Antes que alguém acredite, a sigla é brincadeira, uma tradução livre da ideia de Sergio Marchionne. O todo-poderoso presidente do grupo Fiat falou demais. Na semana passada, disse que a Fiat poderia mudar sua sede para os Estados Unidos após a fusão com a Chrysler.
Não precisava nem dizer que provocou uma onda de ira na Itália que deu até para esquecer o Primeiro Cafetão, quer dizer, Ministro Silvio Berlusconi e suas aventuras sexuais. Imagine mudar a “Fabbrica Italiana Automobili Torino” para Detroit?
Segundo Marchionne, não é bem assim. A Fiat pensa em dividir as sedes da empresa em várias regiões, mas manter a matriz em Turim. A história, pelo jeito, ainda não colou. Para uma montadora cujas linhas estão espalhadas por países como Polônia, Turquia e Brasil (aliás, seu maior mercado), ter a sede nos Estados Unidos não é absurdo, mas difícil de engolir para os italianos.
Ah, sim, a sigla DAMC significaria “Detroit American Motors Company”.