Está aí um dos grandes micos do mercado automobilístico nacional. O Classe A, da Mercedes, foi sem dúvida uma das maiores decepções já vistas por essas terras. Chegou querendo arrasar, mas teve que contornar um problema de segurança (o fatídico teste do alce), o custo alto de manutenção e, por que não dizer, a falta de apelo. Era um monovolume que não era minivan nem compacto.
Não era um mau carro, é verdade, mas estreou com o pé esquerdo. A segunda geração virou turista no Brasil – dá para contar nos dedos quantos foram vendidos nesse meio tempo. O mais racional Classe B tomou seu espaço com tranquilidade, é verdade.
Mas o Classe A prepara uma vingança. Agora que virou hatch, o modelo da Mercedes-Benz deve atacar o nicho onde vivem A3, Série 1 e C30. Para mostrar que o Brasil é um dos mercados que lhe interessam, a montadora alemã mostrará o conceito do Classe A numa festa na semana que vem, a “Top Night Mercedes-Benz”. Ou seja, uma primeira sondagem com o público sobre seu novo caráter.
A nova geração do Classe A deve ser revelada no Salão de Paris e apostaria que sua chegada por aqui esteja marcada para 2013. E ele pode vir do México, com preço bem em conta. Nada mau para quem só deu vexame até hoje.