Pois é, o motor 1.9 16V argentino não durou dois anos no Linea. O sedã médio da Fiat foi lançado no final de setembro de 2008 e adotou o propulsor feito no país vizinho em lugar do 1.8 comprado da GM Powertrain. Para dar um ar de novidade, a Fiat até o considerou um 1.9, mas seu volume é de 1 838 cm³, ou seja, 1.8. Agora, a marca acaba de lançar o Linea 2011 com motor E.torQ 1.8 16V.
Tanto um quanto outro têm a mesma potência – 130 cv com gasolina e 132 cv com etanol, mas o E.torQ, como justifica seu nome, tem um pouco mais de torque (18,9 kgfm contra 18,6 kgfm com etanol). A taxa de compressão, no entanto, é menor: 11,2:1 contra 11,5:1.
Na prática, o Linea E.torQ é mais veloz (máxima de 192 km/h contra 188 km/h e 0 a 100 km/h em 9,9 segundos contra 10,5 segundos), mais econômico na estrada e mais gastão na cidade – 7,7 km/l com etanol ante 8,1 km/l do motor anterior.
E vejam como as coisas mudaram em matéria de preço. Na época do lançamento, a Fiat pedia R$ 68.890 pelo Linea Absolute e hoje cobra R$ 67.030 e sugeria um preço um valor de R$ 60 900 pelo Linea manual e hoje cobra R$ 58.180 pelo HLX, seu equivalente. Isso sem levar em conta os descontos que o cliente obtém nas lojas.