Para distanciar o Journey do recém-chegado Fiat Freemont – que vem obtendo vendas significativas em sua categoria –, a Dodge apresentou de forma oficial nesta semana a linha 2012 do crossover norte-americano. Com visual renovado e motor mais potente, o Dodge Journey foi reposicionado no mercado e agora se encaixa em uma faixa de preço superior ao primo italiano.
Se no preço e na mecânica o intuito era distanciar ambos os modelos, não se pode dizer o mesmo das novas linhas externas adotadas pelo Dodge Journey. O utilitário-esportivo lembra o Fiat em vários quesitos, como nos para-choques, que são praticamente idênticos ao do Freemont. As rodas seguem a mesma linha (17″ na versão de entrada e 19″ na variante topo), iguais ao do modelo da Fiat na versão destinada a Europa. As lanternas ganharam iluminação por LEDs.
Em suma, o Journey 2012 se difere do parente europeu apenas na grade dianteira e nos logotipos. Até o interior é semelhante ao do crossover da Fiat. Com maior refinamento e formas mais admiráveis, a cabine do Dodge renovado ficou superior ao do modelo anterior.
Já na motorização, as semelhanças desaparecem. Substituindo o antigo propulsor 2.7 V6 de 185 cv, o moderno Pentastar V6 3.6 litros que rende 280 cavalos de potência a 6.350 rpm e 34,9 mkgf de torque a 4.350 rpm chega com a missão de entregar mais potência e menor consumo de combustível. O bloco, no entanto, já equipa o Chrysler Town & Country e o Grand Cherokee, da Jeep. Junto ao motor, há um câmbio automático de seis velocidades.
O consumo médio do Journey fica, de acordo com dados divulgados pela Dodge, entre 6,7 km/l e 12,8 km/l no ciclo urbano e rodoviário, respectivamente. Além do novo motor, o Dodge Journey 2012 chega ao Brasil com nova suspensão, que agora é independente nas quatro rodas. A versão precedente do automóvel usava suspensão do tipo McPherson na dianteira e Multilink na traseira.
Com reajuste nos preços, o Journey deixa de ser oferecido na variante “pé-de-boi” SE, sim, aquela que vinha com calotas. O Dodge agora parte de R$ 97.500 na versão SXT – que obteve uma redução de R$ 2,4 mil – e R$ 107.900 na topo de linha R/T. Em comparação, o Fiat Freemont vai de R$ 81.900 a R$ 86 mil. Durante o lançamento, a Chrysler informou que estima vender 2,5 unidades do modelo em 2012. Sendo assim, o Journey deverá vender 200 unidades ao mês. Veja abaixo os equipamentos da linha 2012 do Journey.
SXT
Air bags frontais, laterais nos bancos dianteiros (tipo cabeça e tórax) e laterais tipo cortina para todas as fileiras de bancos
Apoios de cabeça dianteiros ativos
Ar-condicionado com controle de temperatura automático de três quadrantes
Bancos revestidos de couro
Bancos da 2ª fileira rebatíveis, bipartidos (1/3 e 2/3) reclináveis e com assentos infantis embutidos
Banco do motorista com regulagem elétrica em 6 direções
Bancos da 3ª fileira bipartidos, rebatíveis e reclináveis
Bancos dianteiros aquecidos
Computador de bordo programável (EVIC) com medição de temperatura externa e bússola digital
Coluna de direção ajustável em altura e profundidade
Faróis dianteiros de neblina
Freios a disco nas 4 rodas com ABS
Luz de monitoramento de pressão dos pneus
Controle eletrônico de estabilidade com controle de tração e sensores anticapotamento e de oscilação de reboque
Para-brisa com película de proteção solar
Rack de teto com trilhos laterais pretos
Rodas de alumínio de 17”
Sistema de som MyGIG com tela de LCD sensível ao toque e HD interno
Sistema de entrada fácil Tilt’n Slide® para acesso aos assentos da 3ª fileira
Sistema Bluetooth Uconnect com comando de voz
Volante revestido de couro com controles integrados de aúdio e do controlador de velocidade
R/T
Acabamento cromado nas maçanetas externas e trilhos laterais do rack de teto
Rodas de alumínio de 19”
Sistema de áudio premium com 6 alto-falantes e subwoofer da marca Alpine
Teto solar elétrico
Irmao rico e irmao pobre!!!!
Podiam ao menos atualizar os sites brasileiros.
Com tudo isso, é possível comprar um VW Passat Variant que custa mais caro? Impossível Jorney é o melhor stationwagon de porte grande disponível no Brasil.
O site da Jeep já foi atualizado, então eles vão atualizar o resto.
é a Freemont com motorzão, identica.
@Daniel, kkk – é isso mesmo…
Não se enganem quem acha que vem aquela tela no radio, a Freemont também tinha fotos com aquela tela, a tela é a mesma da Freemont bem menor. Tudo é igual a Freemont, o que muda mesmo é o motor, o cambio e a grade dianteira. Detalhe, Jorney não vem com sensor de estacionamento.
@DHS, a própria Fiat anunciou que a tela de 8.4" vem mais tarde, como opcional. Certamente o mesmo ocorrerá na Journey. Sobre o sensor, o modelo RT vem com sensor e câmera. O Journey com esse motor anda muito, virou "esportivo"…
A Dodge poderia perfeitamente vender o Durango no Brasil também, é um belo modelo.
O curioso é no México a Dodge vender modelos Hyundai, como Accent, i10 e outros. Lá no México, o mini-Elantra custa R$21mil…
@ Brasileiro
Eh mesmo, jah tive oportunidade de ver os 2 carros, e eh de rir mesmo……..rsrsrsrsrsrsrsrsrsrrs
@BRc/VnaC; parece que o Durango vem mesmo no primeiro semestre de 2012 (li no Notícias Automotivas) para ficar entre o Journey e o Grand Cherokee.
Vou comprar a Freemont e colocar os adesivos da Dodge kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Acho que para quem gosta deste tipo de carro e precisa de mais espaço virou uma ótima opção. Por R$ 11.000 a mais que o Freemont top, leva-se um baita de um motorzão. Isso sem falar que possui ótimo acabamento e todos os itens de conforto e segurança esperados em um carro dessa faixa de preço, diferente do que acontece com outros concorrentes. Quanto a sensor de estacionamento… convenhamos, isso é fácil de resolver!
@Cristiano, sobre o sensor, concordo – hoje existem modelos "sem fio", com a câmera alimentada pela luz de ré, e caixa de controle remoto conectada no dispositivo multimídia, no painel. Fica perfeito, e sem a necessidade do risco de avariar o acabamento para passar fios. Ou mesmo de ficar com os desagradáveis "grilos"…
A freemont ficou um bom carro só deveria ter vindo com um cambio de 6 marchas, perto das rivais ela esta com um bom custo beneficio.
Motor do FREE tbem precisa melhorar e mto, eh mto carro pra pouco motor!!
Pessoal , recebi um e-mail da Campanha “ NÃO COMPRE CARRO ZERO”! neste fim de ano e nem no início de 2012. Vamos movimentar essa bandeira para que Governo e Montadoras sintam na pele a queda nas vendas de carros zero e possam reduzir a alíquota do IPI dos carros importados, que tem muito mais itens de segurança (de série) e são infinitamente melhor na qualidade dos carros. Também reduzam a carga tributária sobre os carros produzidos aqui no Brasil (verdadeiras carroças). Não é possível mais conviver com esse abuso de poder econômico. Não temos PIB e nem renda pra suportar toda essa carga tributária. É por isso que pagamos um carro em 60, 72 e até 80 meses. No fim, passamos quase a vida inteira produtiva, alimentando a indústria, as financeiras e o governo. O próprio presidente da ANFAVEA, Sr. Belini, ficou constrangido e alega que isso é pra proteger a indústria nacional. Mas que nacional, se todas elas são multinacionais.
O Honda City é um bom exemplo do que ocorre com o preço do carro no Brasil. Fabricado em Sumaré, no interior de São Paulo, ele é vendido no México por R$ 25,8 mil (versão LX). Neste preço está incluído o frete, de R$ 3,5 mil, e a margem de lucro da revenda, em torno de R$ 2 mil. Restam, portanto R$ 20,3 mil.
Adicionando os custos de impostos e distribuição aos R$ 20,3 mil, teremos R$ 16.413,32 de carga tributária (de 29,2%) e R$ 3.979,66 de margem de lucro das concessionárias (10%). A soma dá R$ 40.692,00. Considerando que nos R$ 20,3 mil faturados para o México a montadora já tem a sua margem de lucro, o Lucro Brasil (adicional) é de R$ 15.518,00: R$ 56.210,00 (preço vendido no Brasil) menos R$ 40.692,00.
O Gol G5 vendido aqui por R$35.000,00, No México, custa R$ 17.400,00. O que justifica isso?
Isso sem considerar que o carro que vai para o México tem mais equipamentos de série: freios a disco nas quatro rodas com ABS e EBD, airbag duplo, ar-condicionado, vidros, travas e retrovisores elétricos. O motor é o mesmo: 1.5 de 116cv.
Será possível que a montadora tem um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa não fala sobre o assunto.
Na Argentina, a versão básica, a LX com câmbio manual, airbag duplo e rodas de liga leve de 15 polegadas, custa a partir de US$ 20.100 (R$ 35.600), segundo o Auto Blog.
E se você for financiar, como é o caso do Brasil, onde pra cada 10 carros vendidos, 8 são financiados, então temos:
ENTRADA DE 30% R$ 16.800,00 + 60 Parcelas de R$ 980,00 ToTal pago R$76.600,00
Será que ninguém percebeu que tem coisa errada aí??? Quantos economistas, juristas, especialistas em cálculos matemáticos e outros cérebros aqui no Brasil, e ninguém dá conta disso???
Divulguem isso nas redes sociais, no Twitter, nos e-mails, converse com sua família, seus parentes, seu vizinho, seus amigos. Mostre a eles o quanto pagamos por um carro que o mundo inteiro paga a metade. Isso vai mudar, acredite. As redes sociais funcionam muito bem nesse sentido., basta querer e acreditar!