Foram 10 anos de espera e o resultado não chega a empolgar. A nova Toyota Hilux foi revelada na Tailândia nesta quinta-feira e parece mais uma releitura do modelo atual. A 8ª geração da picape manteve praticamente as mesmas dimensões da atual – o entreeixos é idêntico -, mas investiu em conforto e economia, segundo da marca.
No exterior, a grande evolução está na frente, que une uma grade cromada mais evidente à faróis de LEDS. A lateral tem caixas de rodas mais destacadas enquanto a traseira parece não ter sido retocada.
Ao menos o interior evoluiu e muito. O painel da 7ª geração, por exemplo, ainda exibe alguma semelhança com o Corolla de 2002. Agora, a picape está mais alinhada com a atual geração do sedã e tem até itens mais bacanas como a central multimídia maior e destacada do painel.
A Toyota também desistiu de instalar a alavanca manual de engate da tração 4×4. Em vez disso, aderiu aos botões com acionamento eletrônico. Diz a marca que a Hilux está mais silenciosa e confortável, uma queixa dos clientes da geração anterior.
Os motores também apresentam novidades: agora há duas opções turbodiesel, uma 2.8 com 180 cv e outra 2.4 litros com 160 cv – além de dois motores a gasolina, é claro. A transmissão é de seis marchas seja manual ou automática.
Talvez a recepção fria pela nova Hilux tenha a ver com a expectativa gerada pela sua antecessora. Em 2005, a Hilux mudou o segmento. Com design mais jovial e interior que se aproximava de um automóvel, a picape da Toyota deixou sua rivais no chinelo e demorou para que elas conseguissem copiá-la. A 7ª geração foi tão bem resolvida que vende bem até hoje, uma década depois.
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O que se percebe é que a montadora talvez tenha preferido melhorar o que tinha a revolucionar. Vamos ver se isso é bastante. A nova Hilux deve começar a ser produzida na Argentina ainda em 2015 e ser lançada por aqui na virada do ano, espera-se.
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