Olha, o leitor Leandro Pi deve trabalhar no grupo EBX (brincadeira). Há quase um ano, fiz um desabafo aqui no Blogauto clamando por uma marca nacional de automóveis. Não era nenhum movimento nacionalista, mas apenas a constatação que o Brasil já tinha passado da hora de ter uma empresa nessa área como possui em outros setores importantes. Pois, como anteveu Leandro Pi, o empresário Eike Batista anunciou esta semana que criará uma marca nacional, a provável FBX.
Eike, como bem lembrou outro leitor, o rr09, já se aventurou pelo meio com a JPX, a fábrica de jipes que naufragou na década de 90, mas agora o projeto parece mais pensado e ambicioso. O milionário construirá uma fábrica no Rio de Janeiro que produzirá a partir de 2014 cerca de 100.000 veículos elétricos por ano.
Sim, Eike não quer saber de motores a combustão e sim o futuro do mercado, pelo menos na teoria. Para isso, terá dois parceiros, um europeu que cuidará do design (será algum estúdio italiano) e outro japonês, que fornecerá a tecnologia (Nissan?).
O nome da marca ou da empresa deve ser FBX, ou fábrica brasileira de automóveis, o “A” substituído pelo X tradicional das suas empresas. Eike diz que investirá US$ 1 bilhão e conta com a ajuda do BNDES na empreitada.
Levantar essa soma no mercado não parece ser um absurdo já que o empresário carioca criou várias empresas do nada, apenas com a expectativa de ganhos futuros com mineração, petróleo e indústria naval, entre outros.
Ele abrirá a empresa. Se não render o que espera, a fecha e bota todos na rua, do dia para a noite. Este é o modelo de gestão de investimento que o Eike.
Tomara que sejam algo além dos carros de fibra que outrora tivemos e que novos desbravadores surjam….
eu acho que dessa vez o eike vai acertar em cheio ele está do lado certo nas tendencias do mercado, atualmente ele está muito mais experiente que no tempo da jpx, ele apesar de ser um visionario não é um cara deslumbrado muito pelo contrario, desse vez ele terá sucesso com os automoveis creio eu, seguindo bases nas futuras tendencias…
Eike é um cara visionário mais sonhador de mais, atualmente sua quatro empresas na Bovespa, MMX, OGX, OSX e LPX não dão um centavo de lucro, talvez no futuro poderão dar lucro, porém ainda são apenas promessas. Além disso carros é um dos coisa mais difícil do mundo, para produzir um modelo em série são necessários 24 meses e o lucro só vem depois de dois anos, também é necessário uma marca forte para concorrer com algumas das maiorias empresa do mundo, para completar a procurar por carros elétricos e ainda bastante pequena seja na Europa nos EUA e principalmente no Brasil, onde a maioria dos carros são Flexs. Eike pode ser genial afinal ninguêm fica bilionário atoa, porém 100,000 carros é uma meta extremamente ambiciosa, particularmente acredito que nunca irão atingir essa meta. Acredito que Eike ao invés de vender vento e partir para uma nova start-up deveria melhorar os resultados das suas empresas. Somente as ações da OGX, (empresa que por enquanto tem apenas um terreno badil para futuramente construir navios)desabaram mais de 40 % desde que abriu capital na Bovespa recetemente.
oi Ricardo,
Obriogado pela lembrança!
Agora, eu tb sou bastante cético com o que envolve uma montadora 100% brasileira e ainda mais com qualquer empresa do Eike Batista.
Sobre a questão do dar lucro ou não, vale lembrar que o Eike não vive do lucro produtivo, mas sim do lucro especulativo das suas ações na bolsa.
Assim sendo, acredito que ele criará a FBX com projetos de 1 bilhão de reais, mostrará diversos rascunhos de um carro elétrico fantástico e barato, despertará interesse geral, abriá o capital da empresa, se capitalizará com uns 5 bilhões para então lançar uma pedra fundamental ou fabricar a primeira bateria do primeiro modelo elétrico.
Como disse, tenho muito receio com toda informação que vem atrelada ao nome do EB, mas torço para que pelo menos tenhamos o benefícios de gerar interesse por parte das montadoras em projetos modernos como o de carros elétricos.
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Leandro Pi :
oi Ricardo,
Obriogado pela lembrança!
Agora, eu tb sou bastante cético com o que envolve uma montadora 100% brasileira e ainda mais com qualquer empresa do Eike Batista.
Sobre a questão do dar lucro ou não, vale lembrar que o Eike não vive do lucro produtivo, mas sim do lucro especulativo das suas ações na bolsa.
Assim sendo, acredito que ele criará a FBX com projetos de 1 bilhão de reais, mostrará diversos rascunhos de um carro elétrico fantástico e barato, despertará interesse geral, abriá o capital da empresa, se capitalizará com uns 5 bilhões para então lançar uma pedra fundamental ou fabricar a primeira bateria do primeiro modelo elétrico.
Como disse, tenho muito receio com toda informação que vem atrelada ao nome do EB, mas torço para que pelo menos tenhamos o benefícios de gerar interesse por parte das montadoras em projetos modernos como o de carros elétricos.
Concordo com o LeandroPi,o Eike é um grande especulador,que usa do marketing para inflar o valor de suas empresas na bolsa,que não produzem o suficiente para dar lucro.Essa história de Midas brasileiro,é eco da imprensa domesticada e amiga dos poderosos.De qualquer maneira convém aguardar para ver o que o EB vai fazer no setor automobilístico.
O Eike ficou bilionário por causa de todas as informações privilegiadas que seu papai Eliézer Batista – presidente da Vale do Rio Doce nos tempos de estatal – passou para para ele. Ou seja, todo o trabalho de mapeamento geológico do Brasil, feito com dinheiro público, foi parar nas mãos do ilustre Eike. Assim é fácil ser "gênio das finanças". Quanto à nova empresa, tenho dó dos incautos que comprarem esses carros.
A conversa de ter uma indústria nacional de automóveis já foi assunto do governo Lula, e há estudos sobre isso. Aparentemente o Sr. Batista, muito esperto, quer capitalizar com qualquer subsídio ou vantagem tributária que venha a existir. O mais curioso é "conta com a ajuda do BNDES na empreitada", lembrando que o BNDES já entrou em barcos muito furados recentemente.
Só quem não recebe financiamento do BNDES é quem precisa para fazer esse país funcionar.
Como já foi dito aqui neste foro, deve ser mais uma especulação do Sr.Eike. Ele já andou correndo atrás de projetos na área automobilística, mas sempre quebra a cara, como já quebrou na área de cosméticos,no tempo que era cassado com a Luma. Anda atrás de um carrinho urbano inglês, feito de plástico e de tres lugares, porém tudo não passa de factóide.O negócio deste senhor é apenas especular na bolsa de valores, fabricando qualquer coisa para justificar o investimento, por um tempo mínimo,vendendo ações para garantir o lucro máximo. depois cai fora. Se ele realmente chegar a fabricar (novamente) alguma coisa com rodas vai ser um carinho elétrico de campo de golfe, de tecnologia chinesa ou tailandesa, e por um período de uns 2 anos, depois ele vende o magnífico empreendimento para algum gringo incauto e vai dar as caras em outro ramo, que pode ser hotelaria na Amazônia, cassinos no Paraguai, Gasodutos na Bolívia,fábrica de vasos sanitários, venda de camisinhas recauchutadas e etc.Tudo para ele é um possível negócio, desde que tenha ações na bovespa… Saudades dos sonhadores e visionários como Gurgel e Tucker, pelo menos amavam o que faziam.
Enquanto muitos prometem o carro elétrica a MMR Motorsport vai lançar seu 1º modelo o MMR City em 2011
Ver matéria da Revista 4Rodas
http://quatrorodas.abril.com.br/reportagens/brasi…
O Eike é um cara visionário que visualiza as oportunidades muito antes de outros empresários. Suas empresas são projetos grandiosos de infra-estrutura, que irão mudar o Brasil, com milhares de empregos diretos e indiretos, além de uma fortuna de impostos para o governo, e criação de valor para as populações locais. O pior é a falta de conhecimento de algumas pessoas que comentam besteira, se referindo a lucro ou crescimento especulativo de suas ações, lamentável a inveja, as pessoas precisam estudar mais para entender como funciona o mercado de investimentos, criação de valor, e precificação das empresas em bolsa.
Estudem mais amigos, e verão o quanto o Eike e suas empresas estão criando para o Brasil com suas térmicas, portos, petróleo, estaleiro, mineradoras e demais empresas não listadas em bolsa, além de todas as doações que recentemente foram anunciadas para vários programas. Não é qualquer projeto que leva o aval de BNDES e BID, tem que ter muito compromisso com a realização dos projetos, meio-ambiente e oferta de oportunidades e crescimento. Bons estudos amigos…