Depois de negar na semana passada, a Honda confirmou que demitiu 400 funcionários da fábrica de Sumaré nesta semana. Além disso, revê a situação de outros 800, mas o sindicato local garante que eles serão demitidos também – a montadora só quer evitar grande impacto negativo.
Tudo isso por causa do terremoto no Japão que afetou um ponto-chave da empresa, os componentes eletrônicos, que ela preferiu manter em produção em seu país. Sem condições de suprir a demanda, a saída foi reduzir os turnos em Sumaré de três para dois, o que deve refletir numa produção 50% menor.
Segundo rumores, a expectativa é que o volume de vendas seja reduzido em 30% em 2011. Se isso ocorrer, a Honda pode cair do 6º para o 11º lugar, atrás até da Kia.
Além de não conseguir produzir o Fit e o City, a marca japonesa ainda tomará um golpe pesado ao não poder lançar a nova geração do Civic justamente num ano em que a concorrência está trazendo vários rivais para o modelo.
Podem apostar que parte desses funcionários pode ser absorvida pela Hyundai, que está contratando gente para sua fábrica de Piracicaba, coincidentemente, há apenas 50 km de distância da Honda.
A tendência do mercado é que as coreanas ultrapassem a Honda.Para reagir ela precisaria primeiramente alinhar o preço de seus carros com a concorrência,ou seja baixá-los significativamente.Não se justifica um New fit EXL completo custar algo em torno de 70 mil reais.Acorda Honda!
Essa seria uma boa oportunidade de abrir uma fábrica de motores e transmissões no Brasil, aliviaria a demanda do Japão e diminuiria o preço dos carros.
Tomara que o Japão se reerga desse terremoto logo
Que o tsunami foi uma fatalidade, não há o que discutir.
Mas, verdade seja dita: não podemos descartar a hipótese da Honda estar reduzindo sua produção aqui para manter o mesmo nível de produção noutros mercados do 1º mundo como os EUA.
Afinal, o Brasil é mercado cativo, o que produzir e quando produzir, vende. No 1º mundo o mercado é competitivo, onde qq. vacilo é tombo na certa.