Se não conseguir negociar parte de suas dívidas por ações, a General Motors deverá pedir uma concordata controlada no dia 1º de junho. É o que diz o jornal New York Times esta semana. O plano já vem sendo amadurecido há algum tempo e envolve a divisão da GM em duas empresas, uma boa, com as marcas como Chevrolet e as operações no exterior, e outra ruim, com Hummer, Saab e Saturn, que seria liquidada.
Com isso, a GM sadia poderia continuar sua recuperação sem o peso das grandes dívidas acumuladas nos últimos anos. Quanto aos credores da parte ruim, teriam de torcer para que surgisse um comprador disposto a recuperá-la. Provavelmente, seria o famoso negócio de US$ 1, em que o comprador assume os problemas por um preço simbólico.
Esse tipo de concordata foi usado no Brasil para salvar a Varig da falência. A Gol, na época, adquiriu a parte boa da empresa e deixou os problemas na Varig ruim, que faliu.