Realmente, o Brasil ainda está longe de ser um mercado viável para carros híbridos e elétricos. São poucos modelos à venda e com preços quase impraticáveis. A coisa pode até mudar com a chegada do Prius no 2º semestre, mas é difícil crer nisso.
A Ford, por exemplo, pode-se dizer que tem hoje o híbrido mais acessível do mercado, o Fusion Hybrid. Pois bem, depois de um ano no mercado, apenas 175 exemplares foram vendidos por um preço sugerido de R$ 133.900, 54% maior que o do Fusion 2.5 normal. Como já dissemos aqui, por mais econômico que ele seja, essa diferença só se pagará em décadas de uso. Claro que não é esse o foco do modelo, mas como mudar a opinião dos consumidores se o carro híbrido é ainda tão caro?
Nos Estados Unidos, onde há um consenso de que esses carros precisam de alguns incentivos, o Fusion Hybrid sai por cerca de R$ 49 mil e não é à toa que vendeu 10 mil unidades em 2011. Exceto por isso, ter um Fusion híbrido é um prazer para o bolso. Quando avaliamos o modelo, rodamos demais e o tanque mal se mexeu, coisa que nem mesmo os populares flex andam fazendo ultimamente.
Sem nenhum incentivo do governo, até que vendeu bem. Do jeito que está, daqui a pouco um litro de etanol vai custar mais do que um litro de gasolina. Só na República do Carnaval mesmo.
no Brasil ainda prevalece poluicao, pois incentivo governo para carros ecologicos nao existe!!! Prova disto eh o preco do litro alcool!! Q vergonha!!! Nao sei qual vantagem existe nos carros FLEX atualmente, ou seja, soh pra montadoras subirem seus precos, como por ex a KIA com a SPORTAGE FLEX e outras!!
Só vai vender se o preço se equiparar à versão convencional (com incentivos, claro)… Pegando este mesmo exemplo do Fusion, quem tem 134 mil pra comprar um carro e gosta do Fusion, pega um divertido V6 AWD com teto-solar por 94 mil e usa os outros 40 mil que sobraram pra babar o tanque com gasolina até enjoar e vender o carro, e é capaz de ainda sobrar $$…
Naqueles programas de parceria, que a Ford tem, um Fusion Hybrid sai por 107 mil.. dai eh de se pensar com carinho rs…
O governo não tem quer dar incentivos não, as fábricas é que têm que produzir com preço acessível. Na base do incentivo tudo fica fácil.
Ah, quem se importa! O governo vai arrecadar mais com os tributos do carro mais caro, as montadoras vão ganhar mais mandando pra cá motores obsoletos do primeiro mundo, o brasileiro vai continuar levando o carro no mecânico do bairro que é mais barato e não está preparado para mexer num carro híbrido. Então, tudo como d'antes no quartel de abrantes.
Quem sabe daqui a uns 50 anos, quando estiverem lançando o carro movido a hidrogênio lá fora, eles não se preocupem em "incentivar" o uso dos híbridos. Lógico, pra transferir os estoques pra cá…
Ricardo Meier, não existe produto ecológico caro – para fazer a diferença, precisa ser mais barato, ou no mínimo pelo mesmo preço. Porque o dinheiro está muito ligado à geração de energia convencional, mesmo você comprando um produto que se mantém com menos gasto.
Não existe ecologia cara, mas no Brasil, aonde tudo é surreal, ecologia virou sinônimo de exploração. Do papel reciclado ao carro.
@Rodrigo, veículos a hidrogênio já existem para vender nas lojas na Europa e América do Norte, é uma realidade hoje.
@Daniel Flavio, os modelos flex ainda sofrem com o desempenho – o que seria ideal é modelos híbridos a etanol com motor de combustão interna de alta compressão, mais eficiente.
@Brasileiro com vergonha na cara:
Concordo com vc, mas tem outra sacanagem a caminho: a geração de energia hidrelétrica é barata, mas não sai de graça. Em 2015 vence o acordo para o pagamento das usinas já construídas no Brasil, as quais a gente já pagou 2x na tarifa de energia. O governo quer prorrogar a cobrança por mais 15 anos. Só pode ser piada!