Fiat revela seus novos modelos no Brasil até 2018

Como ficará a linha no futuro

Eis aí o ‘Graal’ de todo jornalista automotivo: a Fiat apresentou nesta terça-feira em Detroit seus planos globais até 2018, incluindo o Brasil. Há muita informação conhecida como também algumas surpresas.

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Uma delas é que o Grand Siena mudará em 2016, antes mesmo do Siena normal, que só ganhará nova geração em 2018. Como se vê no slide abaixo, o Uno ganhará um facelift ainda em 2014 e em 2015 teremos dois produtos inéditos. O primeiro é um hatch barato, para o lugar do Mille, já o segundo é a famosa picape média da marca – não confundir o ‘compact pickup’ já que lá fora americanos e europeus vêem uma S10 como compacta, por exemplo. Em 2016, muitas novidades: novo Punto, o novo Grand Siena e, ao que tudo indica, uma versão crossover da picape média. Pois é, isso confirma a informação que não teremos mesmo uma versão Fiat do Jeep Renegade por aqui.

O novo Palio surgirá em 2017 e no ano seguinte teremos o novo Siena. A Strada, atual líder do segmento, pelo que se vê, ficará no mercado por muito tempo ainda, coisa que não deve ocorrer com a Palio Adventure, que deve perder espaço com a chegada do crossover. Uma ausência lamentada é o Viaggio, sedã médio cogitado para cá. Com isso, o Linea segue no mercado até não se sabe quando.

O portfólio da Fiat no futuro em cada uma das quatro regiões

Racional vs Aspiracional

A Fiat também revelou sua estratégia de posicionamento de produtos. Agora, a marca terá duas linhas, uma racional, identificada pelo azul, e outra aspiracional, com a cor vermelha. Modelos como o Punto se encaixam na primeira, e a família 500, na segunda. Esse conceito não se sabe se será adotado no Brasil também.

O portfólio da Fiat hoje

Curiosamente, o plano estratégico não prevê um crescimento tão grande mundo afora. A exceção é a região que compreende a Ásia e a Oceânia. Lá, são esperadas 230 mil unidades a mais de vendas. Na América Latina, apenas 100 mil carros e mais 50 mil nos Estados Unidos e região. Já na Europa, estagnação, o que já é algo a comemorar. Na soma, um aumento de 400 mil carros até 2018, que representa 27% em relação a 2013. Parece bom, mas vender quase 2 milhões de carros por ano é pouco perto dos 10 milhões que a Toyota faz hoje. Mas já é um começo.