A revista Exame publica matéria na mais recente edição comentando a situação da Ford em 2008. A marca começou ano muito mal, vendendo praticamente o mesmo que em 2007. Enquanto isso, suas rivais comemoram um aumento de 30% nas vendas.
A explicação para o desempenho, segundo a revista, teria sido as férias coletivas que a empresa concedeu no começo do ano, inclusive 14 dias durante o carnaval baiano na fábrica de Camaçari. Enquanto os foliões da Ford pulavam ao som de Ivete Sangalo, as outras marcas vendiam carros no ritmo de rock pauleira!
Mas esse seria o menor dos problemas. As unidades da Ford no Brasil estão no limite de produção ou não possuem meios de produzir outros modelos, como é o caso de São Bernardo. A situação só não é mais evidente porque o novo Ka chegou com tudo ao mercado e hoje responde pela maior parte dos emplacamentos. Mas as longas filas de espera pela compacto podem acabar virando uma dor de cabeça na marca.
O Fiesta, modelo mais vendido em 2008 da Ford, caiu de 5600 para 3 800 unidades em março, o EcoSport, de 4 500 para 3 800, e o Fiesta Sedan, de 3 500 para 2 600. Até o best-seller Fusion hoje vende 600 carros por mês contra mais de 1 000 em 2007.
Os dirigentes da empresa dizem que vão recuperar o atraso até o final do ano, além de lançar novos modelos como o Focus, Ranger e novo crossover Edge.
A Ford está dormindo desde 2000… qdo lançou o Focus… depois disto… só lançou carro ultrapassado…
Agora… só vive da Ecaesporte e do Fiesta…. não tá dando conta de entregar o KA….. não investe em mais fabricas no páis…. nas peças de reposição…..
Não demora a Renault ultrapassa-la. em seguida Honda, Toyota e PSA.
Se não investir direito no Novo Focus…. vai sair do mercado Brasileiro.
Acredito que não é por capacidade de produção que a Ford anda patinando, uma vez que possui três fábricas no mercosul, apenas uma das quais está no limite de produção (Camaçari). O problema é mesmo a falta de produtos novos – vide as idades dos projetos do Focus, Ranger e Fiesta, este último ainda sofrendo canibalização pelo Ka. Sem citar o projeto Verve que, segundo a revista Quatro Rodas, não terá fabricação nacional e sim mexicana (nosso Fiesta teria apenas mais uma versão tupiniquim). A fábrica deve se reinventar, antes que entre numa crise semelhante à que ocorreu após o término da Autolatina.
olha a ford está a tempo dormindo que a renault, vai passar a ford ainda por cima ela ja já tem até mais carros fabricados no brasil que a ford.
sou um vendedor ford.a credito que tenha algo errado, nas pesquisas estamos com nossos estoques baixo . todas unidades da forde quando chegar ao nosso patio. no maximo 15 dias seram vendidas.
É verdade, mesmo com os maus salários pagos na Bahia e com estas noticias da Veja, a empresa continua querendo escravisar os trabalhadores sem querer reduzir a jornada de trabalho para 40 horas, que por sinal é um pleito Nacional e aplicando pressões sobre os seu empregados, que trabalham desenfreadamente para gerar a riqueza da multinacional, produzindo particamente de Domingo a Domingo e não deixa claro, nenhuma intenção de melhorar as condições dos operadores para que possam dar mais do dão e de fato comerem uma fatia maior deste bolo, que a cada dia engorda mais os cofres da Ford.