Lembro quando o Peugeot 307 chegou ao Brasil, há quase dez anos. O hatch levava a um patamar superior o belo design felino criado para o 206. Além disso, era espaçoso, elegante e com interior de bom gosto – as primeiras versões, importadas da França, tinham detalhes imitando madeira, mas com superfície fosca, coisa que quase não vejo mais.
Era um carro bom de dirigir, apesar da suspensão que sofria no piso brasileiro. Cheguei a indicá-lo para amigos, mas suas experiências não foram das melhores, sobretudo na versão automática: pouco tempo depois, o hatch já tinha ficado barulhento e gastão. É carro para curtir e usar com delicadeza, na minha opinião. E a chance de guardar um exemplar agora é uma das últimas. A Peugeot lançou a linha 2012, a provável despedida do modelo do mercado nacional.
Sim, em 2012, o Peugeot 308 com frente reestilizada começará a ser vendido com as melhorias vistas no 408, entre elas, mais espaço, equipamentos, câmbio melhorado (mas não muito), e design mais atual. Enquanto isso, o cliente fá do 307 pode levar para casa as versões de entrada Presence com mais itens ou, então, optar pelo 307 Premium, sucessor do Feline, com motor 2.0, mas com preço R$ 4 mil mais baixo.
Enquanto isso, o 307 Presence ficou mais caro: o de entrada custa R$ 53.490 e o Presence Pack, um R$ 57.930. Em contrapartida, eles ganharam sensores crepuscular, de chuva e espelho eletrocrômico, além de ar digital dual zone, teto solar, entre outros, no Pack. Ah, sim, o primeiro tem rodas aro 16 e o segundo, aro 17.