Justamente quando experimentava uma fase otimista no Brasil, a sul-coreana SsangYong entrou em concordata. Conhecida pelos utilitários esportivos movidos por motores Mercedes-Benz, a marca pertence hoje ao grupo chinês SAIC, que não teve cacife para bancar os prejuízos no final do ano passado. Com isso, o futuro dela ficou ameaçado a ponto de a representante brasileira divulgar uma nota negando a paralisação de vendas e de suporte aos clientes.
Enfraquecida, a empresa agora estuda a venda dos direitos de produção de seus modelos para a companhia russa Soller, que já monta sob licença os modelos Rexton e Kyron. Se fechar negócio, a empresa poderá fabricar os veículos da SsangYong independentemente da Coreia, mas sem exclusividade ou direitos de exportar sua produção.