A parceria entre Fiat e Chrysler, anunciada há poucos dias, já anda em alta velocidade, ao menos é o que revelam informações de bastidores de ambas as empresas. A montadora italiana, por exemplo, pretende oferecer sete modelos do grupo nos Estados Unidos, quatro deles sob a marca Fiat: os mais prováveis seriam o 500, o Grande Punto, o Bravo e um modelo baseado no Panda. Além deles, a Alfa Romeo deve contribuir com os demais carros: MiTo e Brera são certezas.
Uma notícia que pode nos interessar é a provável fabricação do Cinquecento no México, na mesma fábrica que produz hoje o moribundo PT Cruiser. Ou seja, o modelo da Chrysler dará lugar ao compacto da Fiat e o acordo de isenção de impostos entre Brasil e México facilitaria sua importação para cá a preços bem interessantes.
As possibilidades, aliás, são muito maiores que isso. A Fiat inveja hoje a vantagem que suas rivais com unidades no México têm. Elas trazem veículos mais sofisticados por preços muito mais competitivos, inviabilizando a concorrência com os modelos nacionais. Imagine um Linea feito no México: teria mais equipamentos e custaria tanto quanto um Siena.
Uma coisa é certa: enquanto muitas marcas estão se retraindo com medo da crise, a Fiat já está trabalhando para aproveitar o momento em que a situação melhorará. Os rivais que não reclamem depois.