Quem não leu os jornais desta terça-feira é melhor tomar um anti-ácido porque a informação a seguir vai dar dor de estômago. Depois de todo teatro que fizeram para sensibilizar o governo que estão sofrendo apesar das vendas recordes, as montadoras associadas a Anfavea não querem se comprometer em investir em tecnologia para poder gozar de alíquotas de IPI mais baixas, conforme plano lançado pela presidente Dilma há algumas semanas.
A ideia original previa um incentivo para que as fabricantes investissem em inovação e em produção local de peças. Tudo isso para modernizar nosso parque fabril e torná-lo mais competitivo. Mas, como se vê, a Anfavea não está interessada em melhorar os carros e sim em barrar a chegada dos concorrentes asiáticos, sobretudo coreanos e chineses, a quem ela acusa de concorrência desleal.
Segundo matéria do jornal O Estado de São Paulo, o governo pensa em desistir de reduzir o IPI já que as montadoras não querem se comprometer com metas de investimento. Preferem que o IPI fique igual para elas, mas que suba para as marcas que não têm índice de nacionalização alto ou que importe seus carros.
Em suma, além de barrar a chegada de carros mais modernos, a Anfavea quer que os consumidores continuem comprando “carroças” nacionais sem um pingo de investimento.
O governo também se tocou – aliás, com imenso atraso – que reduzir IPI delas só aumentaria suas margens de lucro que, acredita-se já sejam altas, embora neguem veemente.
Gozado que toda essa discussão ignora o principal: carros melhores e mais baratos. Ninguém dá a mínima para o que o consumidor pensa, apesar de este “ajudar” as marcas ao comprar cada vez mais carros novos mesmo por preços abusivos.
Nessa queda de braço só quem perde é o consumidor
Segundo publicado na imprensa, o governo estaria pensando em subir o IPI dos importados para proteger a indústria "nacional".
É o inverso do que foi feito no início e meio da década de 90, com a queda de tributos, no caso na época o II (não confundir com IPI).
Ocorre que na prática a situação é a mesma.
Subindo o IPI só para importados seria o mesmo que subir o II em termos de preço final ao consumidor.
O IPI tem valor percentual balizado de maneira igual para importados e nacionais e o II tem alíquota de 35% para os importados (já esteve a 20%, os mexicanos e argentinos são isentos).
Assim, o importado chegaria as revendas com o repasse do aumento do IPI exclusivamente para eles e com isso, um Xingling, um Coreano, um Americano… chegaria com preços acima de seus concorrentes "nacionais", o que inviabilizaria a importação e permitiriam as "nacionais" a não investirem em tecnologia e teriamos um parque industrial acomodado com carroças (crítica do Collor em 1990) parecendo uma Autovaz e seus Ladas, que aliás na década de 90 conseguiam concorrer com seus Samaras e Laika.
Se a abertura de mercada de 1990/91 no governo Collor, além da queda dos 30% de II vigente até 1993 para 20% no governo Itamar Franco em 1993 com o ministro da Fazenda Ciro Gomes que se irritou com as montadoras (voltou a subir no governo FHC para 35% o II), permitiram transformar o parque industrial automotivo brasileiro pela concorrência estrangeira forçada pela "quase" paridade tributária, agora em 2011 se adotada pelo Guido Mantega e Dilma, permitirá uma proteção ao setor "nacional" novamente sucateando o maquinário industrial, os jurássicos motores brasileiros, colocando em risco a segurança no trânsito com a falta de dispositivos modernos de segurança ativa e passiva, com grande despejo de poluentes nas grandes cidades…e enfim com AUMENTO DE PREÇOS DAS CARROÇAS.
Desta maneira, somente posso afirmar:
SOU BRASILEIRO E JÁ DESISTI FAZ TEMPO!
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados (independe de ser nacional ou importado).
II – Imposto de Importação (evidentemente sobre produtos importados).
Imposto de IMPORTAçÃO ZERO para veiculos eletricos JA!!!!! Entendo que precisamos ter montadoras no Brasil para gerar empregos, impostos e tal, mas não podemos ser reféns dessa máfia que nos rouba ha anos. Acabo de voltar da Colombia, onde fiquei deprimido em ver que em alguns casos os carros custam a METADE que aqui… Quando o povo brasileiro vai acordar para o fato de pagarmos o dobro por carros que valem a metade??? BOICOTE JA
nos Estados Unidos o governo faz acordos com as montadoras e divulgam camanhas "buy american" e o consumidor americano valoriza os produtos feitos localmente. Aqui, cada vez mais eu fico feliz por meu carro ser importado pois eu quero mais é que essas montadoras nacionais se lixem. Geralmente eu diria para o governo do PT ir se lixar tb, mas a sra. Dilma está ganhando alguma simpatia minha com essa briga com diversos setores. Vamos ver se dá em alguma coisa. E vamos ver se um dia eu consiga voltara comprar um carro decente nacional…
MONSTRUOSO! DESAVERGONHADO! CARAS DE PAU! Acho que está mais do que na hora de termos uma EMBRAUTO ou uma AUTOBRAS, nos moldes da Embraer, pois as multinacionais, sejam as montadoras, sejam importadoras, querem ganhar o máximo, oferecer o mínimo e, no caso das aqui instaladas, se possível, barrar a concorrência dos importados, menos daquele importados por elas mesmas que, afinal, garantem os empregos de americanos, japoneses e europeus.
Quarto maior mercado do mundo, um dos únicos que manteve lucros durante a crise de 2.008, muito às custas de um mercado aquecido e que, no caso das ditas "Quatro Grandes" significava oferecimento de modelos defasados, simplificados, com motores tão ou ainda mais defasados (o que ainda ocorre em boa medida), lembrando por exemplo, que neste período, a Fiat só manteve lucros mesmo no Brasil, que a Chevrolet teve lucros no Brasil e na China, sendo que no caso de CARROS DE PASSEIO, o grosso do lucro era aqui mesmo e que a VW teve lucros de OITOCENTOS MILHÕES DE EUROS no Brasil e o mesmo tanto na Alemanha, sendo que lá o governo dava dinheiro na mão dos consumidores, portanto, sem a "necessidade" da montadora dar desconstos, ou ao menos descontos significativos.
Agora, aqui, depois do anúncio de uma redução de impostos, ainda que relativamente pequena, mas redução, preferem não ter, mas se possível aumentar o imposto dos outros, MATANDO A CONCORRÊNCIA, algo que as força, ainda que relativamente pouco na maioria dos segmentos, a melhorar seus produtos para nós, consumidores brasileiros, que pagamos tão caro por produtos tão defasados em relação ao que se oferece lá fora e, vendo a lucratividade por elas obtida, por um defeito da lei, apenas ao se observar os balanços lá fora, percebe-se o quanto se lucra oferecendo tão pouco ou tão ruins produtos aos brasileiros.
é simples, é só o consumidor passar a valorizar mais seu dinheiro e comprar carros melhores. Os consumidores das classes média e alta já são mais exigentes, visto que no segmento de hatchs e sedans médios os líderes são os melhores produtos no mercado, respectivamente Hyundai i30 e Toyota Corolla. Basta ao brasileiro de classes mais baixas pensar da mesma forma. Ao invés de comprar carros ultrapassados como Celta, Corsa, Agile, Montana, Astra, Mille, Palio, Siena, Palio Weekend, Strada, Gol G4, Golf, Kombi, Ka, Fiesta Rocam, Clio, Symbol, Sandero, Logan, Megane Grand Tour e Peugeot linha 207 e 307, escolher modelos atualizados como Novo Uno(um modelo novo), Punto, Bravo, Linea, Gol G5 (é um projeto de 2008, com plataforma mais recente), Ford New Fiesta, Focus, Renault Fluence, Peugeot 408, Honda Fit, JAC J3, Nissan Livina, Tiida, entre outros milhares.
Governo deveria reagir e baixar os impostos dos importados, onde já se viu uma corja de safados dizendo c/ mercado vai funcionar.
Alguém vai quebrar se isso ocorrer? Provavelmente, mas as outras se tornariam competitivas e o povo sairia ganhando.
É muita cara de pau, não é Cledorvino & cia. ?
Lucram US$ 5 bilhões, investem apenas US$ 500 milhões e ainda tem a desfaçatez de pedir benefícios fiscais SEM contrapartida.
O pior é que ainda há muito brasileiro "encabrestado" que acredita que a culpa é SÓ dos impostos e que pagar CARO por veículos ultrapassados e inseguros ("neocarroças") é normal.
Francamente…
COMACHE, se tudo ficar caro compro corea/china de fora só de mau mesmo. É trash demais essa noticia.
Concordo com você PEDEBOI…. novos projetos, mesmo daqui são melhores doque continuarmos metendo o nosso suado salário em carros com mais de 5 anos de mercado e com carros reciclados. (se reciclados, deveriam ser baratissimos e não "mano a mano" com os concorrentes novos).
Parabéns as montadoras. Continuem assim com seus lucros altos, e nós se f…endo…Nós merecemos, afinal compramos seus carros infinitamente caros. Quanto aos impostos, tanto faz mais ou menos incidência. Os tributos vão para o bolso dos parlamentares mesmo. Não vejo melhorias pro meu lado. Pronto! Falei!
Aleluia! Que venham mais importados.
Mas sao uns @!*&*(&@ mesmo,alem de nao querem investir em nosso pais e continuar oferecendo essas carrocas,nao querem concorrencia dos importados com projetos muito melhores e modernos..e f… mesmo,tomara que a dilminha as incentivem empresas que importam a trazerem projetos novos e que de ajuda fiscal,terrenos,sei lah mais oke para que eles se estabelecam no brasil como a jac esta fazendo e fo..am com essa vagabundos de vez,logico que sempre protejendo os trabalhadores para que eles tenham empregos e que essas novas industrias nao lotem as fabricas de estrangeiros.
Chinglings e coreanos neles!
Boa parte do empresariado instalado no Brasil, principalmente proveniente de outros países, atuam como parasitas. Estão pouco se lixando para leis, regras, respeito ao meio-ambiente, consumidor… mas isso é culpa de:
– Políticos canalhas que comportam-se como os próprios estrangeiros e estão se lixando para o Brasil e seu povo, deixando esses grupos empresarias extraírem o que puderem da nação.
– Da mídia, que invariavelmente nunca toma partido, sempre fica em cima do muro, ou escolhe o lado errado.
– Do povo pouco instruído, com baixo senso crítico e muito acomodado.
Não acredito que Dilma bata de frente com a Anfavea, logo ela que é do Partido dos Trabalhadores, partido esse que deve muita coisa aos sindicatos espalhados pelo país. Se ela ameaça a Anfavea, a Anfavea ameaça demitir em massa os trabalhadores, aí entra em cena os sindicatos e a zona está formada.
O engraçado foi muita gente ainda acreditar que se o governo federal executasse as medidas pleiteadas pela Anfavea haveria contrapartida por parte da mesma, com o desenvolvimento de tecnologia, carros mais baratos e modernos…
Se no pior momento da crise financeira global, com reflexos no Brasil, onde os fabricantes tiveram até redução do IPI eles não diminuíram os preços, não diminuíram suas margens, não melhoraram sua produtividade e competitividade…, imaginem se fariam isso hoje, quando voltaram aos tempos da vacas gordas.
O cidadão/consumidor brasileiro é que tem que tomar vergonha na cara para mudar esse quadro, porque o Brasil infelizmente ainda não deixou de ser colônia, o país tem suas riquezas transferidas para os países da América do Norte, da Europa e da Ásia, onde o povo desses locais, tem produtos modernos e seguros e um alto padrão de vida, enquanto o brasileiro não tem carros seguros e econômicos, não tem mais ruas e avenidas para trafegar, sem contar, segurança, saúde, educação…
Isso é R-E-P-U-G-N-A-N-T-E!!!!!!
@Ricardo Junior, onde você quer que eu assine? Concordo totalmente!
Comanche é isso mesmo, e ainda acho que essas multinacionais estrangeiras só querem saber do proprio umbigo, só elas querem ganhar e o idiota do consumidor que se…………
Meu amigo Fernando Meier, espero que essa informação não passe de pressão política para impor as montadoras a condição da contrapartida por melhores carros…
Nosso amigo Ricardo Júnior está correto em sua análise sobre os sindicatos.
Se pensarmos que as montadoras, utilizam os sindicatos como massa de manobra e os sindicalistas aceitam serem usados, é uma política setorial totalmente equivocada, pois ao invés dos sindicatos exigirem das montadoras melhores produtos, já que não só o Brasil, mas todo o mundo quer os melhores produtos, se essa produção fosse no Brasil, aumentaria as vendas e as montadoras seriam obrigada a contratar mais e pagar maiores salários aos operários.
Da maneira atual, os sindicatos não pressionam as montadoras por melhores produtos, assim poucos países compram carros brasileiros (sendo o que vem ocorrendo atualmente) e carros ultrapassados e preços altos provocam desaceração econômica no setor e com isso resultando em dispensas de funcionários.
Na maneira atual, o sindicato está em política setorial equivocada, jogando produtos defasados e todo o custo de seus empregos para nós clientes. Na maneira que entendo ser correta, a liberdade de mercado e liberação de mercado, provoca melhores produtos, por menores preços e isso representa aumento da demanda, mais contratação e melhores condições de trabalho.
É o sistema americano, lucro menor por unidade e lucro maior por quantidade, com política agressiva de preços e qualidade de produto, o que resulta em maior número de contratações para suprir aumento de demanda.
O resultado da forma como as montadoras estão propondo através de pressão ao governo, se recusando a aceitarem contrapartida e os sindicatos não pressionando as montadoras para aceitarem essas condições, demonstra um mercado socialista com regime econômico fechado e empregos servindo de movimentos de massa na base da esmola e industria sucateada, além de um monte de Ladas Laika e Samara brasileiros com a marca Vw, Gm, Ford, Fiat… Será + Kombi + Uno Mille + Golf 4,5…
É por isso que volto a afirmar:
SOU BRASILEIRO E JÁ DESISTI FAZ TEMPO!
Eh uma vergonha montadoras q estao instaladas em nosso pais nao se comprometerem em modernizar seus parques industriais e ainda com incentivo do governo???? Q venham os importados cada vz mais!!! Eh vergonhoso como consideram nos consumidores! Soh valorizo as montadoras q estao Brasil pelos empregos q geram, mais em materia de carros e precos……..brincadeira!!
O governo está correto, pode muito bem corrigir esta distorção, lá fora tem concorrência para as montadoras em função disso tem que vender barato e como no Brasil não há tanta concorrência continuam a exploração nos preços de veículos – é o mais caro do mundo.
Para as marcas que não têm índice de nacionalização: que entrem na regra dos importados, impostos mais caros… tenham certeza que irão aparecer muitos interessados na nova regra do governo…
Em resumo: aumentar os preços as montadoras não podem, afinal pra quem iriam vender?
Os preços começarão a cair somente com a instalação de novas montadoras no país…(já está havendo um pequeno progresso)
é a lei da melhor oferta…
É facil resolver, se o consumidor parar de comprar carro nacional das 4 grandes e comprar no lugar os JAC's, Chery, Renault, Kia, hyundai,honda e toyota mesmo que tenhamos demissões estes empresarios terão que renovar sua produção e consequentemente vender novos veiculos, pois exportar eles não conseguirão. Infelizmente os brasileiros falam de baca cheia que gostam de gm, vw, fiat e ford porque é robusto e não desvaloriza. Meu proximo carro vai ser importado nem que seja da china.