Isso que é um poço sem fundo: a GM fechou o primeiro trimestre com um prejuízo recorde: US$ 6 bilhões. É quase o dobro do mesmo período do ano passado e a ajuda do governo não serviu para estancar as perdas. As receitas caíram pela metade – foram de US$ 42,4 bilhões em 2008 e atingiram apenas US$ 22,4 bilhões este ano.
O curioso que a empresa segue líder do mercado norte-americano – em abril, ela vendeu 172 mil veículos, uma queda de 33%, ou seja, a margem de lucro dos seus produtos caiu, aparentemente.
Mesmo assim, analistas disseram que esperavam coisa pior, algo acima de US$ 7 bilhões. Com esse resultado, fica cada vez mais difícil evitar a concordata, como ocorreu com a Chrysler.
Já a situação na região chamada pela GM de LAAM, que engloba o Oriente Médio, África e América Latina, o fautramento caiu de US$ 4,8 bilhões para US$ 3,4 bilhões. Houve uma queda de 24% nas vendas desses mercados e o lucro praticamente sumiu: havia sido de US$ 500 milhões no ano passado e caiu para apenas US$ 16 milhões agora. Uma das causas apontadas foi a desvalorização da moeda brasileira, que tirou margem da GM do Brasil, a mais importante da LAAM.