Utilizado em smartphones, o vidro Gorilla Glass vai equipar também os automóveis. A Ford anunciou que vai oferecer a tecnologia no novo superesportivo GT, que será o primeiro na indústria a ter o para-brisa e a tampa traseira do motor confeccionados com o material, que é mais resistente cerca de 30% mais leve que os vidros convencionais.
Além de favorecer a aceleração, frenagem e economia de combustível, a principal vantagem do novo para-brisa é a dinâmica, já que ao reduzir o peso no alto da carroceria, ele ajuda a baixar o centro de gravidade e a aprimorar a dirigibilidade do carro.
Um para-brisa laminado convencional é formado por um “sanduiche” de duas camadas de vidro temperado, colado sobre um agente termoplástico transparente. No vidro híbrido, há múltiplas camadas, sendo uma placa híbrida temperada especial na camada interna, uma camada termoplástica avançada absorvedora de ruído no centro e vidro temperado na camada externa. O resultado é uma peça cerca de 5,4 kg mais leve que as tradicionais.
Além de ser mais leve, o vidro híbrido Gorilla Glass é 25% a 50% mais fino e tem uma resistência igual ou maior que um laminado tradicional. Na medida, são 3 ou 4 mm, contra 4 a 6 mm do convencional.
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Esse tipo de vidro, de acordo com a marca, é mais robusto, graças aos processos avançados de redução de contaminantes, reforço químico, tratamento superficial e construção do laminado, como comprovaram os exaustivos testes em estradas de pedra e túnel de vento, incluindo condições de impacto e capotamento.
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