Ferrari California: a saída é ganhar com a personalização dos carros
Em tempos em que as marcas de luxo estão buscando novos clientes a Ferrari tomou o caminho inverso: quer vender menos em 2013 que em 2012. A meta é comercializar apenas 7 mil carros este ano contra 7.318 do ano passado.
O que parece burrice esconde uma estratégia interessante. De acordo com Luca de Montezemolo, presidente da marca, a Ferrari precisa manter sua exclusividade: “os concessionários precisam entender que qualidade é mais importante que quantidade”, disse numa apresentação nesta quarta-feira.
Mas não pensem que a Ferrari está abrindo mão de faturar mais. Para compensar os exemplares que deixará de vender, a empresa pretende oferecer diversas personalizações aos seus cliente e, assim, aumentar o gasto em cada esportivo vendido.
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De fato, a Ferrari parece já estar seguindo essa estratégia no Brasil. Aqui as vendas caíram pela metade entre 2012 e 2013. No ano passado haviam sido emplacadas 17 unidades entre janeiro e abril e este ano somente 8 carros saíram da loja da marca no País. Espera-se, com um ticket médio maior, para a alegria do senhor Montezemolo.
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