Por iniciativa do grupo Cerberus, que comprou a Chrysler da Daimler, voltou-se a falar em fusão com a General Motors. As duas empresas haviam iniciado negociações para unir suas operações em meio à crise financeira, mas a GM queria que o governo financiasse o negócio. Agora, com as duas em situação crítica, a idéia surge como mais um elemento de pressãonos políticos de Washington.
E a coisa começa a ficar muito complicada. A Chrysler decidiu parar suas fábricas no mundo inteiro a partir desta sexta-feira e só reabri-las no dia 19 de janeiro. A medida foi causada, segundo ela, pela falta de crédito para a compra de veículos no Estados Unidos. Mas aproveita também o recesso de fim de ano, quando é normal haver férias coletivas na indústria.
De acordo com a empresa, os clientes continuam visitando as concessionárias das três marcas – Jeep, Chrysler e Dodge -, mas não conseguem aprovar financiamento para a compra. Claro, pode ser verdade, no entanto, isso tem mais cara de pressão nos políticos para liberar alguma ajuda.