Aos seus quinze anos de existência e mais de 2,5 milhões de unidades vendidas, o principal modelo da Fiat no mercado brasileiro recebeu sua maior transformação ao longo de sua juventude. Apresentado no último fim de semana pela marca italiana a imprensa especializada no Brasil, o Palio mudou desde o visual – em harmonia com os demais modelos da Fiat – até a motorização. Até mesmo sua identidade foi trocada.
Na dianteira o modelo adotou diversos elementos que lembram seus irmãos. Os faróis ovalados lembram o Fiat Punto, enquanto a grande tomada de ar inferior (mais conhecida como “bocão”) remete ao Novo Uno. Até o retro 500 – ou Cinquecento – emprestou algo para o novo Palio. O hatch de imagem cedeu ao carro o “bigodinho” cromado, que ostenta o logotipo da Fiat. Os faróis de neblina, de série a partir da versão Attractive 1.4, adotou um formato de folha em seu envolto.
Visto de lateral, as mudanças continuam. O Fiat Palio 2012 ganhou linhas mais marcantes e janelas com formato mais arredondado – principalmente nas da porta traseira. Um notável vinco, que nasce nos para-lamas, percorre toda a lateral do automóvel, passando pelas maçanetas e terminando nas extremidades das lanternas.
Já na traseira, o modelo vestiu traje mais jeitoso. As lanternas subiram das extremidades do porta-malas para a coluna C, ao lado do vidro traseiro. Elas, entretanto, lembram as do Volvo C30. A iluminação das lanternas, em formatos circulares, dividem opiniões. No nome, o Palio exibe agora, como no Punto, um “P” estilizado, daí a “transformação” em sua identificação. A primeira impressão é de que o Palio nunca foi tão belo.
O interior do modelo, assim como o restante da carroceria, passou por mudanças significativas. Perdeu aqueles plásticos de aspecto pobre, as repreendidas saídas de ar centrais que “congelavam” a mão de motorista nas passagens de marchas e o desenho defasado. Entrou em cena um painel mais bonito, cujo acabamento varia de versão a versão.
Na Attractive 1.0 e 1.4 – variantes de entrada –, por exemplo, o acabamento é mais simplório e as cores do painel são mais claras. Já na Essence, intermediária da gama do Palio, conta com cores mais escuras em seu interior. Por fim, a chamativa Sporting ostenta elementos de gosto equívoco. Na cabine do modelo pseudo-esportivo, há peças pintadas em vermelho, como a parte central do painel, painel de instrumentos, cintos, revestimento das portas e a parte superior dos bancos, em tonalidade ruiva e em veludo. Um exagero, de fato.
Além disso, os ocupantes estão mais bem posicionados no interior do Fiat Palio. De acordo com a fabricante, o modelo cresceu, na largura, 3 centímetros, 6 cm na altura, 2,8 cm no comprimento e 4,7 cm no entre eixos. O espaço na parte traseira, principalmente, aumentou relativamente. A sensação de amplitude cresceu ainda graças a maior área envidraçada do dois-volumes.
Um dos defeitos da nova geração do hatch, todavia, são os ásperos botões do ar-condicionado, que tem manuseio ruidoso e complicado. O porta-malas, no entanto, não aumentou como o esperado. Com 280 litros, a capacidade é praticamente igual ao Palio antigo.
Porém, uma das boas sacadas do modelo é o “Logo Push”, que nada mais é do que o acionamento de abertura do porta-malas através do logotipo da Fiat, já implantado no hatch médio Bravo.
Sob o capô, o modelo ganhou os motores do Uno para as versões mais básicas. A Attractive será comercializada com o motor 1.0 litro Fire EVO que produz potência máxima de 75 cavalos e torque máximo de 9,9 kgfm a 3.850 rpm e com o 1.4 Fire Evo de 88 cv e torque de 12,5 kgfm a 3.500 rpm.
Para as versões topo de linha, Essence e Sporting, o hatch será provido do propulsor 1.6 litros da linha E.torQ. O bloco tem 115 cv de potência e torque máximo de 16,2 kgfm a 4.500 rpm rodando somente com gasolina. Funcionando com etanol, a potência sobe para 117 cv e seu torque, 16,8 kgfm a 4.500 rpm. O motor pode ser acoplado ao câmbio Dualogic, automatizado, que será vendido a preço em torno de R$ 2 mil.
Na lista de equipamentos, o Fiat Palio Attractive 1.0 vem de série com direção hidráulica, pneus verdes, desembaçador temporizado e limpador traseiro, brake-light, comando interno de abertura do porta-malas e do reservatório de combustível, computador de bordo, Follow Me Home, relógio digital, iluminação no porta-malas, para-brisa degradê, banco traseiro rebatível, para-sóis com espelho do lado do motorista e do passageiro, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, entre outros itens.
Como opcional há ar-condicionado, volante em couro com seis comandos de rádio, para-brisa térmico, vidros elétricos dianteiros e/ou traseiros, travas elétricas, retrovisores elétricos, Logo Push (sistema de abertura elétrica do porta-malas), airbag duplo, freios ABS, sensor crepuscular, sensor de chuva, espelho retrovisor interno eletrocrômico, dois modelos de rádio CD player (um com entrada USB e para iPod), rodas de liga-leve 14”, faróis de neblina, spoiler, chave tipo canivete com telecomando, etc.
Já o Attractive 1.4 vem de série com travas elétricas com travamento automático em velocidade acima de 20 km/h, Logo Push, vidros elétricos dianteiros com onetouch e antiesmagamento, iluminação do porta-luvas, volante com regulagem de altura, faróis de neblina, chave canivete com telecomando, alças de segurança traseiras, apoia pé para o motorista, porta-objetos móvel e porta-óculos.
A lista de opcionais desta versão é igual à do Fiat Palio Attractive 1.0. As rodas do modelo 1.4 são de 15 polegadas.
O Palio Essence incorpora todos os equipamentos de série da versão Attractive 1.4, mais ar-condicionado e detalhes cromados no interior, banco do motorista com regulagem de altura, indicador de temperatura externa, luzes de leitura dianteiras com spot e rodas aro 15.
Nos opcionais, o Essence segue a lista do Attractive, exceto o ar-condicionado (de série), e inclui kit de parafusos de roda antifurto nas rodas e sidebags dianteiros. O Palio Essence Dualogic alia na lista de opcionais as “borboletas” atrás do volante para as trocas de marchas.
Além dos adereços visuais esportivos, o Sporting vem com faróis bi parábola e rodas de liga-leve 16’’. Além desses itens, esta versão traz também todos os conteúdos de série presentes na versão Essence.
Na lista de opcionais para o Palio Sporting, há freios ABS, sidebags dianteiros, airbag para o motorista e/ou para o passageiro dianteiro, sensor de chuva, sensor crepuscular, retrovisor interno eletrocrômico, kit de parafusos antifurto nas rodas, dois modelos de rádio CD player, vidros elétricos traseiros e comandos do rádio no volante.
Seguindo a receita (de sucesso) do Novo Uno, a Fiat disponibiliza ainda para o Palio as opções de personalização da carroceria.
O preço, inclusive, permanece praticamente inalterado em relação à quarta geração do modelo. O Fiat Palio Attractive 1.0 parte de R$ 30.990 e o 1.4 tem preço inicial de R$ 34.290. O Essence custa R$ 37.990 e o Essence Dualogic R$ 40.490. Já o “esportivo” Palio Sporting é comercializado por R$ 39.990. Com câmbio Dualogic o preço salta para R$42.490.
O novo Fiat Palio será oferecido em 14 cores diferentes. Nas versões Attractive e Essence, são quatro cores sólidas e oito metálicas, incluindo a nova cor Azul Cosmos. A versão Sporting conta com sete cores, duas exclusivas: Vermelho Modena e Amarelo Indianápolis.
o interior ficou legal
Vou continuar repetindo – é tudo "espelhinho flex" pros indios daqui.
Aonde estão os testes de colisão, informações sobre a plataforma, testes de consumo?
Chega de enganação dessas montadoras multinacionais.
Dos modelos anteriores ateh hje, sem duvida este eh o mais bonito de todos! Quem sabe agora Gol encontrou um adversario a altura! e cuida VW!
Pelo menos a Fiat muda seus carros,já a VW…
fiat hje merece parabens, pois procura sempre atualizar seus veiculos, oferecendo mais opçoes ao consumidor, mas infelizmente os precos mercado brasileiro sao de assustar!!
A Fiat está sempre modificando. Não é muito de repeteco como as demais.
@Avila, concordo em parte. Veja que essa é a segunda geração "real" do Palio – e mesmo assim, a Fiat coloca o carro no mercado com preço alto e sem equipamentos de segurança de série – tão necessários para evitar mortes nas nossas ruas e estradas. É uma multinacional exploradora como as demais, aposta alto na aparência fantasiosa de seus modelos. Gosto de algumas iniciativas da Fiat, principalmente em ouvir o consumidor, mas a empresa poderia ser mais responsável com os brasileiros, mesmo que fosse a única das grandes a fazer isso. Então não é melhor nem pior – é simplesmente medíocre.
Ao que parece o nível de acabamento melhorou bastante, parabéns Fiat!
Pessoal , recebi um e-mail da Campanha “ NÃO COMPRE CARRO ZERO”! neste fim de ano e nem no início de 2012. Vamos movimentar essa bandeira para que Governo e Montadoras sintam na pele a queda nas vendas de carros zero e que o governo reduza a alíquota do IPI dos carros importados, que tem muito mais itens de segurança (de série) e são infinitamente melhor na qualidade dos carros. Com isso reduzam também a carga tributária sobre os carros produzidos aqui no Brasil (verdadeiras carroças). Não é possível mais conviver com esse abuso de poder econômico. Não temos PIB e nem renda pra suportar toda essa carga tributária. É por isso que pagamos um carro em 60, 72 e até 80 meses. No fim, passamos quase a vida inteira produtiva, alimentando a indústria, as financeiras e o governo. O próprio presidente da ANFAVEA, Sr. Belini, ficou constrangido e alega que isso é pra proteger a indústria nacional. Mas que nacional, se todas elas são multinacionais.
O Honda City é um bom exemplo do que ocorre com o preço do carro no Brasil. Fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, ele é vendido no México por R$ 25,8 mil (versão LX). Neste preço está incluído o frete, de R$ 3,5 mil, e a margem de lucro da revenda, em torno de R$ 2 mil. Restam, portanto R$ 20,3 mil.
Adicionando os custos de impostos e distribuição aos R$ 20,3 mil, teremos R$ 16.413,32 de carga tributária (de 29,2%) e R$ 3.979,66 de margem de lucro das concessionárias (10%). A soma dá R$ 40.692,00. Considerando que nos R$ 20,3 mil faturados para o México a montadora já tem a sua margem de lucro, o Lucro Brasil (adicional) é de R$ 15.518,00: R$ 56.210,00 (preço vendido no Brasil) menos R$ 40.692,00.
O Gol G5 vendido aqui por R$35.000,00, No México, custa R$ 17.400,00. O que justifica isso?
Isso sem considerar que o carro que vai para o México tem mais equipamentos de série: freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo: 1.5 de 116cv.
Será possível que a montadora tem um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa não fala sobre o assunto.
Na Argentina, a versão básica, a LX com câmbio manual, airbag duplo e rodas de liga leve de 15 polegadas, custa a partir de US$ 20.100 (R$ 35.600), segundo o Auto Blog.
E se você for financiar, como é o caso do Brasil, onde pra cada 10 carros vendidos, 8 são financiados, então temos:
ENTRADA DE 30% R$ 16.800,00 + 60 Parcelas de R$ 980,00 ToTal pago R$76.600,00
Será que ninguém percebeu que tem coisa errada aí??? Quantos economistas, juristas, especialistas em cálculos matemáticos e outros cérebros aqui no Brasil, e ninguém dá conta disso???
Divulguem isso nas redes sociais, no Twitter, nos e-mails, converse com sua família, seus parentes, seu vizinho, seus amigos. Mostre a eles o quanto pagamos por um carro que o mundo inteiro paga a metade. Isso vai mudar, acredite. As redes sociais funcionam muito bem nesse sentido., basta querer e acreditar!
sempre curti carros fiet agora este novo palio.vou buscar logo o meu.