Chevrolet Camaro SS

Fazer um esportivo com boa relação custo-benefício parecia ser algo utópico. A GM conseguiu. Levando em consideração que um Civic Si sai por R$ 103.000, o Camaro parece uma pechincha, já que oferece o dobro de potência e uma lista de equipamentos mais recheada. Mas dá para fazer uma comparação polêmica com Ferrari e Lamborghini. Ok, elas têm mais tradição, tecnologia e desempenho, mas ultrapassam facilmente a absurda faixa do R$ 1 milhão. E se até aqui o Camaro parece irresistível, ao vivo e a cores ele fica melhor ainda.

Não arrisque escolhas equivocadas ao comprar seu próximo carro! Nossa Consultoria Automotiva irá garantir que você adquira o veículo perfeito para suas necessidades e desejos, proporcionando segurança, conforto e satisfação. Não espere mais para fazer a escolha certa, Clique aqui agora mesmo!

À primeira vista, impressiona o porte dele. São 4,83 metros, janela bem pequena e linhas musculosas. Ele te instiga antes mesmo de sentarmos ao banco. Lá, lembramos dos Camaros e Mustangs antigos, com o painel alto e o longo capô à vista. O ajuste da posição de guiar é fácil (graças aos controles elétricos). Confesso que preferia engatar primeira marcha do que Drive, mas o ronco do 6.2 litros V8, com seus 406 cv, compensou. A primeira acelerada nos mostra que o Camaro é forte mesmo, não só nos números. Num minúsculo teste drive, realizado com cones delineando um circuito, logo vem a imagem de um Camaro rodando a qualquer golpe mais forte no volante. Surpreendentemente, ele se mostra dócil, totalmente na mão.

O motor reage rápido às investidas, mas um câmbio automatizado de dupla embreagem ou até mesmo um manual traria mais diversão, sem dúvida. E os freios, da Brembo, seguram com competência seus 1.790 kg. Infelizmente, não pudemos desligar os controles de tração e estabilidade para testar as reações mais extremas do muscle car, nem mesmo andar por mais tempo.

O grande trunfo do novo Camaro, que está na sua quinta geração, é ressuscitar um sonho adormecido. E, por isso mesmo, abocanhará muitos fãs: desde aqueles que na década de 60 não podiam ter um Camaro, e hoje podem por conta de uma situação financeira melhor; aos jovens, filhos destes que viram o carro nascer em 1967, que agora têm a opção de um esportivo icônico, histórico, de potência cavalar e, acima de tudo, vendido por preço bem inferior à fortuna que se pede por Ferrari e Lamborghini.