Ainda não é o Cinquecento mexicano, que começará a ser produzido em breve, mas uma versão limitada de boas-vindas ao carrinho da Fiat. A marca anunciou que venderá 500 unidades da série Prima Edizione no país, como forma de preparar o terreno para sua venda em grande volume.
O modelo não traz nada de diferente dos demais 500, apenas alguns emblemas do tema – a motorização é a 1.4 Multiair com câmbio manual e as cores, branco, vermelho e cinza.
Por mais atraente que possa ser, ainda paira uma certa dúvida sobre a aceitação da marca Fiat nos Estados Unidos. Não existe aí o charme de um Mini nem o histórico esportivo da Alfa Romeo. Afinal, por que os norte-americanos podem se sentir tentados a comprar o pequeno italiano?
por que, meu caro Blogauto?
Pelo simples motivo que o 500 é uma delícia de design, principalmente o interior.
Nunca gostei de Fiat, nunca simpatizei muito com a onda retrô e o antigo cinquecento nunca fez parte da minha infância, mas adorei o 500. A versão lounge, ciom interior em couro branco e tecido quadriculado é estupendo.
Mas acho que o receio tem fundamento: pessoalmente duvido que fará sucesso como o Mini. Ou mesmo que o Smart…
Conhecendo um pouco do gosto dos norte-americanos por "carrões" (no sentido literal, de grandes dimensões), acho que vai ser um grande fiasco substituir o PT Cruiser (considerado pequeno para os padrões deles) pelo 500 (ainda menor). Afora a tradição da marca…
Talvez o principal argumento para o 500 vender bem lá seja o preço. Algo em torno de US$15 mil pra começar, já que um Honda Civic, considerado um dos mais vendidos modelos "de entrada" lá custa a partir disso.
A pergunta que a Fiat deverá se fazer é "Por que um estadunidense compraria um 500 ao invés de um Civic?"
Esse carro vai fazer sucesso com as mulheres, assim com o New Beatle fez for lá