém saberia explicar?
Eu não enxergo nenhum nicho nenhum um sedan compacto equipado e um sedan médio básico.
Sem contar que o Civic "básico", por exemplo, é muito mais equipado do que esse City, e custa pouco mais….
"Uma coisa é preço, outra é valor"… assim começa o festival de evasivas.
Tá na hora da Honda descer do salto alto.
Eu iria direto num Polo Sedan.
Quero ver acharem 3700 trouxas por mes,vao achar alguns e' claro…que comam este carro ABSURDAMENTE CARO, E' CARRO PRA NO MAXIMO 55 MIL NA VERSAO AUTOMATICA!
É o mesmo número de vendas do Fit, que também tem preço nas nuvens. Não é impossível a Honda atingir sua meta de vendas. Que ambos não valem o que custam não há a menos dúvida, mas estão praticamente sem concorrentes diretos – concorrem com veículos de categorias superiores e maiores no preço. Polo e Golf são outros exemplos de carros sem vínculo nenhum entre preço e benefício. Lembro bem que até a pouco havia 307 Sedan, um carro excelente e bem equipado, mas que no design da traseira não agradou a muitos, a venda por 45 ou 47 mil Reais – menos do que um Polo com os mesmos equipamentos em um veículo muito superior. Sentra também esteve à venda pelo mesmo valor.
uahsuahsuahsuah com esse preçoo…ichiii vaii demoraaa
O produto Honda é, inequivocamente, superior. Mas, qualidades à parte, o preço do carrinho extrapolou o bom (ou o mal) senso do mercado…
Com esse preço, a honda vai ter que "cortar um zero" nas suas metas de vendas. A relação custo x benefício x concorrência não está boa!
A HONDA DESCOBRIU QUE PODE COBRAR O QUE QUISER POR SEUS CARROS,JÁ QUE O CONSUMIDOR,MESMO RECLAMANDO,PAGA ATÉ ÁGIO PARA COMPRAR SEUS PRODUTOS.É SÓ LEMBRAR DO LANÇAMENTO FIT E DO NEW CIVIC.
Todos nós concordamos que o preço do City passou da conta, mas alguém aí duvida que se a VW lançasse a nova geração do Polo em uma versão sedã (fosse ele importado da Europa, vindo do México ou produzido aqui mesmo) ele custaria menos de R$ 50.000,00 ?
Faço a mesma pergunta para sedãs derivados dos novos Fiesta, Corsa europeu (que não chegou aqui), 207 europeu(embora não exista a versão sedã deste)…
Será que esse City não vai concorrer e bater no Linea ? O Linea é derivado de um compacto "premium", seu entre-eixos de 2,60 cm não compensa a falta de espaço lateral (que provém do Punto), seus porta-malas são similares…
Uma coisa é certa, isso só prova que daqui a 3 ou 4 anos estaremos pagando algo em torno de R$ 80 a R$ 100 mil nas novas gerações de Civic, Corolla, dentre outros e nas versões de entrada.
kkkkkkkkkkkkkkkkkk,…..
A Honda chutou o balde…. Sai deles ja faz 2 anos… fui pra Ford…
e não me arrependo…. (apenas o tratamento do pos venda da Honda era um pouco melhor….).
abs