Geely EX7
A chinesa Geely pode estar estudando cada passo que dá no Brasil com extremo cuidado, mas não se pode negar que os executivos estejam errados em matéria de produtos. A marca tem mirado nos segmentos mais promissores do mercado: primeiro um sedã médio (EC7), agora um hatch popular (GC2) e no Salão do Automóvel o EX7, seu primeiro SUV.
Rival de JAC T6, Chery Tiggo e Lifan X60, o EX7 não estará no Anhembi a passeio. A Geely estuda montá-lo no Uruguai, ao lado do EC7 e do GC2, que hoje são finalizados na fábrica da Nordex, uma empresa que presta serviços para a Renault e Kia, além da Geely. Uma carroceria do modelo está num dos galpões da planta para ser usada como ensaio para a futura montagem.
Com motor 2.0 de 140 cv e câmbio manual de cinco marchas, o EX7 lembra um pouco o RAV4, da Toyota. Traz os itens de sempre dos chineses como direção hidráulica, ar-condicionado e trio elétrico, além de luzes de LEDS nas lanternas. Sua estreia no exterior ocorreu no ano passado.
Geely EX7
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Início discreto
Escolher um SUV para compor seu portfólio é um passo natural visto que esse segmento é um dos mais procurados hoje. Mas não esperem ver um Geely tão facilmente nas ruas. A marca chinesa, escaldada com as dificuldades encontradas pela Chery e JAC, optou por chegar de mansinho no Brasil. Até agora, são apenas duas concessionárias, uma em São José do Rio Preto (SP) e Porto Alegre, mas os planos são terminar o ano com 15 pontos de vendas.
Geely EX7
Mesmo falando em volume, não se vislumbram grandes números. A fábrica uruguaia pode, em tese, produzir até 20 mil carros por ano, mas hoje faz menos de 4 mil unidades.
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O hatch Geely GC2, conhecido na China como “Panda” deve melhorar esse desempenho. Com preço de R$ 29.900, ele tem um bom pacote de série e um visual que lembra o ursinho chinês, com enormes ‘olhos’ e lanternas que reproduzem a pata do bicho favorito da criançada. A Geely só espera que o GC2 não seja tão raro no Brasil quanto o animal que o inspirou.
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