Ford Edge 2011

O novo Edge esteve no Salão do Automóvel, já está à venda há duas semanas, mas para a imprensa o lançamento ocorre nesta quarta-feira em São Paulo. Quem foi ao Anhembi viu como o crossover está mais cromado que nunca, com uma revisão de projeto que só reforçou seu visual futurista.

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Apesar da grade exagerada, o resultado é bom, sobretudo pelos faróis de neblina de leds – à noite o efeito é muito legal. Mas o Edge melhorou mesmo pelo nível de equipamentos e pelo fato de agora ter um preço competitivo – até então, o modelo tinha uma participação discreta no segmento.

O interior, por exemplo, foi redesenhado e tem como destaque o My Ford Touch, um sistema multimídia sensível ao toque e com inúmeras possibilidades. O painel de instrumentos, vejam só, é diferente na versão SEL e na Limited.

Na parte mecânica, o motor 3.5 V6 é o mesmo, mas com duplo comando de válvulas variável com 20 cv a mais e 10% a menos de consumo. A transmissão é a mesma de 6 marchas automática, mas agora há opção sequencial instalada nas laterais da manopla de câmbio.

O consumo impressiona: 8,62 km/l na cidade e 12,73 km/l na estrada. Os preços são R$ 122.100 pelo SEL e R$ 13.910 pelo Limited – com o teto panorâmico o valor sobe para R$ 142.610.

Avaliação

Como prometido, eis nossa avaliação do novo Ford Edge. Aliás, curta avaliação porque o trajeto foi de apenas alguns quilômetros em meio ao trânsito pesado da Marginal Pinheiros, em São Paulo.

Estive no lançamento do Edge em 2008 no Canadá e dá para dizer que o crossover parece outro carro. O interior mudou da água para o vinho. O exterior está legal, os farois pequenos ficaram menos estranhos do que imaginava perto dos largos frisos cromados, mas é no cockpit que você vê novidades.

De um carro comum e confortável, o Edge 2011 virou uma espécie de “gadget sobre quatro rodas”. É como operar um smartphone misturado com desktop e aparelho de som moderno. De analógico e palpável, apenas o velocímetro no centro. Ao lado dele, dois paineis de LCD pequenos podem servir para mostrar várias funções, cada qual com uma cor. No console central, a parte de cima é dominada pelo Sync, o sistema multimídia fornecido pela Microsoft. Na parte debaixo, o sistema de som da Sony com superfície que imita a de um piano. Tela sensível ao toque nos dois e design de eletrônico. Ou seja, quem é fã de novidades tecnológicas ficará horas dentro do carro com o motor desligado.

Bem, andando o quadro já não é tão empolgante. O Edge continua silencioso, com um câmbio macio e motor potente. Mas o botão sequencial, o mesmo usado no Fusion, foi mal pensado. Para acionar manualmente as marchas é preciso colocar a alavanca na posição M que fica no final do curso. Aí vc troca por um pequeno botão lateral na manopla, mas seu braço tem que ficar recuado o tempo todo. Bastava um simples “paddle-shift”, mas a Ford quis inventar moda, uma pena.

Com tanta tecnologia embarcada, o Edge tem freio de estacionamento no pé, como o de uma picape diesel, além de não oferecer GPS integrado. Aliás, a falta não se justifica. Segundo a Ford, a Microsoft não traduziu o sistema e por isso nem GPS nem comandos por voz (a não ser que você fale inglês ou espanhol com o carro) estão disponíveis. Perguntamos quando isso ocorrerá e a montadora desconversou. Claro que um dia teremos, mas eles acharam melhor não criar expectativa.

Apesar desses deslizes, o Edge agora deve ter uma carreira verdadeira no Brasil já que o anterior mal vendeu. Com preços mais em conta e uma versão de entrada e outra top, o crossover deve vender na casa das 300 a 400 unidades – só em duas semanas o carro já emplacou 210 unidades.