O pretexto foi muito bom – a crise financeira -, mas a realidade é que a Fórmula 1 não vinha sendo um investimento interessante para a Honda há muito tempo. Nesta madrugada do Brasil, a marca japonesa decidiu abandonar a Fórmula 1 e colocar à venda toda a estrutura da equipe. Com isso, as esperanças de Bruno Senna e até de Rubens Barrichello de estar na categoria mais importante do automobilismo sofreram um baque.
Alegando que a queda nas vendas mundiais de carros obrigou a empresa a economizar dinheiro, Takeo Fukui, presidente da empresa, disse que os recursos serão destinados ao principal negócio da Honda, fabricar veículos. Dizem que a Honda era uma das equipes que mais gastava com a Fórmula 1 – cerca de US$ 1 bilhão por ano.
Com isso, paira uma imensa sensação de incerteza sobre o futuro da categoria, agora com 18 carros alinhando no grid. Será que Toyota, Renault, BMW, Mercedes e Fiat não seguirão o mesmo caminho?
Concordo com o autor do texto, a Honda aproveitou a crise como desculpa, pois já há algum tempo eles deixaram claro que não queriam ficar na F1, que para eles era uma roubada.
Eles se esquecem que atacando apenas pela frente dos EUA, (parece ser o único mercado interessante para eles) eles perderão penetração em outros mercados onde chega a F1, principalmente Europa, local onde eles não fazem sucesso.
Não sei até onde é bom negócio.
Barrichelo pé-frio…